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Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Parlamentar teve pedido de cassação aprovado na semana passada pelo Conselho de Ética da Casa
Em greve de fome há cinco dias, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) tem recebido visitas diárias de médicos, ministros de estado e aliados próximos. Acampado no Anexo 2 da Câmara, o parlamentar segue em protesto contra o voto da Comissão de Ética, na última quarta-feira, pela cassação de seu mandato. Segundo interlocutores, a intenção dele é permanecer no local até que o caso seja analisado no plenário da Casa.
Com a ajuda de sua mulher, a também deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), ele tem recebido mudas de roupas diariamente. O parlamentar tem tomado banho e escovado os dentes nos banheiros destinados aos funcionários da Câmara e dormido em um colchão com uma coberta. Glauber também tem recebido vistas de médicos voluntários, que o têm examinado periodicamente, e ingerido apenas água, isotônicos e soro.
O deputado recebeu neste final de semana a visita de auxiliares do presidente Lula. No sábado, foram até o local a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, Sidônio Palmeira, chefe da Secretaria de Comunicação, e Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara. Já no domingo, foi a vez dos ministros Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência, e Cida Gonçalves, da pasta das Mulheres.
Na última quinta-feira, também o visitaram representantes evangélicos e religiosos de matriz africana, que celebraram um culto ecumênico contra a cassação de seu mandato. O filho dele com Sâmia, Hugo, de três anos, tem feito visitas ao pai.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou na semana passada, por 13 votos a 5, o parecer pela cassação do deputado por quebra de decoro parlamentar. Glauber chutou um militante do MBL (Movimento Brasil Livre), em abril de 2024, em meio a uma discussão.
O pedido de cassação segue agora para avaliação do plenário da Casa e depende que o presidente da Casa, Hugo Motta (PSB-PB), decida pautar o assunto na Casa.
O parlamentar, por sua vez, disse que utilizará todos os recursos disponíveis para questionar o processo, seja por vias legislativas ou judicialmente. O deputado pode recorrer para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) também analise o parecer, antes de ir a plenário. Se a cassação for aprovada, ele poderá ficar oito anos inelegível.
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