Para muitos, o Dia Mundial do Coquetel é uma oportunidade de apreciar os sabores e a criatividade dos bartenders e mixologistas, como o drink Aperol Spiritz, elaborado à base de Prosecco, laranja e água com gás
O Dia Mundial do Coquetel é comemorado em 13 de maio, a próxima terça-feira, marcando a data em que o jornal “The Balance and Columbian Repository” publicou, em 1806, a primeira definição impressa do termo “cocktail”. A celebração é um reconhecimento global à arte da coquetelaria e a data serve como um lembrete para os amantes de bebidas misturadas.
Para muitos, o Dia Mundial do Coquetel é uma oportunidade de apreciar os sabores e a criatividade dos bartenders e mixologistas, que constantemente inovam e criam novas bebidas. A data também é um incentivo para explorar os bares e restaurantes que oferecem uma ampla variedade de coquetéis, desde os clássicos até as criações autorais.
Seja para brindar com amigos e familiares, para saborear uma bebida especial ou uma receita inusitada em um ambiente sofisticado, ou para aprender mais sobre a história e a evolução da coquetelaria, o Dia Mundial do Coquetel é uma data que merece ser celebrada com muitos brindes.
Anualmente, a revista Drinks International faz a lista dos 50 coquetéis mais pedidos em 100 bares do mundo. Entre os mais queridos, todos clássicos, alguns existem há mais de cem anos e não há muita expectativa de que a preferência por eles mude. Um exemplo é o Aperol Spritz (foto).
FAÇA EM CASA
Negroni
A alquimia italiana de três partes iguais de gim, vermute e Campari continua em alta no mundo inteiro
INGREDIENTES • 30 ml de gim • 30 ml de vermute tinto doce • 30 ml de Campari (ou bitter vermelho similar)
Guarnição • Zest largo de laranja-bahia
modo de prepro 1| Coloque todos os ingredientes no copo de mistura com gelo e mexa, com ajuda da colher de bar, até esfriar.
2| Coe para um copo baixo com gelo grande (cúbico ou esférico).
3| Torça a casca de laranja-bahia sobre o drinque, para que ela libere seus óleos e aromas. Decore o coquetel com ela.
O melhor vinho do Brasil
O rótulo BARON Adolfo Lona Assemblage 2020, lançado em 2023 pelo enólogo argentino Adolfo Lona, radicado no Brasil desde 1973 e que recria o emblemático Barão De Lantier, produzido por ele em 1991 e até hoje considerado o melhor vinho brasileiro de todos os tempos, acaba de receber 95 pontos na Grande Prova de Vinhos do Brasil 2025!
Desta vez, o BARON Adolfo Lona Assemblage 2020 foi eleito o “Melhor Vinho do Brasil” e também conquistou o título de “Melhor do Estado do Rio Grande do Sul” e a medalha de “Duplo Ouro”. Foi elaborado com uvas plantadas na vinícola Batalha, em Candiota (Campanha Gaúcha). Um vinho produzido com Cabernet Sauvignon (51%), Merlot (34%) e Tannat (15%), com teor alcoólico de 13,9% por litro.
As uvas foram colhidas no fim da tarde e mantidas à noite em refrigeração. Fermentação e a maturação foram longas. Repousou por dois invernos e o Tannat ficou um ano em carvalho francês de segundo uso. É um tinto complexo, com muito corpo. Deve ser servido a entre 16 e 18 graus e combina com risoto ou massas, com ganso ou pato, Filé Mignon, queijos Serra do Salitre e Parmigiano Reggiano, Paleta de cordeiro assada, Pappardele.
Esse belo vinho repete a consagração de 2024, quando venceu a eleição do Guia Descorchados como “Melhor Vinho Tinto Brasileiro”. O rótulo BARON Adolfo Lona Assemblage 2020, lançado em 2023 pelo enólogo argentino Adolfo Lona, radicado no Brasil desde 1973 e que recria o emblemático Barão De Lantier, produzido por ele em 1991 e até hoje considerado o melhor vinho brasileiro de todos os tempos, acaba de receber 95 pontos na Grande Prova de Vinhos do Brasil 2025!
Desta vez, o BARON Adolfo Lona Assemblage 2020 foi eleito o “Melhor Vinho do Brasil” e também conquistou o título de “Melhor do Estado do Rio Grande do Sul” e a medalha de “Duplo Ouro”.
O BARON Adolfo Lona Assemblage 2020 foi elaborado com uvas plantadas na vinícola Batalha, na cidade de Candiota, na Campanha Gaúcha. Estamos falando de um vinho produzido a partir de Cabernet Sauvignon (51%), Merlot (34%) e Tannat (15%), com teor alcoólico de 13,9% por litro. Foram produzidas apenas 5.700 garrafas, com guarda indeterminada.
As uvas foram colhidas no fim da tarde e mantidas à noite em refrigeração. Depois foram esmagadas no início da manhã e levadas imediatamente para tanques de inox. A fermentação e a maturação foram longas, a uma temperatura máxima de 24ºC. O vinho ficou repousando por dois invernos e a bebida de Tannat estagiou em carvalho francês de segundo uso por um ano.
BARON Adolfo Lona Assemblage 2020 é um tinto complexo, com muito corpo. Deve ser servido a uma temperatura entre 16 e 18 graus e combina com risoto ou massas com ganso ou pato, Filé Mignon, queijos Serra do Salitre e Parmigiano Reggiano, Paleta de cordeiro assada, Pappardele Alla Lepre, Parrillada, Pato assado, Peito de galinha d’angola, Perna de cabrito, Pernil assado ao forno e Pernil de javali adulto assado.
Em 2023 foram completados 50 anos que o enólogo Adolfo Lona deixou a Argentina e veio para o Brasil iniciar um projeto de produção de vinhos e espumantes para a divisão De Lantier da Martini & Rossi. Em 1985 Adolfo iniciou a produção de um vinho tinto de guarda, no estilo dos grandes vinhos do Médoc, na região de Bordeaux, utilizando as cepas típicas dessa região: Cabernet Sauvignon e Merlot. Recebeu o nome de Baron de Lantier Millesime e foi produzido até 2002, tendo sido um grande sucesso. Para celebrar seus 50 anos no País, Lona decidiu reeditar este vinho, em uma única produção, agora com o nome Baron Adolfo Lona. É uma assemblage composta por Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat, da safra 2020, considerada excepcional para uvas tintas, devido às moderadas chuvas que caíram na Campanha Gaúcha no verão. Já a escolha das variedades resultou da ideia de que a Cabernet Sauvignon deveria predominar, a Merlot contribuir para atingir uma complexidade elegante e a Tannat dar o toque final, agregando acidez e estrutura. Este é um vinho que necessariamente deve acompanhar pratos fortes, podendo ser desfrutado agora, mas também pelos próximos trinta anos. Quem o descreveu perfeitamente foi o lendário sommelier italiano Danio Braga: “Apresenta uma bela cor vermelho rubi intensa, unha levemente violácea demonstrando sua juventude. Aromas intensos de ótima persistência, com claras notas de frutas vermelhas, ameixa fresca, cassis, groselha, framboesa e morango. Fino e intenso no seu desempenho. Um olfato limpo e convidativo.”
Santo Católico tem sincretismo com orixá Ogum, do Candomblé, e a mesma receita tradicional
A comida de Ogum (ou São Jorge!), na tradição das religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda, é geralmente a feijoada, feita com feijão preto. No entanto, outros pratos como farofa de feijão-fradinho e inhame assado com azeite de dendê também podem ser oferecidos.
PRATOS TÍPICOS PARA OGUM
Feijoada: É o prato mais tradicional, feito com feijão preto, carnes de porco, carnes defumadas, linguiça e outros ingredientes.
Farofa de feijão-fradinho: Prato simples, que representa fartura e é feito com feijão-fradinho cozido e refogado.
Inhame assado com azeite de dendê: O inhame é uma raiz que representa a força e a fertilidade, e o azeite de dendê é um ingrediente sagrado nas religiões afro-brasileiras.
Bebidas: Cerveja e azeite de dendê são comuns nas oferendas a Ogum.
Objeto: Espadas de São Jorge, que são símbolos de Ogum, podem ser colocadas no altar ou no local da oferenda.
FAÇA EM CASA
Feijoada simples
(serve 8 pessoas)
INGREDIENTES
1 kg de feijão preto
Água o quanto baste
2 línguas defumadas ou salgadas
1 kg de carne seca
1/2 kg de costelinha de porco salgada
1/2 kg de lombo de porco salgado
1/2 kg de lingüiça calabresa defumada
2 paios
1/4 kg de toucinho defumado
2 pés de porco salgados
1 rabo de porco salgado
2 orelhas de porco salgadas
3 cebolas cortadas em cubos
3 dentes de alho picados
4 folhas de louro
Pimenta malagueta amassada (opcional)
1/2 xícara de óleo ou banha de porco.
Modo de prepraro (tempo: 2 horas)
Escolha o feijão e deixe de molho por 12 horas;
Lave bem as carnes salgadas, corte em pedaços e deixe de molho em água por 12 horas, trocando a água pelo menos duas vezes;
Coloque o feijão para cozinhar em bastante água com as folhas de louro.
Em uma panela à parte, cozinhe por ½ hora as carnes salgadas, escorra a água e reserve.
Quando o feijão estiver começando a amolecer, coloque as carnes, a lingüiça e o paio e deixe ferver em fogo brando até estar tudo bem cozido (leva algum tempo: de 2 a 3 horas).
Esquente o óleo ou banha de porco e refogue os temperos.
Coloque uma concha do feijão, amasse bem e deixe ferver despeje na feijoada e deixe ferver por mais 30 minutos.
Sirva bem quente acompanhado de couve picada fina e refogada, farinha de mandioca crua, gomos de laranja e uma cerveja bem gelada.
Menor produção de vinhos em 64 anos
A produção global de vinho caiu em 2024 para seu nível mais baixo em mais de 60 anos devido a condições climáticas extremas, segundo dados do setor. Foram produzidos 225,8 milhões de hectolitros, uma queda de 4,8% em relação ao ano anterior, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).
Um hectolitro corresponde a aproximadamente 133 garrafas de vinho. Além das mudanças climáticas, a situação econômica e a queda da demanda tiveram um impacto negativo na produção de vinho. A indústria do vinho também teme que seus produtos sejam envolvidos no conflito tarifário desencadeado por Donald Trump. Os EUAsão os maiores importadores de vinho em valor, com 6,3 bilhões de euros (R$ 41,9 bilhões) em 2024. Em seguida vem o Reino Unido, com 4,6 bilhões de euros, e Alemanha (2,5 bi de euros).
Na União Europeia, a produção de vinho foi de 138,3 milhões de hectolitros no ano passado, 3,5% a menos do que em 2023. Na Alemanha – o quarto produtor europeu – a produção caiu 9,8%, para 7,8 milhões de hectolitros.
O consumo global de vinho em 2024 foi estimado em 214,2 milhões de hectolitros, uma queda de 3,3% em relação ao ano anterior e o menor volume desde 1961, segundo a OIV. A Itália, maior produtora de vinho do mundo, registrou um aumento na produção de 44,1 milhões de hectolitros, mas ainda ficou 6% abaixo da média de cinco anos.
Galinha à cabidela ou ao molho pardo tem origem em Portugal
Galinha à Cabidela, o prato preferido de JK
Durante a construção de Brasília, entre 1956-1961, ele não dispensava uma galinha ao molho pardo
Esse é um prato típico de Minas Gerais, um clássico que tem tudo a ver com a nossa cidade, pois era o prato preferido do fundador, o ex-presidente Juscelino Kubitschek. A galinha ao molho pardo e muitos dos pratos típicos e regionais brasileiros ou tem origem na África ou em Portugal ou na população indígena. Os pratos caldalosos e com aves são, geralmente, portugueses. Mas muitos sofreram adaptações dos africanos.
O professor e historiador José Newton de Moraes (UFF-RJ e UFMG-BH) ressalta que JK, durante a construção de Brasília, entre 1956-1961, não dispensava uma galinha ao molho pardo com arroz, angu, couve e, todas as vezes que visitava a sua cidade natal, Diamantina, encomendava de véspera um empadão feito por dona Angelina Tatu – um delicioso empadão com recheio de macarrão, milho-verde, palmito, galinha e linguiça picadas. Para a sobremesa, JK preferia a baba de moça. Esse doce tem origem francesa e portuguesa e se assemelha ao Creme Brulè. Hoje típico da culinária mineira é feito com gemas de ovos, leite de coco e calda de açúcar fervidos até se tornarem um creme consistente. Na época do Império, era um dos mais tradicionais e requintados doces servidos no Brasil.
