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Atriz reflete sobre opressão, liberdade e desafios da vida pessoal nesta fase da carreira
Gabriela Duarte está vivendo um momento de muitas estreias. Aos 51 anos, a atriz vai lançar em breve sua biografia, prevista para o fim de setembro, além de estar se jogando no teatro com seu primeiro monólogo, “O papel de parede amarelo e eu”, que chegou ao Rio na semana passada, após uma elogiada temporada em São Paulo. O espetáculo conta a história de uma mulher que, confinada num quarto pelo marido médico, desenvolve uma obsessão pelo papel de parede.
— O texto foi escrito no século 19 por uma mulher, mas ainda tem uma força incrível. Avançamos, mas temos muito a conquistar. Além disso, a peça fala sobre identidade, um tema que me interessa muito. A personagem está enclausurada, oprimida. E a opressão contra as mulheres não é só física, pode aparecer de diversas formas. Toda mulher já sentiu medo ou vulnerabilidade. Talvez isso seja algo que precisemos repensar. Ser mulher não pode representar perigo, não importa o que usamos, onde estamos, se bebemos ou não. Temos direito de ir e vir — frisa.
Novidades marcam também a vida pessoal da atriz. Ela está namorando, há dois anos, o empresário Fernando Frewka. E engatou a relação após o fim do casamento de 20 anos com o fotógrafo Jairo Goldfluss, com quem teve Manuela, de 19 anos, e Frederico, de 14.
— Depois de 20 anos de casamento, hoje tenho um namorado, uma pessoa que reencontrei após muitos anos. Tem sido um momento interessante, leve, gostoso, prazeroso. Divido as coisas boas: viajo, convivo, tenho alguém com quem jantar, bater papo… — conta ela, que se dá muito bem com o pai de seus filhos: — Tenho orgulho da minha história com meu ex e tenho certeza de que ele também. A gente tem uma relação ótima, só nos separamos fisicamente, como marido e mulher, mas não como pessoas.
Outra “estreia” que ela encara nesta fase da vida é a menopausa. A atriz não nega que a fase traz desafios, mas valoriza a experiência.
— Eu não sabia direito o que era, não conversava sobre isso com minha mãe — assume a filha de Regina Duarte, entregando: — Não é um período fácil, mas é rico. Estou encarando com consciência. Percebo que não tenho mais aquela facilidade de ter um corpo que eu olhava e falava: “Nossa, tá ótimo!”. Mas faço o que é possível, musculação, pilates e tô feliz. Tenho orgulho de chegar até aqui com saúde, entusiasmo e fazendo coisas novas.
O livro sobre sua vida ainda não tem nome definitivo, mas é escrito junto com a jornalista Brunna Condini, numa parceria que já dura três anos.
— Sempre fui discreta na vida pessoal, mas acho que tenho muita coisa para compartilhar. Foi um processo que me deu orgulho. Quando você coloca sua vida numa linha do tempo, vai vendo como fez coisas que nem lembrava! É legal reviver isso, mas também é duro. Quando comecei a escrevê-lo, até parei de fazer terapia (risos). Quando estava acabando, voltei. Sempre fiz a minha vida inteirinha. Não dá para ser atriz sem fazer.
Por ter crescido sendo filha de Regina Duarte, a atriz sabe muito bem como é a cobrança, mas diz que aprendeu a transformar essa pressão em crescimento pessoal:
— Sempre achei difícil separar a Gabriela física da jurídica, desde criança. Mas a gente precisa entender qual lado quer ver disso: o ruim, da cobrança que eu sabia que viria ao seguir a mesma profissão que ela, ou o bom, que te faz melhorar, crescer e conquistar coisas que são suas. Hoje sou muito grata porque acho que isso me ajudou a ser melhor como ser humano.
A artista vive a fase de ver os filhos escolherem os caminhos que querem seguir.
— Por saber as dificuldades e as delícias de ser filha de quem sou, sempre quis deixá-los livres. Acredito que Manuela não está querendo ser atriz, não. Sinto que ela deseja inaugurar um caminho novo, tem mais a ver com marketing. Ela é uma boa comunicadora. A única coisa que eu quero é que eles sejam felizes e saudáveis.
Apesar de estar feliz com a atual fase agitada da vida, Gabriela assume que também sente falta de ficar mais só de vez em quando.
— Sou aquela que gosta de sair andando, entrando num lugar e em outro, sentar para tomar um café. Ir ao cinema sozinha. Gosto da solitude. Estou com saudade de mim mesma (risos).
BS20250814080242.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2025/08/gabriela-duarte-se-divide-entre-peca-livro-menopausa-e-novo-amor-e-diz-tenho-orgulho-de-chegar-ate-aqui.ghtml
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