
Manutenção na rede interrompe fornecimento de água em três regiões do DF nesta terça (17)
Serviços têm como objetivo melhorar o sistema de abastecimento nessas regiões; suspensão está prevista para começar às 8h30
Equipes de vigilância ambiental seguem em campo e reforçam a importância da prevenção dentro das residências; capital registrou quedas de até 97% nos casos da doença em relação ao ano passado
Com a chegada da seca, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas. As atividades de vistoria em residências e estabelecimentos seguem durante o período de estiagem para eliminar criadouros, orientar moradores e reduzir os riscos de proliferação do transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A ação de vigilância ambiental ocorre o ano todo, com equipes visitando casas e comércios nas regiões administrativas. Nesta semana, os servidores do Núcleo Sul da Vigilância Ambiental estiveram na Quadra 12 do Cruzeiro Velho — uma das áreas priorizadas após a técnica de armadilhas indicar a circulação do vetor.
“Aqui, no Cruzeiro, temos armadilhas por toda a cidade. Quando elas indicam alerta, com coloração amarela ou laranja, intensificamos as visitas nas residências. A gente tenta vistoriar de manhã ou à tarde; e, mesmo se não estiver ninguém em casa, é feita uma nova tentativa no final de semana”, esclarece a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul da Secretaria de Saúde, Sandra Silva.
A região do Núcleo Sul inclui Lago Sul, Asa Sul, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro. As ações são diárias, e cada servidor pode fazer até 20 visitas por dia. Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 80% dos focos do mosquito da dengue estão dentro das residências, o que reforça o papel da população na prevenção.
“É muito importante ter essa vistoria. Eu já tive dengue, me machucou muito. Sempre que as agentes vêm aqui, eu deixo entrar, sim”, relata o aposentado Raimundo Pereira de Souza, 84 anos. “Eu evito deixar água acumulada e fico de olho nas minhas plantas”, garante.
Durante a visita dos agentes, os moradores são orientados a verificar vasos, calhas, caixas-d’água, tonéis e outros recipientes que possam acumular água. Mesmo no período de estiagem, a água da chuva que permanece nesses locais — ou até mesmo o uso doméstico descuidado — pode servir de criadouro para o mosquito.
A população também pode contribuir denunciando locais com descarte irregular ou acúmulo de lixo pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria do Distrito Federal.
Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do GDF, instituída pela Portaria nº 11, de 22 de janeiro, está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da dengue em todo o território do DF. Entre janeiro e maio deste ano, a capital federal registrou reduções significativas que chegaram a cerca de 97% nos casos prováveis da doença, em comparação ao mesmo período de 2024.
A queda está registrada no Portal de Informações da Saúde do DF, que aponta a diminuição nos primeiros meses de 2025 em comparação com os do ano passado. Entre janeiro e maio de 2024, foram registrados 266.346 casos prováveis de dengue, ao passo que em 2025, até o momento, foram 6.930 casos.
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