A galinha é do norte da África, da Guiné, onde era cozida no caldo do próprio sangue. Essa é a origem da galinha ao molho pardo. Mas ela tomou conta de Portugal, com receita vinda de Angola, onde o nome é galinha à cabidela e é conhecida assim principalmente no Nordeste. O termo cabidela significa miúdos de frango, que eram cozidos no sangue da ave.
Mas revendo um dos maiores filmes já produzidos aqui no Brasil, ainda na década de 70 do século passado, descobri que a galinha ao molho pardo tem outra forte ligação com Brasília. Além de ter sido um dos pratos prediletos do nosso fundador, foi na região de Diamantina, onde ele nasceu, que ela se tornou popular. Em “Xica da Silva”, do diretor Cacá Diegues, com Zezé Mota, Walmor Chagas e José Vilker (foto), num belo recorte da exploração de pedras precisosas, ouro e diamantes no planalto mineiro (que vai de Cordisburgo, terra de Guimarães Rosa, a Diamantina, terra de JK), esse prato é pano de fundo para uma vingancinha da “rainha do Tejuco”.
Numa determinada passagem do filme, Xica da Silva prepara um banquete para o Conde de Valadares, o “governador Valadares” que deu nome à cidade do leste mineiro. Neste banquete, o único prato que não estava “envenenado” com pimenta era a galinha ao molho pardo.
Segundo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, a galinha ao molho pardo ou cabidela era feita originalmente com miúdos e extremidades da ave (asas e pés), que em Portugal eles chamavam de “cabos”. Mas outros estudos apontam a origem do prato para os países árabes, onde o nome cabidela viria de um dos ingredientes da receita, o fígado (que em árabe se diz “kabed”). Como os árabes dominaram a Península Ibérica por 800 anos, eu não estranharia se a origem for mesmo de lá.
Em Portugal, além de galinha, que é a mais utilizada, a cabidela se faz também com outras aves como ganso, marreco, pato, peru. Mas a receita é sempre a mesma, usa-se no molho o sangue da ave, tirado no momento do abate; misturado com um pouco de vinagre, para não coagular. Quando criança, eu vi muito a minha avó Lalina fazendo isso, matando a galinha e tirando o sangue pelo pescoço, lá em Tocantins, na Zona da Mata de Minas Gerais.
Faça em casa
Galinha À Cabidela – (serve 8 pessoas)
Ingredientes
1 galinha (2 kg)
1 xícara de sangue da galinha batido com vinagre (1 colher de sopa)
1 colher de sopa de vinagre
500 ml de água fervendo
3 tomates bem vermelhos sem pele e picados
1 cebola grande picada
500g de batatas cozidas
1 pimentão picado
1 colher de chá de colorau
1 colher de chá de cominho
Coentro
Sal a gosto
Modo de preparo
Limpe bem a galinha e corte em partes, separando asas, pés, coxas, sobrecoxas, peitos, etc. Tempere deixando o pimentão para o final. Refogue tudo. Espere formar um caldo encorpado. Agora acrescente a água fervendo. Cozinhe por 25 minutos. Separe a galinha do caldo e reserve.
Acrescente o sangue ao caldo (você pode comprar o saquinho de sangue na feira, não precisa matar a galinha em casa!). Cozinhe o caldo por mais 10 minutos. Volte com a galinha e acrescente as batatas previamente cozidas e o coentro.
A tilápia é a espécie mais encontrada no Mar da Galileia
Peixe dos milagres de Jesus era Tilápia!
Com certeza você já ouviu falar no Milagre dos Peixes, quando Jesus promoveu um grande banquete oferecendo peixe e pão para 5 mil pessoas, às margens do Mar da Galileia. Pois bem, hoje, esse peixe é chamado de “peixe-de-São Pedro”, “St. Peter” (como denominaram os norte-americanos) ou simplesmente Tilápia. O peixe passou a ser conhecido assim por causa da passagem bíblica descrita em Mateus 17:27. A pedido de Jesus, Pedro foi pescar um peixe que estaria com uma moeda na boca. Essa moeda pagaria o imposto cobrado aos estrangeiros, em Cafarnaum, no caso, o próprio Cristo. O nome do peixe? Tilápia!
A tilápia é abundante até hoje no Mar da Galiléia. Aqui no Brasil é cultivada a partir das matrizes do Rio Nilo e tailandesa. Muita gente come tilápia sem saber, porque entre os mais de 100 tipos deste peixe, tem um muito comum, avermelhado, que é chamado de Saint Peter ou Saint Pierre, exatamente por causa dessa passagem bíblica. Isso é uma tentativa de vincular essa tilápia com a verdadeira tilápia da Galileia, que é o Peixe-de-São Pedro. Lembrando aqui que o Mar da Galileia é um grande lago de água doce. O mar que banha Israel é o Mediterrâneo.
A tilápia é a espécie mais encontrada no Mar da Galileia. Hoje, em Israel, ela também é chamada de “peixe-maravilha“. Na Bíblia, Mateus (14:15-21) também fala que no milagre da multiplicação havia cinco mil pessoas, cinco pães e dois peixes. Muito provavelmente eram duas tilápias, que naquela época eram muito mais abundantes que hoje. Quando você estuda o Jesus histórico, não a religião, você entra num universo diferente da simples citação bíblica. Quando se pesquisa a culinária de época, se descobre também vínculos muito fortes com os nossos hábitos.
Pamonha, um clássico da nossa culinária, já era habitual entre os indígenas
Confira o que os índios comiam nos tempos do Descobrimento
Cerca de 3 milhões de índios habitavam o Brasil quando Pedro Álvares Cabral aportou suas 19 naus em Santa Cruz de Cabrália, ao lado de Porto Seguro, no dia 22 de abril de 1500. Os nativos nos deram um delicioso legado que perdura até hoje. Muitos dos pratos elaborados nas aldeias de todo o país e que são comuns nas mesas dos brasileiros, já existiam naquela época. Posteriormente, ou foram adaptados ou aprimorados pelos portugueses e africanos trazidos para cá como escravos. Os clássicos são: Pamonha, Beiju, Paçoca de Banana-da-Terra, Canjica, Tapioca e Bolo e Broa de Milho.
Desde os primórdios, a culinária indígena faz parte da cozinha brasileira e muitos de seus quitutes foram levados para Portugal já na viagem de volta da expedição de Cabral. Os índios já usavam ingredientes como frutas, peixes, mandioca, pimenta e milho, retirados da natureza através de atividades de caça e coleta. As receitas indígenas brasileiras criaram um padrão cultural importante (e que deve ser respeitado). Desde o tempero, carregado com todos os tipos de pimenta e sal, até a maneira de assar o peixe – em folhas de bananeira.
A primeira receita indígena, e por consequência, brasileira escrita e documentada, foi bolo com frutos do mar que hoje é conhecida como “Torta Capixaba”. A descrição está na Carta que Pero Vaz de Caminha escreveu a D. Manoel (rei de Portugal), informando o que encontrou por aqui.
Edição comemorativa é um exemplar da uva Tempranillo, variedade de origem da Península Ibérica que se adaptou ao território do DF
O vinho brasiliense já tem seu próprio terroir. Esse gostinho do Cerrado poderá ser sentido no rótulo comemorativo dos 65 anos da capital federal a ser lançado pela Vinícola Brasília, iniciativa composta por 10 produtores da região do PAD/DF que integra a Rota das Uvas criada pelA Secretaria de Turismo (Setur), para desenvolver o enoturismo da cidade.
“A criação desse cc de Brasília reforça a identidade do enoturismo da nossa capital e valoriza as riquezas do Cerrado”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O enoturismo tem se consolidado como uma experiência diferenciada para os visitantes, agregando ainda mais valor à nossa oferta turística. Iniciativas como essa da Vinícola Brasília promovem não só o turismo, mas também a cultura e a gastronomia local”, completa.
A edição comemorativa é um tempranillo, variedade de origem da Península Ibérica que se adaptou ao território do DF. Parte do vinho amadureceu em barricas de carvalho francesas e americanas. Foram produzidas três mil garrafas de 750ml e 65 de 1,5l, a partir de três safras 2020, 2022 e 2024.
Colecionável, o rótulo da garrafa foi inspirado em um quadro criado pelo artista brasiliense Daniel Jacaré. A obra, que também ficará exposta na sede da vinícola, destaca elementos da paisagem e da identidade de Brasília. A arte representa os principais monumentos da cidade, como a Torre de TV, a Catedral Metropolitana de Brasília e o Memorial JK, além dos Candangos, estátua marcante localizada na Praça dos Três Poderes.
“Nosso desejo é que este rótulo seja mais do que um vinho – um presente que celebra este momento especial e uma experiência única para quem aprecia a bebida e tem Brasília no coração. Foram meses de trabalho para criar um vinho que traduzisse a história de Brasília. O tempranillo foi escolhido para essa edição especial por sua boa adaptação ao Cerrado”, explica o diretor comercial da Vinícola Brasília, Artur Farias.
Casa de Chá tem novo cardápio para a Páscoa
Nova queridinha dos brasilienses, a Casa de Chá, localizada na Praça dos Três Poderes, tem novidades no cardápio em sua primeira Páscoa após a reabertura. O menu especial, disponível desde o último sábado (5), tem pratos feitos com ingredientes tradicionais da época.
Para a entrada, as novidades são o ceviche e o bolinho de pescada amarela. Como prato principal, quem chega é o bacalhau confit com molho provençal e legumes assados. Já a sobremesa traz o queridinho da Páscoa: o chocolate. Os clientes poderão se deliciar com uma harmonia de chocolate LaBarr, com mousse, tuile, terra e bolo esponja de chocolate.
“Esse cardápio especial de Páscoa representa não apenas a excelência gastronômica que buscamos oferecer, mas também o talento e a dedicação dos nossos alunos, que aplicam na prática o conhecimento adquirido em sala de aula. Esta é uma oportunidade para o público vivenciar uma experiência única, com pratos que combinam técnica, sabor e criatividade”, destacou o diretor-regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), Vitor Corrêa.
O cardápio de Páscoa ficará disponível por tempo limitado. O menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa sai por R$ 119,90. É possível conferir todas as opções disponíveis no site. Além da Páscoa, a Casa de Chá também se preparou para celebrar os 65 anos de Brasília. Os clientes poderão harmonizar os pratos escolhidos com rótulos da Vinícola Brasília, com destaque para o tempranillo criado em homenagem ao aniversário da capital federal.
“Incluir os vinhos da Vinícola Brasília no cardápio de Páscoa reforça o compromisso em valorizar os produtos locais. Ao agregar bebidas produzidas na cidade, proporcionamos ao turista uma experiência gastronômica ainda mais autêntica, conectando sabores à identidade de Brasília, e os moradores e visitantes criam uma união ainda mais forte com a cidade”, enfatizou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.
Instalada no coração da Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá foi reaberta em julho do ano passado, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Turismo e o Senac-DF. O local funciona como um café-escola, onde alunos de cursos do Senac aplicam seus conhecimentos. Em pouquíssimo tempo, o espaço conquistou brasilienses e turistas: ao longo desses nove meses.
Confira o rótulo da família de Cabral
Ao encerrar suas atividades marítimas, Pedro Álvares Cabral resolveu se mudar para a província portuguesa de Estremadura, na fronteira com a Espanha. Ali, em 1503, o descobridor iniciou sua plantação de vinhas.
Neste mesmo local, hoje se encontra a Quinta do Rocio, responsável pela produção de um dos mais representativos vinhos portugueses. Já foi inclusive considerado como “um clássico jovem que traz consigo séculos de tradição.”
Um desses vinhos, e bastante premiado, é o Quintas do Rocio (rocio significa orvalho!), feito pelo produtor e enólogo José Neiva Correia, da DFJ Vinhos. À venda no Brasil, esse blend é elaborado a partir das uvas Grenache, Shiraz, Merlot e Touriga Nacional, apresenta 13% de graduação alcoólica e deve ser servido a uma temperatura de 16º.
Apresenta coloração granada atijolado, com notas de vegetal seco, frutos vermelhos maduros em compota, baunilha, pimenta preta, noz moscada e alcaçuz. Na boca, é aveludado e revela um sutil toque apimentado com leve toque agridoce. Os taninos são firmes e afinados, de final longo e elegante. Por aqui, pela internet, é possível achar esse vinho na faixa de R$ 138. A safra 2007 é sua maior expressão.
ALIMENTOS da estação devem ser usados para fortalecer o organismo. São vários os pratos característicos dessa época do ano. Outono (20/3 a 21/6) é uma estação propícia para quem gosta de comer bem e quer emagrecer, abusando dos condimentos. Os dias estão ficando mais frios, as noites mais ainda e essa é uma das melhores épocas para perder calorias e, ao mesmo tempo, consumir alimentos que melhoram nossa saúde. Porque quando faz frio, o organismo aumenta o metabolismo do corpo para que a temperatura interna se eleve. Então, as calorias são queimadas com maior rapidez. Por isso é uma época boa para comer receitas quentes e condimentadas, mas sempre usando alimentos frescos e da estação.
