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ECONOMIA

Galípolo deve se encontrar com presidente de comissão responsável por sabatina, em ‘beija-mão’ no Senado

3 de setembro, 2024 / Por: Agência O Globo

Governo espera que análise ocorra na próxima semana

Galípolo deve se encontrar com presidente de comissão responsável por sabatina, em ‘beija-mão’ no Senado
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do Banco Central — Foto: Frame Emar Nobre/Canal Gov

Indicado pelo presidente Lula pra a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo iniciou nesta segunda-feira o “beija-mão” no Senado em busca de apoio antes da sua sabatina, que o governo espera que ocorra na próxima semana. O nome precisa ser aprovado pelo Senado para cargos como esse.

O escolhido segue com conversas com senadores nesta terça-feira. Ele deve ter conversas com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e o líder do PSD, Otto Alencar (BA).

A sabatina ocorre na CAE. E ele precisa ter o nome aprovado, em seguida, pelo plenário.

Nesta segunda, Galípolo passou por gabinetes como dos senadores Teresa Leitão (PT) e de Oriovisto Guimarães (Podemos), que é da oposição.

A expectativa do governo é que Galípolo não tenha dificuldade na aprovação, já que passou por sabatina para assumir como diretor de Política Monetária do BC.

O calendário do governo prevê que a sabatina de Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos ocorra já na terça-feira da semana que vem, dia 10 de setembro. O governo também quer que a aprovação pelo plenário ocorra no mesmo dia.

O indicação de Galípolo já era esperada em razão da sua proximidade com a equipe econômica. Poucos meses após ter assumido como secretário-executivo do Ministério da Fazenda do terceiro mandato do governo Lula, Galípolo deixou o cargo para integrar a diretoria do Banco Central, por indicação da Fazenda.

Ele havia assumido o posto de número 2 de Haddad depois de integrar a equipe de transição e ser peça importante na campanha de Lula.

Galípolo acumula experiências no setor público e privado, sendo reconhecido por ser uma das figuras chaves para intermediar a relação entre a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva com atores do mercado financeiro, nas eleições de 2022.

O diretor atuou de 2017 a 2021 como presidente do Banco Fator. É formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo, instituição na qual também foi professor nos cursos de graduação, de 2006 a 2012. Além disso, lecionou no MBA de PPPs e Concessões da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).


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