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Há 26 anos, na madrugada do dia 20 de abril de 1997, o indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos foi cruelmente assassinado em Brasília. A praça, próxima de onde o cacique foi queimado vivo, recebeu o nome dele na manhã desta quarta (19) – data em que também é celebrado o Dia dos Povos Indígenas. …
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Há 26 anos, na madrugada do dia 20 de abril de 1997, o indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos foi cruelmente assassinado em Brasília. A praça, próxima de onde o cacique foi queimado vivo, recebeu o nome dele na manhã desta quarta (19) – data em que também é celebrado o Dia dos Povos Indígenas.
O administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, foi um dos responsáveis por organizar o evento e citou a Lei nº 3.309, de 19 de janeiro de 2004, que trouxe a mudança de nome da praça, entre as quadras 703 e 704 Sul. “O Governo do Distrito Federal, juntamente com a administração, teve essa iniciativa de cumprir essa lei de 2004 em homenagem ao indígena Galdino”, declarou. “Foi algo brutal que ocorreu naquela data. Hoje, é uma homenagem justa que nós estamos fazendo a ele.”
A secretária-executiva de Políticas Públicas da Secretaria de Governo (Segov), Meire Mota, também ressaltou a importância do evento: “Representa uma iniciativa muito importante para valorizar as comunidades indígenas, integrá-las ao patrimônio cultural de Brasília e reverenciar as suas memórias.”
Turymatã Pataxó, 37 anos, é indígena da aldeia Mãe Barra Velha, a mais antiga do povo Pataxó, no sul da Bahia. Diretor da União Nacional Indígena (UNI), ele veio com sua família, representando a etnia. Após citar o Artigo 231 da Constituição, que fala sobre o reconhecimento dos povos indígenas e demarcação de terras, Turymatã comentou sobre o momento da reinauguração.
“Me chamava atenção ser ‘Praça do Compromisso’”, diz. “A gente tinha que ter um compromisso com relação à morte do nosso parente, que morreu aqui, naquele ponto de ônibus ali à nossa frente, e acabou caindo aqui onde tem esse monumento. Era um monumento que estava um pouco esquecido, e hoje o GDF restaurou, colocou a praça com o nome do índio Galdino Pataxó e isso é muito importante. Mas é também um momento de muita reflexão, dor e sofrimento. É uma data para reivindicar os nossos direitos e continuar a luta pela questão territorial. Meu povo é um povo de muita luta e resistência. Galdino vive e resiste.”
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