Como tempero, acho que o açafrão é o que tem a melhor característica de outono. O açafrão é refrescante, mineral porque é rico em manganês, floral, porque vem de uma flor, a Estigma, e muito saboroso. Ele tem um toque de especiaria, que ajuda a esquentar o corpo. E um clássico da cozinha italiana é exatamente esse risoto amarelo, elaborado com caldo de frango.
Então, o açafrão seria como o tempero de outono. E outono é tempo de grãos como arroz, milho, lentilhas. Arroz com açafrão fica uma delícia, é a base da paella espanhola também. Nessa época começa a temporada de fondues, caldos, risotos… Você pode fazer risoto usando açafrão e grãos, como lentilha e arroz. É tempo de sopas com legumes, batatas e carnes. Como o metabolismo fica mais acelerado nesse período, esta é a época de se aproveitar os carboidratos naturais, que são os grãos e os legumes.
É tempo de saladas condimentadas, com pimentas e muitas folhas (rúcula, alface americana, escarolas, agrião), tomates, tomate-cereja, pepino, cenoura, beterraba, palmitos, cogumelos. E elas podem ser completadas por peito de peru, frutos do mar, queijos magros e muita fruta. As bebidas são os chás aromáticos, porque a bebida quente favorece a queima de calorias nesta época. Os sucos devem ser os das frutas da estação: melancia, melão e goiaba. Os vinhos, brancos e rosés e os espumantes, porque são frutados, refrescantes e aromáticos, são ideais para acompanhar as carnes magras e as saladas. À noite, vá nos vinhos tintos, principalmente se a opção forem carnes vermelhas grelhadas e os caldos.
FAÇA EM CASA
Risoto de açafrão
(serve 2 pessoas)
INGREDIENTES paravinha-d’alhos
• 1 xícara (chá) de arroz para risoto • 6 pistilos de açafrão • ¼ de cebola picada fino • 3 colheres (sopa) de manteiga • ½ xícara (chá) de vinho branco seco • 3 xícaras (chá) de caldo de frango caseiro • 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado na hora • pimenta-do-reino moída na hora a gosto • folhas de endro (dill) a gosto
Modo de preparo
1| Coloque o caldo de frango numa panela e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e acrescente os pistilos de açafrão – a ideia é fazer uma infusão dando sabor e cor ao caldo. Abaixe o fogo e mantenha o caldo aquecido durante o preparo do risoto.
2| Leve uma panela média com 2 colheres (sopa) de manteiga ao fogo médio. Quando derreter, coloque a cebola picada, tempere com uma pitada de sal e refogue por 2 minutos até murchar.
3| Adicione o arroz, tempere com sal e misture bem por 1 minuto Regue com o vinho e mexa até secar.
4| Acrescente 1 xícara (chá) do caldo de frango com açafrão ao arroz e misture bem. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até secar. Tempere com sal – lembre-se que o caldo caseiro não leva sal. Repita o procedimento, adicionando o caldo, de concha em concha, mexendo, até o risoto ficar no ponto – o grão deve estar cozido mas ainda durinho no centro (al dente).
5| Atenção: na última adição de caldo, mexa e desligue o fogo. Não deixe secar completamente, o risoto deve ficar bem úmido. Desligue o fogo, acrescente 1 colher (sopa) de manteiga, o queijo ralado e misture bem. Verifique o sabor e, se precisar, acerte o sal. Sirva a seguir com folhas de endro a gosto. Fica uma delícia com uma colherada de iogurte cremoso.
Quando não havia no cardápio do restaurante, líder da Legião Urbana pedia para a mãe fazer
Renato Manfredini Júnior, O Renato Russo da Legião Urbana, adorava comer Coq au Vin, o famoso prato francês conhecido aqui como “frango ao molho de vinho”. Quando não pedia isso em restaurantes, pedia para a sua mãe, Dona Carminha, fazer em casa.
Nesta quinta-feira dia 27 de março, Renato, que nasceu no Rio de Janeiro mas é a maior expressão da música e do rock brasiliense e que colocou Brasília no Mapa Cultural do Brasil nos anos 1980, completaria 65 anos. Por causa disso, resolvi publicar uma receita de sua comida preferida aqui na coluna.
O Coq au Vin é uma receita emblemática da região da Borgonha, onde é feito com vinho tinto. Então a melhor harmonização para esse prato é um legítimo vinho francês da Borgonha, que é feito com a uva Pinot Noir. Todo Borgonha é Pinot Noir! O mais correto é você usar na preparação do prato, no caso do frango ao vinho, o mesmo vinho que você vai beber.
Mas os bons vinhos da Borgonha são caríssimos, os médios são caros e os populares, que também são bons, custam um pouco menos. Eu acho que dá para a usar um Pinot Noir brasileiro, seja da Campanha Gaúcha ou do Sul de Minas Gerais.
Outra opção são os Pinot Noir de altitude do Chile. Mas se você estiver com escassez financeira, opte por um Merlot brasileiro. Aí você usa esse mesmo rótulo para fazer o prato. E uma regrinha básica que deve ser seguida à risca é: jamais use um vinho ruim para cozinhar.
FAÇA EM CASA
Coq au Vin
(serve 3 pessoas)
INGREDIENTES paravinha-d’alhos • 5 coxas de frango • 1 cebola média cortada em rodelas finas • 1 cenoura média ralada • 3 dentes de alho cortados em pedaços grandes • 2 pimentas • 1 colher rasa de sobremesa de sal • 400ml de vinho tinto seco
INGREDIENTES para para cozimento • Coxas de frango já marinadas, conforme passos anteriores • 50g de bacon • 20g de manteiga • 20ml de óleo • Louro a gosto • Alecrim a gosto • 1 colher de sopa rasa de farinha de trigo • Vinha d´alhos • Vegetais da vinha-d´alhos
modo de prepro • Na panela coloque a cebola, o alho, a cenoura e as pimentas. Adicione o vinho tinto. Deixe ferver e conte cinco minutos. Desligue o fogo. Separe o líquido dos sólidos com uma peneira. Utilize o líquido para banhar as coxas e deixá-las de molho, pelo menos 12 horas. • Deixei de molho do sábado para o domingo. Reserve os vegetais, não os descartes. Depois de 12 horas de molho, retire as coxas do molho e seque-as uma a uma com papel toalha. Reserve as coxas e a vinha-d’alhos. • Coloque o óleo e a manteiga numa panela grande. Quando a manteiga derreter, coloque o bacon para fritar. Separe o bacon frito e reserve. Mantenha a gordura que ficou na panela e frite as coxas de frango por 10 minutos, virando de vez em quando. Depois de fritas as coxas, reserve-as. • Despreze um pouco de gordura que ficou na panela. Deixe aproximadamente uns 30 ml. Junte os vegetais da vinha-d’alhos. Isso vai fazer com que se desprenda o queimado do fundo da panela. Serve para melhorar o aroma da preparação. • Deixe fritar uns 3 minutos e então adicione uma colher de sopa rasa de farinha de trigo. Continue mexendo. Depois disso, adicione a vinha-d’alhos. Adicione 500 ml de água ou caldo de galinha. Quando ferver, coloque as coxas fritas, uma a uma. Adicione as folhas de louro e o alecrim. • Deixe-as por uns 5 minutos e depois retire. Deixe o molho cozinhar por 45 a 60 minutos. Corrija o sal. Enquanto o molho não está pronto, prepare as amêndoas para guarnição. • Coloque no forno para torrar um pouquinho. Quando o molho estiver quase secando, desligue o fogo. Está pronto. Sirva acompanhado de purê de batatas e vegetais.
Confira que vinho beber no outono
O segredo para escolher um bom vinho no outono é o equilíbrio. Como a estação é um “meio-termo” entre o calor intenso do verão e o frio do inverno, as bebidas que melhor funcionam nesse período são aquelas de intensidade moderada. Ou seja, vinhos que não são nem muito leves, nem muito pesados. O ideal é apostar em rótulos com aromas medianos, corpo equilibrado, acidez controlada e teor alcoólico moderado. Isso contribui para uma experiência mais confortável, sem exageros.
No outono, o vinho precisa fazer sentido para a temperatura externa. Um vinho muito leve pode não entregar a sensação de aconchego que buscamos nessa época, enquanto um vinho muito encorpado pode ser excessivo.
Escolha vinhos de corpo médio e isso vale tanto para os tintos como para os brancos, rosés e espumantes. Assim, os vinhos ideais são os espumantes champenoise, brancos com passagem por madeira, rosés escuros e tintos de Malbec, Merlot, Sangiovese e Marselan.
A temperatura de servir também faz diferença. Os vinhos brancos de médio corpo, por exemplo, ganham vida quando servidos um pouco menos gelados, por volta de 12 °C. Assim, evitam aquela sensação gélida que não combina com o clima mais ameno. Já os tintos de médio corpo, com taninos macios e teor alcoólico médio, ficam perfeitos entre 15 °C e 18 °C, garantindo uma textura agradável e sem excessos.
ORIGINÁRIA da República Tcheca, ela é lançada como excelente e inusitado vinho branco que permite acompanhar da moqueca capixaba ao frango indiano
A acidez desse vinho pede harmonizações com embutidos elaborados a partir de carne suína, culinária asiática, especialmente a tailandesa, frutos do mar e pratos agridoces.
Já está à venda em Brasília o inusitado vinho branco elaborado com a uva tcheca Palava. A versão que experimentei é brasileira, produzida no Rio Grande do Sul, pela Cooperativa Vinícola Garibaldi, da cidade de mesmo nome. A uva Palava surgiu na década de 50. É uma fruta híbrida, a partir do cruzamento de Müller Thurgaut e Gewurztraminer.
O resultado são aromas florais e que se aproximam com toques de maçã verde, pêssego, nectarina e sem a gasolina da Gewürztraminer tradicional. Mas com uma peculiaridade no nariz: o aroma de tutti-fruti, que não se sente na boca. No palato, ela surge elegante e revela um cítrico refrescante. A acidez, aquela sensação de salivação que pede comida, sugere o acompanhemento de embutidos elaborados a partir de carne suína, culinária asiática, especialmente a tailandesa, frutos do mar e pratos agridoces como Carpaccio de salmão, Lombo com abacaxi, Geleia agridoce de maçã com dedo-de-moça, frango ao curry com geleia de manga. Minha aposta é uma harmonização diferenciada com moquecas e peixadas com ou sem dendê e outras picantes comidas baianas!
Experimentei o vinho de Garibaldi VG Palava e posso afirmar que é a maior inovação da vitivinicultura brasileira recente. É uma bebida com perfil aromático rico e paladar equilibrado entre frescor e intensidade, de final marcante. O enólogo Ricardo Morari, responsável pela elaboração do Garibaldi VG Palava, explica que a fermentação ocorre em tanques de inox com controle de temperatura e uso de leveduras selecionadas, garantindo a preservação das características aromáticas da uva. Isso resulta naqueles aromas, principalmente de pêssego e nectarina que falei no início.
A uva Palava é uma aposta da Garibaldi, que está desenvolvendo a fruta em seu campo experimental. Até então inédita no Brasil, a Palava chega como alternativa para promover aromas e sabores diferentes da tradicional produção de uvas brancas por aqui. E com uma forte presença de rosas, como lembra o enólogo.
Saindo pela linha Premium da Garibaldi, o VG Palava tem boa acidez e, consequentemente, um bom frescor, o que é fundamental para os vinhos brancos. Além disso, seu retro gosto é intenso, sendo que os mesmos aromas que sentimos no nariz se manifestam em boca após a degustação, e com boa persistência. Essa uva é uma mais de 60 variedades que a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem cultivando a partir de testes de resistência, em vinhedos experimentais, com o objetivo de identificar as mais adaptáveis ao terroir serrano do RS.
Nessa linha, assim como ocorreu com o espumante de Viognier em 2023, que venceu concursos na França e na Hungria, a Palava é um bom resultado de pesquisa da Garibaldi. Sua guarda é de 3 anos e a aposta da vinícola é produzir um vinho de grande potencial. O Palava deve ser servido a uma temperatura entre 8 e 10 graus (uma hora na porta da geladeira!) ou então, 30 minutos no congelador, permitidos por sua graduação alcoólica de 12,5% GL.
EXPORTAÇÃO de vinhos italianos bate recorde
As exportações de vinhos da Itália cresceram 5,5% em 2024 e atingiram o valor recorde de 8,1 bilhões de euros, o equivalente a R$ 50,6 bilhões. O resultado foi anunciado pelo ministro das Políticas Agrícolas e da Soberania Alimentar, Francesco Lollobrigida, confirmando um ano histórico para um dos pilares do “made in Italy” no mundo.
