CULTURA
Galpão do Riso leva cultura, educação e desenvolvimento para mais de 2 mil pessoas em Samambaia
25 de novembro, 2024 / Por: RedaçãoNo ano em que completou 21 anos de resistência cultural, o Galpão do Riso apresentou projetos que movimentaram a economia do DF, impulsionando a arte e a educação da região
Em 2024, no seu 21º aniversário, o Espaço Galpão do Riso realizou atividades culturais que impactaram diretamente mais de 2.215 pessoas, entre crianças, educadores e artistas. Ao longo do ano, o local manteve seu compromisso com a educação e a arte, oferecendo gratuitamente uma série de ações artísticas e pedagógicas nas comunidades de Samambaia e Taguatinga, com destaque para a inclusão social, a formação artística e o fortalecimento da cena circense local.
Através do Projeto Artístico-Pedagógico da Funarte, a comunidade de Samambaia teve acesso a oficinas formativas de circo, canto coral e compostagem orgânica, além de 16 sessões de espetáculos com mediação pedagógica. Todas as sessões contaram com interpretação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), e duas delas também tiveram audiodescrição.
Essas ações, desenvolvidas especialmente para crianças e adolescentes, tiveram como objetivo promover a integração de saberes e a vivência artística, com um olhar inclusivo e acessível para todos os públicos.
O Galpão do Riso levou suas atividades a 13 escolas públicas, abrangendo alunos do Ensino Infantil ao Ensino Fundamental I.
Promovendo a formação de milhares de crianças, o Galpão do Riso contribuiu para a geração de empregos e o fortalecimento da economia criativa do Distrito Federal. Foram contratados diretamente 40 profissionais, entre artistas, educadores e técnicos de produção cultural. Entre os 21 artistas que participaram das atividades, 14 se apresentaram nos espetáculos, levando o circo, o teatro e a música para as escolas e para a cidade satélite.
O projeto também deu oportunidade a cinco arte-educadores e 12 técnicos de produção cultural, profissionais que contribuíram ativamente para o sucesso das ações pedagógicas e culturais realizadas. O espaço, que tem sido um ponto de resistência da cultura popular, é mantido com o apoio do Programa Funarte de Ações Continuadas – Espaços Artísticos, com a parceria da Administração Regional de Samambaia e da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo a ecopedagoga,Sabrina Falcão, os pojetos do Galpão do Riso têm se mostrado uma ferramenta poderosa para sensibilizar e capacitar as novas gerações a respeito da importância da sustentabilidade.
“Trabalhar com educação ambiental junto aos estudantes da EC 403, em parceria com o Galpão do Riso, tem sido uma grande satisfação. Há mais de 12 anos me dedico a esse tema com as escolas do Distrito Federal. Uma das bases da sustentabilidade é justamente elaborar ações junto à própria comunidade. Para mim, é uma honra exercer esse papel com as crianças do meu entorno. Como moradora da quadra, considero fundamental refletirmos sobre como nossa presença e nossas ações podem impactar positivamente o ambiente onde vivemos. Cada criança daqui pode se enxergar como agente transformador por meio dessa experiência”, explica.
Entre as oficinas realizadas, destacam-se as de técnicas circenses, que proporcionaram às crianças da Escola Classe 403 de Samambaia a possibilidade de explorar novas linguagens, e a oficina de ecopedagogia e compostagem, que incentivou práticas sustentáveis entre os jovens.
Para a atriz e idealizadora do projeto, Paula Sallas, o apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal foi fundamental para a continuidade as ações do Galpão
“As nossas ações vão muito além da formação artística, promovemos também a cidadania e a inclusão. Ao completar 21 anos, o Galpão do Riso reafirma seu compromisso com a educação, a arte e a transformação social. Por meio de suas atividades, nosso espaço se consolida como um lugar de resistência artística, onde a arte é utilizada como ferramenta de transformação social e valorização da diversidade cultural”, comemora!
O trabalho desenvolvido ao longo desses anos, no local, tem contribuído para a formação de novas gerações de artistas e cidadãos mais críticos, criativos e conscientes de seu papel na sociedade.