“Em 2014, as exportações do nosso setor vitivinícola alcançaram a cifra recorde de 8,1 bilhões de euros, com um incremento de 5,5% em relação a 2023. É um resultado extraordinário que demonstra a força, a qualidade e a competitividade do vinho italiano”, celebrou Lollobrigida no Facebook.
“Defender e valorizar nossas excelências significa proteger a identidade e a riqueza da Itália. O vinho italiano não é apenas um produto; é tradição, cultura e trabalho. Um pilar da economia nacional, e continuaremos trabalhando para que cresça cada vez mais em nível global”, salientou.
A trajetória de alta, no entanto, está ameaçada pela guerra comercial deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que cogita impor uma tarifa de 200% contra vinhos produzidos na União Europeia.
Ao todo, o setor agroalimentar italiano exportou 69,1 bilhões de euros (R$ 432 bilhões) em 2024, valor também recorde, segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat). Dentro desse montante, os vinhos representam a principal força, seguidos por frutas e vegetais frescos (6,5 bilhões de euros).
Cuidado, vinho RESERVADO não é sinônimo de qualidade
CRIADA no Chile para enganar o consumidor brasileiro e vender gato por lebre, a expressão “Reservado” não quer dizer nada. Apenas induz à compra de um produto inferior
Você sabe o que é um vinho reserva ou vinho reservado? Muitas vezes nos deparemos com essas expressões nos rótulos das garrafas e acabamos em dúvida sobre o que isso realmente significa. E a diferença é grande, tanto no bolso quanto no paladar. A expressão “reserva” surgiu no Velho Mundo, com produtores mais cuidadosos, principalmente na Espanha e na Itália (riserva!). Reserva para o vinho significa uma bebida mais trabalhada, mais complexa e que tenha estagiado em madeira no seu processo de amadurecimento e ainda permanecido guardado em garrafa antes de ser posto à venda.
Mas cada país e ou região tem suas próprias regras para definir “reserva” e reservado”. Os italianos classificam como “riserva” o vinho que amadurece pelo menos três anos antes de ser comercializado. Os vinhos do Piemonte, no entanto, chegam a cinco anos, 36 meses em barris de carvalho. Já os chiantis ficam o mínimo de 27 meses em contato com madeira. Isso significa que o vinho faz seu estágio em barris de carvalho e depois descansa na garrafa até começar a ser vendido. Então, um riserva piemontês safra 2022 só chegará ao mercado em 2027, enquanto um Chianti do mesmo ano já está à venda.
Já os espanhóis definem bem essa regra. O vinho na Espanha, para ganhar a classificação de reserva precisa ficar pelo menos um ano em barris de madeira e pelo menos dois anos guardado em garrafa na adega da vinícola, antes de ser vendido ao consumidor final. O vinho com menos de um ano em barris de carvalho, na Espanha, é chamado de crianza. Já os “Gran Reserva” descansam no mínimo 5 anos, sendo 2 em madeira.
Os franceses e portugueses não obedecem a uma legislação específica para classificar vinhos reserva. Na França, esses vinhos mais trabalhados são denominados de “Cuvée” e “Reserve” para apresentar uma bebida superior ou um lote especial daquele vinho. Em Portugal, quando os produtores estampam as expressões “Reserva” ou “Reserva Especial” nos rótulos de seus vinhos é porque se trata de uma bebida diferenciada.
O QUE É “RESERVADO”, ENTÃO?
A expressão “reservado” é utilizada mais no Cone Sul, principalmente no Chile e na Argentina e não quer dizer qualidade. Ao contrário, quer dizer que aquele é o vinho mais modesto da vinícola. Nos dois países não existe uma legislação rigorosa para classificar vinhos e aí os produtores tem liberdade para definir sua produção. Por isso, a expressão “reservado”, no rótulo de um vinho argentino ou chileno, quer dizer, geralmente, exatamente o contrário do que parece. Ela foi criada no Chile para enganar o consumidor brasileiro e vender gato por lebre, a expressão “Reservado” não quer dizer nada. Apenas induz à compra de um produto inferior.
Essa foi uma forma encontrada para atrair principalmente o consumidor brasileiro, maior mercado do vinho dos dois países. Ela refere-se aos vinhos de entrada das vinícolas, que são mais frutados, sem passagem por madeira, sem complexidade para garantir uma guarda além de quatro anos e, normalmente, são produzidos em grande escala. São feitos para o consumo imediato e representam um padrão igual para todas as safras, pois mantém um equilíbrio similar em toda a produção, de ano para ano.
A ordem correta para o Cone Sul, para apontar a qualidade do vinho é: Reservado, Varietal, Reserva, Reserva Especial, Gran Reserva, Edição Limitada, etc. Mas argentinos e chilenos também produzem os chamados reservas. São vinhos elaborados com mais cuidado, desde a seleção das uvas até o processo de vinificação. Em sua grande maioria (mas existem exceções) para ter essa classificação, na Argentina e no Chile, o vinho passa por barricas de carvalho. Porém, isto não é uma regra. Assim, os produtores destes países têm a liberdade de vender um vinho mais frutado, sem madeira, mas com qualidade superior, chamando-o de “reserva”, mesmo que a bebida não tenha estagiado em madeira.
COLHEITA na Serra Gaúcha destaca Merlot e Trebbiano
A colheita da safra de 2025 se mostra promissora para a viticultura da Serra Gaúcha, com um volume de produção dentro das expectativas e qualidade excepcional das uvas. Enólogos e dirigentes das principais vinícolas da região destacam os fatores que contribuíram para esse desempenho e projetam um futuro de investimentos e inovação no setor.
Para Daniel Dalla Valle, enólogo e diretor industrial do Grupo Famiglia Valduga, a safra de 2025 superou ligeiramente as expectativas definidas durante a poda seca do inverno de 2024. As condições climáticas foram determinantes para esse resultado, com chuvas moderadas e temperaturas bem distribuídas entre o dia e a noite, garantindo uma maturação uniforme das uvas. “A aceleração da maturação exigiu agilidade das equipes para colher as uvas no ponto ideal, evitando perdas na qualidade”, destaca.
Na Cooperativa Vinícola Aurora, o cenário também é positivo. O presidente Renê Tonello considera a safra de 2025 um momento de recuperação para o setor, após a quebra de 28,6% registrada no ano anterior. “Neste ano, devemos concluir a colheita dentro dos parâmetros médios da cooperativa, atingindo aproximadamente 73 milhões de quilos de uvas”, afirma.
Já na Cooperativa Vinícola Garibaldi, o enólogo Ricardo Morari observa que o volume colhido se aproxima dos níveis de 2022, ficando em torno de 28 milhões de quilos. O desempenho contrasta com o da safra anterior, marcada por uma queda de 35%.
Provei com exclusividade em Brasília, na semana passada, o vinho Brujaría Premium Malbec Roble, produzido pelo ex-meio campista argentino Juan Verón, em sua vinícola situada em Mendoza.
É um vinho excelente para acompanhar carnes como picanha, maminha, cordeiro, pernil suíno, linguiças fortes e pratos com molhos fortes e picantes.
Atualmente, Verón é presidente do Estudiantes e é conhecido na Argentina como La Brujita (“A Bruxinha”). O apelido é o diminutivo da alcunha de seu pai, o ex-jogador Juan Ramón Verón, conhecido como La Bruja (“A Bruxa”). Jogador de passes precisos e de enorme visão de jogo, é considerado um dos maiores nomes da posição do futebol argentino.
O Brujaría Premium Malbec Roble é um tinto robusto, de cor intensa, com ótima acidez e taninos naturais fortes. Esse Malbec é extremamente frutado, com morangos, cerejas e framboesa preenchendo tanto aroma quanto paladar. É um vinho excelente para acompanhar carnes como picanha, maminha, cordeiro, pernil suíno, linguiças fortes e pratos com molhos fortes e picantes, com aquela pimentinha peculiar da uva Malbec de altitude no final de boca.
Em Brasília, esse vinho será comercializado no atacado e varejo pela Adega Almeida. O preço ainda está sendo estudado para que haja uma boa circulação do Brujaría Premium Malbec Roble na capital, tanto para consumidores diretor como para restaurantes. A previsão inicial é o mês de abril. Para quem não é conhecedor de vinhos, vale sempre explicar algumas nomenclaturas. Aqui, no caso do Brujaría Malbec, é necessário identificar a classificação “Roble”.
Considera-se um vinho “Roble” argentino aquele vinho tinto seco, de corpo médio, com fortes impressões de frutas escuras no nariz e palato. O Malbec argentino se tornou favorito no mundo devido às características que o clima de elevada altitude dos plantios em Mendonza e as características do solo daquela região transmitem à uva.
FAÇA EM CASA
foto: REPRODUÇÃO
Galinha Cabidela
INGREDIENTES (10 porções)
• 1 copo americano de sangue de galinha fresco • 1 galinha inteira mais ou menos 2kg • 1 cebola média inteira • 3 dentes de alho • 1 maço de cheiro verde • 1 colher de sopa de colorau sem sal • Sal a gosto • 2 xícaras (chá) de água • 1 colher de sopa de maisena • 1 colher de sopa de óleo • 1/2 pimentão • 1/2 tomate
Modo de preparo (1 hora)
• Corte a galinha em pedaços. Retire a pele da galinha, colocar na panela, dar uma fervida e escorrer a água. Tempere com todos os ingredientes exceto o sangue. Coloque na panela em fogo médio por 30 minutos. Depois de 30 minutos, peneire o sangue e colocar 1 colher de sopa de maizena, misturar e colocar na panela. Mexa bem e deixe cozinhar por mais 5 minutos, depois sirva e bom apetite!
Vindima 2025 surpreende os gaúchos
Depois de uma quebra de safra de mais de 30% na colheita da uva em 2024 e das perdas e dos impactos gerados em razão dos deslizamentos e das enchentes, o setor vitivinícola no Rio Grande do Sul está entusiasmado com a vindima 2025. O clima, a partir de julho do ano passado, foi muito favorável para que a videira conseguisse repousar, brotar e ter um desenvolvimento satisfatório, colaborando para a obtenção de uvas que estão apresentando uma qualidade surpreendente, proporcionando colheitas sensacionais.
O trabalho de milhares de famílias segue até março, mas as castas precoces, especialmente as brancas e tintas viníferas utilizadas na elaboração de espumantes e vinhos brancos, apresentaram ótima qualidade e sanidade, com equilibrada relação de açúcar e acidez, aspecto fundamental na produção de espumantes, na qual o Brasil tem se destacado cada vez mais mundialmente pela excelência técnica. Neste primeiro mês de vindima, a categoria das uvas americanas, também muito importante na elaboração do suco de uva, também se destacou, criando um clima de comemoração entre os agricultores.
Na Nova Aliança Vinícola Cooperativa, em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, nossa estrutura durante a safra reúne diretamente mais de 1.500 pessoas em 20 municípios do Rio Grande do Sul, numa megaoperação que estima colher 40 milhões de quilos de uvas. São mais de 600 famílias. (Da Revista Exame).
O Festival ‘APPetitoso’ chegou ao Conjunto Nacional, trazendo ofertas imperdíveis para quem ama uma boa experiência gastronômica!
Filé de tilápia grelhado com gergelim e legumes, do Peixe na Rede – Fotos: Divulgação
Até o dia 28 de fevereiro, diversos restaurantes e quiosques do shopping estarão oferecendo descontos especiais e promoções no estilo “compre e ganhe”, para você aproveitar ao máximo. Para participar, é muito simples: baixe o app do Conjunto Nacional, ative os cupons disponíveis e resgate as ofertas diretamente nos restaurantes participantes. Entre as promoções, você encontrará desde sobremesas irresistíveis até pratos completos com preços exclusivos. O destaque fica por conta da variedade de opções que o consumidor tem acesso. Ao todo, 14 restaurantes participam da ação, onde é possível encontrar, por exemplo, casquinha nos sabores açaí, cupuaçu ou mista, de R$ 4,99 por R$ 2,99 no Açaí Official; combo de bolo do dia + um capuccino italiano, de R$ 22,00 por R$ 17,50, no Armando Café; combo de chocolate quente + seis pães de queijo, de R$ 37,90 por R$ 29,90, na Chocolates Lugano; e o prato de filé de tilápia grelhado com gergelim, de R$ 44,50 por R$ 38,90, no Peixe na Rede. No Parmê Cozinha Afetiva, todos os pratos com frango estão com 15% de desconto. Já no Hot Dog Club, na compra de um Hot Dog + bebida, o cliente ganha um brownie. WPara participar, basta fazer download do app do shopping, disponível para IOS e Android, e ficar de olho nos descontos disponíveis no destaque da página principal. Aí é só apresentar o cupom (limite de um por CPF por dia) no restaurante escolhido e aproveitar a oferta.
FAÇA EM CASA
Receita de Mariscada simples e rápida
INGREDIENTES (4 porções)
– 5 ou 6 camarões secos inteiros com casca e cabeça – camarão cinza descascado – 10 camarões frescos graúdos sem casca – 400 g de lula em rodelas – 300 g de polvo cortado em pedaços de 2 cm – açafrão – 2 colheres (chá) de açafrão – 1 colher de chá de pimenta chili em pó (opcional) – 1 colher de chá de pápicra picante – cebola – 1 cebola pequena picada – tomate – 1 tomate picado – alho – 2 dente de alho picado – 4 rodelas de 1/2 cm de espessura de pimentão verde, 4 do amarelo e 4 do vermelho – Sal e pimenta do reino a gosto – Brócolis e couve-flor (opcionais)
MODO DE PREPARO (45min)
Lavar o camarão seco em água corrente 2 vezes. Depois ferver em um pouco de água, separar o camarão e reservar a água.
Em uma vasilha, misturar o camarão seco, o camarão fresco, a lula, o polvo, o açafrão, a pimenta chili, a pápicra, um pouco de azeite, sal e pimenta a gosto, e deixar marinando por no mínimo 30 minutos na geladeira.
Para cozinhar, refogue a cebola, tomate, alho em óleo ou azeite por 5 minutos. Acrescente as rodelas de pimentão e cozinhe por 3 minutos.
Acrescente a marinada e mexa bem para misturar com o refogado. Quando começar a ferver, deixe cozinhar na panela, tampada, por 5 minutos (não pode passar disso senão fica borrachudo), mexendo de vez em quando. Caso necessário, ainda dentro dos 5 minutos, acrescente um pouco da água reservada (de preferência, já pré-aquecida no miroondas).
Servir com arroz branco.
Domno e Ponto Nero somam 21 prêmios
A importadora Domno Wines e a vinícola Ponto Nero receberam recentemente reconhecimento no Guia Descorchados 2025, um dos mais prestigiados do setor de vinhos na América Latina. Juntas, as empresas do Grupo Famiglia Valduga somaram 21 rótulos premiados, destacando a excelência na produção de vinhos e espumantes, tanto nacionais quanto internacionais, no mercado global. As premiações, que contemplaram os melhores rótulos em diversas categorias, são um reflexo do compromisso de ambas com a qualidade e inovação. Entre os destaques a Domno Wines se sobressaiu com os vinhos Trapi del Bueno Hand Made Sauvignon Blanc, Ruca Malen – Capítulo Tres – Malbec de Ânforas – Tinto, e Argento – Single Block Organic Malbec – Tinto, que receberam pontuações de 95, 94 e 96 pontos, respectivamente. O Trapi del Bueno, por exemplo, foi eleito o Melhor Sauvignon Blanc e liderou o ranking dos Melhores Sul do Chile. Já a Ponto Nero se destacou com os espumantes Ponto Nero Nature, Ponto Nero Celebration Moscatel Rosé, Ponto Nero Cult Brut e Ponto Nero Cult Brut Rosé, todos avaliados com pelo menos 90 pontos. Entre eles, o Ponto Nero Cult Nature recebeu 91 pontos e foi reconhecido como um dos melhores espumantes na categoria Melhores Espumantes Charmat, enquanto o Ponto Nero Celebration Moscatel Rosé, com 90 pontos, se destacou como o Melhor Espumante Moscatel. Eduardo Valduga, enólogo e persona do Grupo Famiglia Valduga, celebra as altas pontuações recebidas pelas duas marcas: “as excelentes avaliações do Guia Descorchados confirmam a excelência da Ponto Nero na produção de espumantes”, afirma.
Restaurante Cantón abre nova unidade, desta vez no DF Plaza Shopping, em Águas Claras
Espaço é descolado e oferece comida tradicional dos Andes com sofisticação – fotos: divulgação
Quando os imigrantes chineses chegaram ao Peru no século 21 trouxeram mais do que suas bagagens: carregavam consigo uma rica tradição culinária que encontrou um terreno fértil nos sabores e ingredientes andinos. O resultado dessa união é a cozinha chifa, que combina elementos da culinária chinesa e peruana, criando um universo de pratos marcados pela ousadia e sofisticação.
Agora, essa história ganha um novo capítulo no DF Plaza Shopping com a inauguração do Cantón, um restaurante que homenageia essa mistura cultural em cada prato. Localizado no coração de Águas Claras, o Cantón é mais do que um lugar para comer; é uma experiência sensorial que transporta os clientes por meio de receitas que unem tradição e modernidade.
O cardápio do Cantón é um tributo à herança chifa, com pratos que exploram temperos icônicos, como o ají peruano e técnicas tradicionais chinesas, como o wok. Entre os destaques estão o Lomo Saltado Cantón, que combina carne marinada em molho de soja com pimentões e cebolas salteadas; e o Arroz Chaufa Especial, uma releitura do famoso arroz frito com ingredientes únicos.
Cantón é um tributo à herança chifa, com pratos que exploram temperos icônicos, como o ají peruano e o wok chinês
“Nosso objetivo é oferecer mais do que refeições; queremos proporcionar uma verdadeira viagem cultural por meio da gastronomia. O Cantón é um encontro de histórias à mesa, onde cada ingrediente carrega uma herança, e cada prato tem uma narrativa”, destaca Mariane Moura, coordenadora de Marketing do DF Plaza Shopping.
Cardápio é elaborado pelo premiadíssimo cheff peruano Marco Espinoza
A inauguração do Cantón representa também uma aposta na diversidade gastronômica de Brasília, oferecendo aos visitantes do DF Plaza Shopping uma experiência inédita na cidade. “O Cantón celebra a riqueza da multiculturalidade e reflete a essência do nosso shopping, que é ser um ponto de encontro de experiências únicas”, afirma Miguel Magnavita, superintendente do DF Plaza Shopping.
O vinho tinto tem, por mais de 30 anos, dominado o consumo global de vinho. Agora, a preferência do consumidor por tintos parece estar diminuindo, com mais bebedores de vinho optando por comprar vinhos brancos. Em uma rápida olhada, é fácil atribuir a mudança a diferentes preferências geracionais, mas o ressurgimento da preferência por vinho branco no ano passado parece também ser impulsionada pela diversificação da culinária americana e pela crescente popularidade de coquetéis à base de vinho. No ano passado, o vinho branco aumentou sua participação para 50,5% deixando o vinho tinto e o rosé com 43,1% e 6,1%, respectivamente, no mercado norte-americano.
► Vinho como alimento
A Comissão de Assuntos Econômicos deve votar, em 2025, o projeto de lei (PL 3594/2023), que define o vinho como alimento natural. O colegiado deverá promover antes uma audiência pública sobre a proposta, que já foi aprovada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). O relator na CRA, Alan Rick (União-AC) acredita que se a medida for aprovada poderá haver uma redução substancial dos impostos, além de trazer um novo olhar para o setor. Vinho como alimento natural é lei na Europa e nos Estados Unidos.
► Vinhos de Jundiaí premiados
A qualidade dos vinhos de Jundiaí ganhou destaque nacional no 2º Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entre os destaques, a Vinícola Martins levou o Grand Ouro com sua tradicional Jurupinga e Ouro com o Bordô Suave. A Adega Castanho também brilhou, conquistando medalha de prata com o Rosé Suave e o Espumante Niágara. Com isso, Jundiaí reafirma seu lugar no cenário da vitivinicultura brasileira, figurando entre as 66 melhores adegas do país.
Cafeteria em Vicente Pires aposta em receitas exclusivas e experiências únicas para conquistar os clientes
Elyon Braga, combina a paixão pela culinária com técnicas artesanais para criar um menu que valoriza a autenticidade – fotos: divulgação
O proprietário do Evah Café, Elyon Braga, combina a paixão pela culinária com técnicas artesanais para criar um menu que valoriza a autenticidade. Localizado na Rua 12, em Vicente Pires, o estabelecimento tem como destaque o pão brioche, além de molhos, sucos, chás e outros itens preparados internamente, garantindo um sabor diferenciado e exclusivo.
O Evah Café atrai um público diverso, que inclui jovens, famílias e casais, sempre focado na qualidade do atendimento e na experiência gastronômica. “Nosso objetivo é proporcionar a melhor experiência possível, com a qualidade que gostaríamos de receber em qualquer lugar”, afirma o chef.
Apesar do sucesso já conquistado, ele planeja novas iniciativas para ampliar ainda mais a presença do café no mercado. Entre as novidades estão a inclusão de saladas e drinks alcoólicos no cardápio, reforçando o compromisso com a inovação e a evolução contínua do espaço.
Além disso, o Evah Café aposta em canais digitais como Instagram e WhatsApp para interagir com os clientes e divulgar seus produtos, com planos de expandir ainda mais essa presença online. Com dedicação e autenticidade, Elyon Braga transforma sua cafeteria em um local que alia felicidade e boa comida, conquistando reconhecimento como um jovem empreendedor que entrega experiências marcantes.
Jardim botânico
Café du Centre inaugura loja em Brasília
O ano começou com novidades para os brasilienses: a rede de cafeterias Café du Centre aporta em Brasília com sua nova unidade. A marca, originária de Itapema, Santa Catarina, revolucionou o mercado há 10 anos sendo a pioneira na criação de cafés gourmet, e leva para a capital federal o seu menu exclusivo, com produtos best-sellers, como os croissants artesanais e cafés especiais, além das taças de sobremesas desconstruídas, sanduíches, quiches, empanadas e lemonades autorais.
O local, no Shopping Botanic Mall, Loja 15B, Avenida Dom Bosco, na Fazendária, abrindo de terça a domingo (13h às 20h), é todo inspirado nos cafés parisienses, tanto na decoração quanto na gastronomia, em cada detalhe, e no menu ganham destaque clássicos com sabores refinados: o Croissant com creme de pistache, morango e pistache salteados (R$36) e o Croissant de salmão defumado com creme de gorgonzola (R$35). Já na carta de cafés gourmet, vale apostar no Lattle Mel (R$23) – espresso servido com leite, canela, mel e wafle holandês e no Affogato Dans La Tasse (R$28) – que é a combinação de espresso, sorvete de creme e castanha de caju.
Para quem busca opções refrescantes, vale conhecer as opções de lemonades em 4 versões: a Rouge, Jaunet et Rouge, Fraise D’Orange e a Bonne Nuit Limonade. Mais informações pelo instagram @cafeducentrebrasiliadf.
Brasileira faz vinhos na califórnia
Divulgação
Paula Tabalipa (foto) é uma catarinense que teve resultados promissores com seus vinhos na Califórnia. Ela saiu do Brasil ainda adolescente e, após longos anos em outras áreas profissionais, resolveu mudar de rumo ao se deparar com o universo culinário, especificamente o vinícola.
A brasileira, então, estudou culinária e estagiou em restaurantes. Em 2018, teve uma nova ideia e comprou um vinhedo em Santa Ynez, no condado de Santa Bárbara. Com o passar do tempo e aos cuidados minuciosos, as vinhas foram ganhando vida. Desse modo, Paula decidiu fazer daquilo um negócio e rebatizou o vinhedo como Living Life Vineyard.
Ao ver as plantas terem o crescimento esperado e em perfeito estado, ela mergulhou novamente nos estudos, dessa vez em enologia, na Universidade da Califórnia, e se aproximou de Brandon Sparks-Gillis, enólogo da Dragonette Cellars (uma vinícola familiar). Com os conhecimentos em mãos, ou melhor, em mente, em 2022, Paula teve o resultado positivo de sua primeira safra, de sua vinícola Tabalipa Wine Co., com dois Syrahs: um tinto e um rosé.
A previsão é que os vinhos cheguem ao Brasil neste ano. Ao Paladar, ela contou que trouxe para a marca um pouco de brasilidade. “Isso se reflete também na identidade visual. Nosso logo faz uma alusão estilizada da Araucária, conhecida como Pinheiro do Paraná’’.
Restaurante especializado em carne anuncia sua expansão. Inauguração está prevista para o segundo semestre, no Manhattan Shopping.
Projeto é assinado por Ed Lazzeri, também responsável pela matriz. Ssegunda unidade seguirá o mesmo padrão – Foto: divulgação
Ancorado pela experiência dos sócios Rômulo Mendonça (da área de eventos), Valmir Biberg (um dos chefs mais experientes de Brasília, especialista em carne, que, inclusive, inspirou o nome do restaurante) e Genelcir Mocellin (conhecido como Cuco, também da área gastronômica), o restaurante, querido dos brasilienses, é conhecido por seus cortes exclusivos de carne, além de um ambiente encantador, atendimento personalizado e ingredientes de alta qualidade, oferecendo uma experiência única para quem ama sabor e excelência. Atualmente, conta com sua primeira unidade – e matriz – instalada na entrada da Asbac.
“Sempre houve uma demanda por mais unidades em Brasília, especialmente perto das Regiões Administrativas. Temos um público fiel que atravessa a cidade para prestigiar nossos pratos e, agora, estaremos mais próximos”, comenta Berg, chef e sócio da casa.
CONCEITO
Com projeto arquitetônico assinado por Ed Lazzeri, também responsável pela matriz, a segunda unidade seguirá o mesmo padrão. Apesar de estar localizada em um espaço fechado dentro do shopping, o local contará com ambientes amplos, aproveitamento da luz natural e o uso de materiais atemporais e naturais, como barro, tijolo de argila, pedras naturais, ferro e design amadeirado. Ao todo, o espaço terá 650 m², sendo 500 m² de salão e um mezanino de 150 m², com capacidade para no mínimo 400 pessoas.
“A primeira unidade nasceu em um período pós-pandemia, momento em que as pessoas buscavam espaços amplos e arejados. O foco do conceito é esse, junto com a visão da parrila, onde o público pode acompanhar o preparo das carnes. Teremos alguns desafios pelo espaço do shopping, mas utilizaremos os recursos necessários para refrigerar e iluminar o ambiente”, detalhou Ed Lazzeri.
PANIFICAÇÃO
Foto: Divulgação/Instagram
La Boulangerie chega ao Conjunto Nacional
A La Boulangerie, tradicional padaria francesa de Brasília, começa 2025 com novidades. A marca acaba de inaugurar sua mais nova unidade no Shopping Conjunto Nacional, localizada dentro da Livraria Leitura, no 2º piso, próximo à praça de alimentação. O espaço, pensado para oferecer conforto e charme, conta com mesas distribuídas nos dois andares e acomoda até 50 pessoas. “Decidimos abrir essa unidade dentro da livraria para criar um ambiente ainda mais aconchegante, onde as pessoas possam desfrutar do nosso cardápio francês enquanto aproveitam o clima da leitura. É a junção perfeita entre cultura e gastronomia”, destaca o chef boulanger Guillaume Petitgas. Na nova unidade, os clientes podem saborear uma ampla variedade de delícias.
SERVIÇO La Boulangerie – A loja funciona de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h.
CARDÁPIO Clássicos franceses – Croissant, pain au chocolat, tartelette aux fraises, macarons e madeleines; Bebidas – Cafés especiais e chás; Opções salgadas – Pão de queijo, croque monsieur, tartines e muito mais.
► Alma branca de Minas Gerais
Minas Gerais vem se destacando no cenário vitivinícola brasileiro. Um exemplo dessa ascensão é a vinícola Alma Gerais, localizada no município de Bom Sucesso. Recentemente, os vinhos produzidos por ela ganharam reconhecimento significativo, especialmente o vinho branco seco Alma Gerais Sauvignon Blanc. Com a premiação recebida na 14ª edição do Guia Adega Brasil, o Alma Gerais foi classificado como o melhor Sauvignon Blanc do país em 2024. A nota AD 92 é indicativo de que os rótulos produzidos pela Alma Gerais estão entre os de melhor qualidade no país.
foto: divulgação
► Sexta-feira das borbulhas
O Le Vin Bistrô convida os amantes de espumantes para uma Noite dos Espumantes. O evento ocorre nesta sexta-feira (31/01), durante o jantar, e promete ser o ponto de encontro perfeito para celebrar o retorno à rotina com charme e sabor. Por R$ 90,00 por pessoa, os clientes poderão degustar uma sequência de espumantes e, ao final, escolher seu favorito para continuar apreciando durante o jantar.
► Charles muda a Carta Real
O monarca britânico alterou lista de fornecedores de bens e serviços e excluiu rótulos da Champagne Lanson, Mumm e Krug, que perderam o direito ao uso de brasões da família real em suas garrafas. Em 1900, a Rainha Vitória tornou a Champagne Lanson um fornecedor oficial da Corte Real da Inglaterra. Agora, 125 anos depois, o Rei Charles III revogou o chamado mandato, e o produtor francês logo vai perceber o que realmente vale esse status que todo mundo quer.
Gastronomia cosmopolita e vinhos exclusivos chegam ao Lago Sul
Harmonização com vinhos brancos e tintos são
especialidade da casa – fotos: divulgação
Brasília acaba de ganhar uma nova referência gastronômica com a chegada do Taska Bar, localizado na QI 15 do Lago Sul. Criado pelos grupos FUNN e O2 Fitness, o bar traz uma proposta que une sofisticação e descontração, com um cardápio assinado pelo chef Rodrigo Almeida, uma carta de vinhos exclusiva, elaborada pelo premiado sommèlier Eduardo Nobre e uma carta de drinks criada pelo mixologista Vitor Moretti. A ideia é proporcionar uma experiência única, com pratos inovadores e harmonizações perfeitas em um ambiente despojado.
“Não dá para negar que boas histórias começam com uma taça. E é com esse mote que decidimos proporcionar aos brasilienses um local onde é possível beber bons vinhos, ver gente bonita, comer bem e ainda se divertir. O Taska chega para trazer uma nova experiência de vinhos em Brasília”, afirma um dos sócios da casa, Roberto Borges Leal.
O Taska Bar foi concebido para ser uma taberna moderna perfeita para encontros casuais e celebrações especiais. O projeto arquitetônico de Gustavo Góes destaca-se pela iluminação suave e o uso de madeira, transmitindo um clima confortável e sofisticado. O bar funcionará de quarta a domingo, das 17h à 01h, e promete se tornar um ponto de encontro obrigatório no circuito gastronômico do Lago Sul.
CARDÁPIO
O chef Rodrigo Almeida traz para Brasília uma proposta cosmopolita e contemporânea, com pratos inspirados em suas viagens. “A inspiração é cosmopolita e contemporânea. Ela foi criada com base nas minhas viagens por diferentes lugares, sem deixar de lado os clássicos da gastronomia e os pratos mais pedidos do antigo Med, como o Camarão Med e o bacalhau”, explica Rodrigo.
HARMONIZAÇÕES
Com cerca de 40 pratos criados, sendo 29 inicialmente disponíveis no cardápio, o Taska oferece uma variedade que vai surpreender os clientes a cada visita. A ideia é que cada nova experiência no bar seja única, com pratos que podem ser harmonizados com vinhos e drinks cuidadosamente selecionados. Entre os destaques do menu, o chef Rodrigo Almeida sugere que os novos visitantes comecem com o Chiclete de Camarão, uma excelente entrada que pode ser harmonizada com um vinho verde ou espumante. E para quem se pergunta qual prato não pode faltar, a resposta do chef é simples: todos. “A ideia é que o cliente venha várias vezes e experimente novas criações em cada visita, sempre se surpreendendo”, afirma Almeida.
VINHOS EXCLUSIVOS
A carta de vinhos, elaborada pelo sommèlier Eduardo Nobre, é um dos grandes diferenciais do Taska Bar. Com mais de 140 rótulos de 16 países, a carta oferece uma experiência global com opções que vão de vinhos clássicos a vinícolas artesanais. “Queremos que nossos clientes desbravem o mundo do vinho, a carta foi pensada para proporcionar uma jornada em rótulos de 12 países e uma diversidade de uvas”, explica Nobre.
Entre as opções, estão vinhos biodinâmicos e de agricultura sustentável, com foco em oferecer qualidade sem perder o custo-benefício. A carta inclui rótulos como o Clos St. Thomas Les Gourmets, 2016 (Líbano) e o Tuzko Birtok Pannon, 2021 (Hungria).
COMBINAÇÕES INTERESSANTE
Ancho com manteiga de chimichurri (R$ 89), acompanhado de arroz Taska, feijão carioca, couve, bacon, ovo rasgado e batata chips, que combina perfeitamente com o Clos St. Thomas Les Gourmets, 2016 – Líbano (R$ 212).
Bacalhau MED (R$ 125), composto por bacalhau, batata baroa e inglesa ao azeite e alho confit, ovos de codorna e tomate cereja, harmonizando com o Tuzko Birtok Pannon, 2021 – Grüner Veltliner – Hungria (R$ 220).
VINHOS EM DESTAQUE
Espumantes
Crémant de Loire Diamant De Loire Cuvée, NV
Pizzato Brut, 2022
Brancos
Anselmann Riesling Trocken, 2022
Muscadet Les Roches Blanches, 2020
Filipa Pato Dinâmica, 2019
Tintos:
Bernard Magrez “The Key”, 2023
Clos St. Thomas ‘Les Gourmets Rouge’, 2016
Filipa Pato Dinâmica, 2021
Serviço:
Taska Bar
SHIS QI 15 Bloco C, Lago Sul, Brasília Horário: Quarta a domingo, das 17h à 01h Instagram: @taska.bar.
Um dos mais badalados restaurantes de carnes de Brasília, o Açougue do Berg está investindo no público infantil para atrair os pais e mais clientes nestas férias.
Fotos: divulgação
O local oferece um ambiente aconchegante e descontraído e também um espaço especialmente planejado para garantir que toda a família tenha momentos agradáveis, com muita diversão e tranquilidade. A grande atração para os pequenos é a ampla brinquedoteca, um espaço totalmente dedicado às crianças, onde elas podem brincar, explorar e se divertir. Com monitores qualificados que supervisionam as atividades, os pais podem aproveitar a refeição com mais sossego, sabendo que os filhos estão em boas mãos e se divertindo com segurança. A variedade de brinquedos e atividades educativas garante que a criançada se mantenha entretida por horas.
“Nosso objetivo é criar um ambiente acolhedor e divertido, onde cada membro da família, de todas as idades, se sinta em casa. Aqui, as crianças podem brincar com segurança enquanto os pais desfrutam de uma refeição tranquila e deliciosa”, comenta Berg, chef e sócio da casa. Além disso, o restaurante conta com um menu kids que foi cuidadosamente pensado para agradar aos paladares dos pequenos. Opções saborosas e nutritivas são oferecidas, como mini hambúrgueres, nuggets de frango e macarrão, tudo com o carinho e a qualidade que marcam a culinária do Açougue do Berg.
WAGYU
Um dos destaques do cardápio do Açougue do Berg é o corte especial de dry aged para carnes do gado japonês Wagyu. O dry aged é um processo de maturação que busca eliminar um pouco da umidade da carne para que ela fique ainda mais macia e saborosa. Para isso, as carnes são penduradas em câmaras refrigeradas, geralmente entre 0°C e 4°C, e com umidade controlada.
Tornedor de filé é destaque da casa
Mas no cardápio do Açougue do Berg há outros atrativos, como a linguiças artesanais de entrada, sobremesas exclusivas (como a panqueca de doce de leite, com finalização super instagramável, que vem acompanhada de gelato artesanal com sabor exclusivo da casa), além de temperos diferenciados, facas e tábuas de primeira linha, que podem ser encontrados na boutique instalada dentro do restaurante. Outros dois destaques do cardápio são a Costela Black Angus e o Tornedor de filé.
SERVIÇO:
Açougue do Berg Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 – Ao lado da ASBAC conjunto 31.Reservas: (61) 99175-6835.
FAÇA EM CASA
Brie ao Creme de Aspargos
Em homenagem a cidade de origem, Brie, na França, este queijo é produzido com leite cru de vaca. Sua casca branca aveludada é resultado da ação de um fungo – Penicillium Camemberti – que promove a maturação de fora para dentro. Sua cor é pálida, sua textura macia, seu sabor é suave e intenso. Pode ser combinado com diversos pães, tábuas de queijo, geleias, chocolates e o clássico champanhe.
A maturação do Brie é resultado da ação de um fungo, o Penicillium Camemberti – Foto: divulgação
Ingredientes:
100 g de margarina
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1/2 l de água
1 litro de leite
1 pacote de sopa creme de aspar gos ou creme de cebola ( opcional )
1 ou 2 vidros de aspargos
1 caldo de galinha
1 lata de creme de leite
4 gemas
Queijo ralado
Sal
Modo de preparo:
Levar ao fogo uma panela funda com margarina, deixar derreter. Juntar a farinha, deixar dourar. Retirar do fogo. Juntar a água, o leite e a sopa creme. Voltar ao fogo. Colocar o caldo de galinha e o aspargo. Deixar ferver até encorpar bem. Temperar a sopa e acrescentar o creme com as gemas. Servir quente, polvilhada com salsinha ou queijo ralado.
MELHOR MOSCATEL ROSÉ É BRASILEIRO
A Nova Aliança Vinícola Cooperativa venceu, com seu Moscatel Rosé, o 29º Catad’Or World Wine Awards, no Chile, como “Melhor do Mundo”. A vinícola é a cooperativa em atividade mais antiga do Brasil, com mais de um século de história. Localizada na Serra Gaúcha, reúne cerca de 700 famílias cooperadas e unidades produtivas em Flores da Cunha, Farroupilha e Santana do Livramento, na Campanha.
TOUR SAFRA JOLIMONT
Reconhecida por oferecer a pisa da uva o ano todo, a Vitivinícola Jolimont, localizada no Morro Calçado, a cerca de 10 minutos do Centro de Canela (RS), ampliou seu leque de opções aos visitantes que queiram desfrutar da vindima na Serra Gaúcha. A programação da Jolimont terá o Tour Safra em todos os sábados de janeiro. A experiência imersiva no mundo do vinho começa com um passeio instrutivo pelos parreirais e inclui taça e chapéu, além de uma lembrança personalizada da pisa das uvas para levar para casa.
TAPADA DA FONTE TOURIGA NACIONAL
Uma proposta que chega de uma vinha em Alter Pedroso, a 400 metros de altitude, em solos argilo-calcários é o Tapada da Fonte Touriga Nacional, safra de 2023, produzido pela vinícola Pista Wines. No nariz, aromas maduros a fruta silvestre (groselha preta), com um lado apimentado e a assinatura da Touriga Nacional. Na boca, é fresco, tem a tal pimenta e um tanino suave. Um alentejano leve, que surpreende.
Vínicola usa algorítimos para lançar o espumante 4.0
Com um novo sistema instalado em suas autoclaves, a Salton modernizou o controle de processos com a gestão integrada de fermentação de seus espumantes.
A tecnologia foi incorporada nas mais variadas etapas de produção – Fotos: Divulgação
Referência quando o assunto é espumante brasileiro, a Salton, maior produtora e líder nacional de vendas na categoria, tem investido cada vez mais em tecnologia e inovação na elaboração da bebida. Com um novo sistema instalado em suas autoclaves, a vinícola modernizou o controle de processos com a gestão integrada de todos os parâmetros de fermentação de seus espumantes. Essa é a primeira aplicação, no Brasil, da tecnologia italiana Aphromate Plus, voltada para a indústria 4.0.
A tecnologia foi incorporada nas mais de 40 autoclaves utilizadas no processo de elaboração de espumantes da vinícola. “Contávamos, até então, com uma operação predominantemente analógica em um sistema produtivo cujo acompanhamento e coleta de dados eram estritamente manuais. Agora, passamos para um modelo em que o monitoramento e a coleta de dados são contínuas e que ainda permitem o controle de processos à distância”, explica Gregório Salton, enólogo e diretor técnico da vinícola.
Entre as melhorias que o novo sistema incorporou ao processo produtivo da Salton, destaca-se o registro sistematizado da cinética fermentativa, da temperatura, da agitação e da pressão durante a elaboração dos espumantes – desde a inoculação das leveduras até o engarrafamento. Além disso, o software permite acompanhar, com a precisão de seus algoritmos, o estado de cada autoclave, em tempo real, com gestão remota e instantânea, via internet. O sistema também conta com a configuração de alarmes em caso de anomalias e avisos frente a intervenções necessárias.
Com a nova tecnologia, as equipes técnicas da Salton ganham velocidade e passam a contar com dados em tempo real, já que o sistema permite, comparar o comportamento de uma mesma bebida em distintas fermentações, aprimorando assim a padronização de todos os processos relacionados, além de embasar criticamente os profissionais em suas tomadas de decisão.
FAÇA EM CASA
Prato típico da culinária mediterrânea, essa massa combina com o verão
Espaguete aos frutos do mar
Ingredientes
Espaguetinho 200 gramas
Camarão 4 unidades
Vôngole 300 gramas
Anéis de Lula 100 gramas
Marisco 10 unidades
Lagostim 2 unidades
Manteiga 2 colheres (sopa)
Alho 1 dente
Cebola 1/2 unidade
Tomate 4 unidades
Conhaque 1 colher (sopa)
Vinho Branco 1/2 xícara (chá)
Azeite de oliva 2 colheres (sopa)
Cheiro-verde a gosto
Modo de preparo
Comece preparando os ingredientes do molho. Retire a pele e a semente dos tomates. Corte os tomates. Descasque a cebola e corte-a em cubos pequenos. Lave bem o cheiro verde e pique-o em pedaços bem pequenos. Descasque o dente de alho e pique-o. Retire a cabeça e a casca dos camarões. Faça um corte pequeno nas costas dos camarões e retire a tripa. Num recipiente, coloque os camarões inteiros, os anéis de lula e os mariscos e tempere-os com sal, pimenta-do-reino e algumas gotas de limão. Se os mariscos estiverem na concha, retire-os delicadamente e reserve algumas conchas para enfeitar o prato. Leve uma panela pequena com água para esquentar.
Quando a água atingir cerca de 80 graus (quando bolhas começam a surgir do fundo do recipiente) acrescente os lagostins e cozinhe-os por cerca de 10 minutos, mas não deixe a água ferver para que não fiquem duros. Se os lagostins já estiverem fora da casca, pule este processo, apenas corte a carne em pedaços e junte-a no recipiente com os frutos do mar temperados. Retire os lagostins da panela e espere esfriar. Separe a cabeça da cauda. Se quiser, guarde as cabeças para decorar o prato. Com a ajuda de uma tesoura de cozinha, corte a carcaça da calda pelo lado interno. Retire a carne e corte-a em fatias grossas. Reserve. Numa panela pequena, coloque a manteiga e leve ao fogo baixo para derreter. Acrescente as conchas de vôngole e refogue bem. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Coloque ½ xícara (chá) de água e cubra com uma tampa.
Deixe cozinhar por cerca de 8 minutos no fogo baixo ou até que as conchas comecem a abrir. Retire a panela do fogo, escorra a água e reserve os vôngoles. Não os retire das conchas. Atenção: se por um acaso alguma concha não se abrir, despreze-a. Leve uma panela com bastante água ao fogo alto para ferver. Enquanto a água esquenta, comece a preparar o molho. Leve uma frigideira grande e funda ao fogo médio. Acrescente o azeite e coloque a cebola picada. Refogue-a por cerca de 2 minutos ou até que fique transparente. Acrescente o alho picado e refogue por mais 1 minuto. Aumente bem o fogo e acrescente os camarões, as lulas, os mariscos e frite-os por cerca de 2 minutos. Retire os frutos do mar com uma escumadeira e coloque-os num prato. Reserve. Acrescente os tomates picados na frigideira e mexa bem. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Refogue-os por cerca de 2 minutos. Acrescente o conhaque e o vinho branco. Refogue por mais 2 minutos.
Coloque o espaguete na panela com água fervendo. Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem. Enquanto o macarrão cozinha, finalize o molho. Acrescente os frutos do mar reservados de volta à frigideira. Cozinhe por mais 2 minutos, após este tempo, os frutos do mar poderão ficar duros e borrachudos. Verifique os temperos e se for preciso coloque mais sal e pimenta. Desligue o fogo e acrescente o cheiro verde a gosto. Escorra o macarrão e coloque-o num recipiente grande ou divida em 2 pratos. Distribua o molho entre os pratos, decore com a cabeça dos lagostins e se quiser, coloque alguns mariscos de volta à casca. Sirva a seguir.
Harmonize com Brut Rosé
Coringa em harmonizações, o espumante brut rosé pe uma excelente pedida para acompanhar ess Espaguete aos Frutos do Mar. Sua acidez suporta a força dos ingredientes e aveluda o sal da massa e dos temperos.
No mercado brasileiro, a melhor relação custo-benefício para este tipo de espumante é o Vero Brut Rosé da Vinícola Garibaldi. Campeoníssimo em concurso nacionais e internacionais, essa variedade produzida com uvas Trebbiano, Prosecco e Ancellotta, pelo método charmat (de grandes volumes) apresenta uma coloração vermelho cereja, aspecto brilhante e boa formação de perlage (as bolhinhas!).
Esse rótulo emana aromas de cereja, amora e um delicado toque mineral. Na boca, revela uma bebida jovem e cremosa, com acidez equilibrada e refrescante. É um espumante mais leve, com teor alcoólico de 11,5 %, porém mais doce (12 g/L), o que ajuda muito na harmonização com os frutos do mar. Sirva a uma temperatura de 6°C.
CRISE NO VINHO TINTO FRANCÊS
O vinho tinto francês, um dos ícones culturais e econômicos do país, está enfrentando uma crise “existencial”, de acordo com especialistas do setor, à medida que as novas gerações optam cada vez mais por outras bebidas, como cerveja, destilados e opções sem álcool. Segundo o Conselho Interprofissional do Vinho de Bordeaux (CIVB), o consumo de vinho tinto na França caiu cerca de 90% desde a década de 1970. No geral, o consumo total de vinhos (tintos, brancos e rosés) no país diminuiu mais de 80% desde 1945, com a tendência se acentuando entre a Geração Z, que compra metade do volume adquirido por millennials mais velhos, segundo a Nielsen. Spiros Malandrakis, analista de bebidas da Euromonitor International, afirmou ao Financial Times que “os problemas com o vinho, especialmente o tinto, tornaram-se existenciais e já são evidentes há mais de uma década”. Ele destaca a “falta de conexão com as gerações mais jovens” e atribui parte do problema ao “comodismo” da indústria, que se apoiou no sucesso entre a geração baby boomer.
Romano, nova vedete do Chile
A uva tinta Romano é desconhecida até mesmo para os especialistas em vinhos. Porém, ela produz vinhos bem interessantes, sobretudo no Chile onde renasceu graças a um projeto da vinícola Santa Carolina. Oriunda da França, onde é conhecida como César, pois reza a lenda que foi levada ao país pelas tropas romanas de Júlio César, a Romano chegou ao Chile pelas mãos dos imigrantes europeus.
Hoje sua produção é pequena, mas a centenária Santa Carolina resgatou três hectares de videiras centenárias, esquecidos por longo tempo, cujas uvas elaboram um dos rótulos mais intrigantes que a vinícola acaba de lançar no Brasil. El Pacto Acordo n. 5 Romano é um tinto do Vale de Cauquenes, a 400 km a sul de Santiago, que apresenta notas de framboesa e cerejas negras, baunilha, com toques herbáceos. Na boca, é elegante, com taninos aveludados, ótima estrutura e excelente potencial de envelhecimento.
Destaque para toques de especiarias como pimenta, nuances de frutas vermelhas frescas e uma pitada de chocolate amargo que persistem no final. Amadurece 12 meses em barricas de carvalho e acompanha lindamente carnes de caça, risotos, cortes nobres, confit de pato.
Azeite prosperato em destaque
A Prosperato encerra o ano de 2024 se consolidando como uma das marcas de azeite mais premiadas do mundo. A gaúcha aparece em quarto lugar geral no EVOO World Ranking. É a posição mais alta de uma empresa brasileira e do Hemisfério Sul na premiação que elege os melhores azeites de oliva, de acordo com os prêmios conquistados nos principais concursos no último ano. A colocação é inédita para uma empresa do Brasil.
A marca gaúcha é a única do mundo a figurar entre as cinco mais bem colocadas em dois rankings diferentes do EVOOWR, tanto no geral como no que considera apenas os melhores azeites de oliva condimentados, categoria chamada de “Top 5 Societies of Flavored 2024”, em que ficou com o 2º lugar global. Além disso, o rótulo Prosperato com Limão Siciliano ficou no top 10 dos azeites condimentados mais premiados do mundo. Os resultados foram divulgados no site oficial da premiação.
Entre os grandes do vinho
Formado no curso Master Países e Regiões do Velho Mundo pela Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul (ABS-RS), o carioca Wallace Neves representará o Brasil no principal campeonato da categoria no continente. Entre os dias 17 e 21 de fevereiro de 2025, em Sonoma, nos Estados Unidos, ele disputará o título de Melhor Sommelier das Américas. O evento é promovido pela Associação Internacional da Sommellerie (ASI), entidade que representa os profissionais do setor no mundo.
O brasileiro foi citado pela ASI na edição mais recente de sua revista mensal, distribuída em dezembro, no artigo “Estrellas Emergentes de La Sommellerie: La Nueva Generación que Forja el Futuro”. Junto a outros colegas de profissão de países como Itália, Argentina, Estados Unidos, Japão, Dinamarca e outro Neves é considerado um dos 15 sommeliers que estão dando nova forma à categoria. “Evidentemente que me senti muito honrado de ser mencionado na ASI Magazine junto a outros Sommeliers que se destacam ao redor do mundo”, comemora Neves.
Boa safra de uvas no Sul
Apesar das enchentes do ano passado e da crise climática mundial, os produtores de uvas e vinhos do Rio Grande do Sul, que detém 90% da produção nacional, estão prevendo uma boa safra para 2025. A previsão é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua e coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Ricardo Pagno. “Não é uma super safra, não é uma safra 100% cheia, mas é uma safra boa.
A uva está bonita, é uma quantidade boa, uma safra normal, digamos assim. A questão das viníferas é um pouco menos, pois temos algumas com pouca produção. Isso tudo se reflete em virtude do clima da última safra, muito chuvoso e acabou afetando a produção desse ano”, avalia.
Espumantes, todos eles (brut, Moscatel, Nature), não importa a sua preferência, são para ser servidos entre 6° e 8°. Seja na praia, na beira do rio ou na piscina, é tempo de se esbaldar nos espumantes e nos vinhos brancos e rosés.
Fotos: Divulgação
O verão é o período que favorece os vinhos mais aromáticos, os brancos de forma geral, os vinhos rosés e espumantes brut rosé em especial. Isso se dá pela estação quente e úmida, que faz suar e, em alguns lugares, quase derreter de calor. Esses vinhos para servir gelado ou com gelo dentro (como é o caso do drinque “Piscini”, que é a inclusão no espumante de uma ou duas pedras de gelo para manter a temperatura ao ar livre!) são as opções mais correta para a apreciação em dias de calor. Ah, não leve vinho tinto para esses lugares, não combina com o clima e nem com as comidas, que nessa época são mais leves.
Podemos dizer que a vez agora é da produção de rosés, de preferência da região francesa da Provence, de seus roses deliciosos. Mas se o bolso não permitir, o Brasil é o melhor produtor de espumantes brut rosé do mundo, pelo método Charmat, de grandes quantidades de litros na produção anual. Entre os vinhos roses feitos no Brasil, temos várias opções. Se você não tem preconceito quanto ao vinho nacional, experimente!
CORINGAS
Os vinhos e espumantes rosés são coringas em uma harmonização dos cardápios de verão. Vão bem da entrada ao prato principal, mas se pensar em aperitivo o ideal é o espumante brut rosé. O vinho rosé pode ser bebido no happy hour, no lugar da cerveja, principalmente se estiver calor. Ele também é bom para acompanhar entradas, saladas com frutos do mar, com frios tipo salames e presuntos e com frutas vermelhas. Mas você pode e deve usar o vinho rosé ou o espumante brut rosé como acompanhante de prato principal com peixes gordurosos, frutos do mar, paella e carnes magras grelhadas. Até no churrasco ele cai muito bem e tem a vantagem de não inchar como a cerveja faz…
Bons vinhos brancos e rosés, além dos espumantes, estão sendo feitos aqui no Brasil. Esses três vinhos deveriam ser as grandes apostas das vinícolas brasileiras. Pois temos um clima, uma mineralidade dos terrenos e uma adaptação de uvas, principalmente Merlot e Chardonnay, que nos posicionam entre os melhores produtores do mundo com estas castas para a produção destes vinhos, com destaque também para os moscatéis. Na faixa de preços internacionais em torno dos US$ 25 dificilmente você vai encontrar um espumante estrangeiro à altura do nosso. E muitos dos nossos conseguem bater os franceses até 500 euros, nas degustações às cegas. Às claras, os resultados são outros, principalmente pela reserva de mercado europeu.
FAÇA EM CASA
Foto: Kari-Anne Johansen/CNP
Moqueca de bacalhau da Noruega
Ingredientes
600 g de Bacalhau ou Saithe da Noruega (após dessalgar) 120 ml de azeite de oliva 3 dentes de alho 1 cebola 3 tomates 1 folha de louro 200 ml de leite de coco 130 g de extrato de tomate 1 colher (sopa) de azeite de dendê Sal e coentro fresco a gosto
Rende 6 porções/ Tempo de preparo: 1 hora
Preparação
Divida o bacalhau em pedaços médios e cozinhar em água por 15 minutos. Reservar o peixe e a água do cozimento. Depois, aqueça em uma panela o azeite de oliva e refogue a cebola (em rodelas), os tomates (picados, sem pele e sem sementes) e o alho (amassado), por 5 minutos. Acrescente 600 ml da água de cozimento do bacalhau, o coentro (picado), a folha de louro e o extrato de tomate. Cozinhe em fogo baixo, com panela tampada, por 25 minutos. Agora, acrescente o azeite de dendê e o leite de coco e misture bem. Coloque o bacalhau e deixe cozinhando no molho por mais alguns minutos.
SAIBA COMO DESSALGAR
Lave o Bacalhau – Lavar em água corrente, retirando a camada grossa de sal. Mergulhe o Bacalhau – Mergulhar em bastante água fria, com algumas pedrinhas de gelo e dentro da geladeira. Usar duas partes de água para cada parte de Bacalhau. Durante todo o período de dessalga, é preciso manter o Bacalhau na geladeira, para ficar bem conservado.
TABELA DE DESSALGUE
O tempo de dessalgue depende da altura das postas, seguindo a indicação:
Bacalhau Desfiado: 6 horas (trocar a água de 3 em 3 horas)
Postas normais: 24 horas (trocar a água de 6 em 6 horas)
Postas grossas: 40 horas (trocar a água de 8 em 8 horas)
Postas muito grossas: 48 horas (trocar a água de 8 em 8 horas)
Lombos muito grossos: 72 horas (trocar a água de 8 em 8 horas
…….
Fotos: divulgação
Harmonização com branco ou tinto
Bacalhau combina com todos os vinhos, do branco ao tinto, incluindo os espumantes e os rosés. Se for vinho tinto, tem de ser um vinho bem frutado. Mas atenção: gastronomicamente, o vinho tinto é para o bacalhau na brasa ou assado. Bacalhau cozido ou escondidinho de bacalhau ficam melhor com vinho branco encorpado. Vinho branco que tenha passado por madeira, vinho verde, vinho branco de uva Alvarinho mais potente; ou então Chardonnay, ou alentejano feito de Antão Vaz e Arinto, ou uvas brancas do Douro. Muita gente segue a regra de que bacalhau é um prato forte, que pede vinhos mais estruturados. Mas é possível harmonizar com vinhos brancos e com espumante brut, além de vinhos rosados. Uma regra que não é muito utilizada por quem gosta de bacalhau e prefere vinho tinto é observar a textura, que muda muito dependendo da receita.
Fotos: divulgação
O bacalhau cozido perde muita estrutura e, se você for acompanhar com um bom vinho tinto, o peixe vai ser engolido pela bebida. Nesse caso, você vai buscar a harmonização pelos aromas e aí a mineralidade do pescado e a doçura das natas vão sugerir um vinho branco floral, com acidez equilibrada. Isso você consegue num Chardonnay ou num alentejano, que provêm de uvas fortes e aromáticas.
Para pedir no restaurante
Comida salgada – A primeira regra é: comida salgada combina com vinho seco. Carne, peixe, frutos do mar são harmonizados com vinhos secos. Tinto para a carne e branco para os demais. Se for um salmão, vá de rosé. Atenção! Se o prato for um lombo de porco com molho agridoce, opte por Gewürztraminer ou Riesling ou um tinto leve, como o Beaujolais ou Pinot Noir village (vinhos de entrada das vinícolas da Borgonha, frutados, sem madeira e com graduação alcoólica até 11%). Para o lombo com molho tipo Califórnia, que leva frutas, prefira espumante moscatel.
Comida doce – Geralmente, para não errar, se a comida tender para o tempero doce ou for uma sobremesa, peça espumante demi-sec ou moscatel. Comida regional – Deve sempre ter como primeira opção o vinho daquela região. No caso da comida nordestina , Cabernet Sauvignon ou Syrah do vale do São Francisco. Coq au vin deve ter a companhia de um Pinot Noir, pois estamos falando de um prato típico da Borgonha, na França, terra dessa uva. No caso dos embutidos, que são base de algumas comidas brasileiras – como feijoada, cozido e a própria buchada -, vale também a harmonização com os vinhos tintos portugueses, porque são pratos que vieram de Portugal.
Massa com molho de tomate – É comida italiana. O melhor vinho seria o da uva Sangiovese. Mas, se você não tem preconceito, experimente os vinhos brasileiros produzidos em Santa Catarina, mas sem passagem por madeira. Costumam ser vinhos leves, frutados e com boa acidez.
Churrasco ou carne gordurosa – No caso de uma picanha cheia de graxa, por exemplo, as melhores combinações são Tannat, Malbec e Syrah . Mas há como harmonizar com espumantes nature, extra-brut ou brut.
Molho branco – Se for molho bechamel, à base de leite,- somente, peça vinho branco. Os demais casos variam de acordo com os temperos. Molhos elaborados a partir de caldos podem ser acompanhados por tintos leves.
Molho vermelho vai sempre pedir vinho tinto, pela cidez – Foto: divulgação
Molho vermelho – De tomate, de morango, de carne, de galinha caipira ou cabidela e aquele frango ao molho pardo, combinam com vinho tinto. E aí, novamente, molhos rosés com vinhos rosés. Uma exceção para o frango ao molho pardo, que também pode ser acompanhado por vinho ou espumante rosé.
CARNE COM ESPUMANTE
Muita gente duvida disso, mas fraldinha, bife ancho, acém, bife de chorizo e picanha podem, sim, ser harmonizados com espumante. Nesse caso, cabem tanto o brut como o brut rosé, além do extra-brut e do nature. Espumante brut combina com carne grelhada, porque a acidez faz as vezes do tanino, cortando as gorduras das carnes. O brut rosé até possui um pouco de tanino, muito sutil ao nosso paladar (porque a acidez o esconde). É exatamente a acidez dos espumantes que favorece a harmonização com grelhados, carne vermelha, frango, peixes e frutos do mar em geral. Feijão, feijoada, tutu… Para não errar, vá de espumante brut ou brut rosé.
Frangos mineiros
Galinha cabidela ou frango ao molho pardo, o prato típico de Minas Gerais pode ser acompanhado de vinhos rosés, espumantes brut e rosés, ou vinhos tintos mais ligeiros. A cremosidade dos molhos e seus condimentos potencializam a gordura da ave, por ser uma receita com coxa e sobrecoxa, partes mais gordas do frango. Assim, Pinot Noir, Beaujolais, Tempranillo (no máximo crianza), Malbec mais frutado, Cabernet Franc e Merlot leve são os melhores vinhos para essa harmonização. Já para o frango com quiabo e angu, a melhor combinação será um branco levemente adocicado, um Gewürzstraminer (existem bons e baratos da Campanha Gaúcha) ou um espumante moscatel brasileiro. A mineralidade dos vegetais (quiabo e milho) vai pedir uma acidez mais delicada e muita fruta tropical, o que essas uvas têm de sobra.
Foto: divulgação
Sorvete
Para os sorvetes de chocolate ou baunilha, a opção é mais restrita: Porto Tawny. Já para os sorvetes de fruta, o melhor é um Moscato D´Asti ou um moscatel brasileiro do Paralelo 8 (Vale do São Francisco). Mas você pode acompanhar por espumante demi-sec sem medo.
Muita gente imagina que o alimento natalino adveio com o cristianismo.
Mas na gastronomia as coisas não funcionam bem assim. Há um cruzamento de informações, de culturas e de hábitos que, por muitas vezes, também são modificados por questões econômicas.
Com o principal prato da nossa ceia de Natal não é diferente. O peru é uma ave norte-americana, originária dos Estados Unidos e do México e só passou a integrar o jantar de aniversário do Cristo no século 17. Foram os espanhóis que levaram o peru para a Europa, no final do século 15. A ave era usada pelo povo Azteca para realizar sacrifícios aos desuses. Mas já era domesticada muito antes desse período.
O peru é uma ave norte-americana e começou a ser a estrela do Natal e de Ação de Graças nos Estados Unidos, em 1621 – Fotos: divulgação
Existem registros de criação de perus na península de Yucatan, no México, há mais de mil anos. Porém, essa ave só desembarcou na Europa em 1511, levada por Francisco Pizzaro. E só passou a integrar os cardápios caseiros e de mosteiros no final do século 17.
Antes de ser saboreada pela realeza europeia, contudo, o peru foi apreciado em uma ceia de Ação de Graças na cidade de Plymouth, Massachusetts, nos EUA, em novembro de 1621. Naquela ocasião, foram os índios mexicanos capturados por espanhóis que preparam o assado como prato principal.
Enquanto isso, na Europa, a carne principal das grandes ceias era de gansos, cisnes e pavões, as aves nobres. Com a dificuldade econômica dos europeus, por causa dos gastos com os grandes descobrimentos, o peru passou a substituir as aves nobres nos banquetes dos palácios reais.
Por ser mais barato, ganhar peso facilmente e alimentar muitas pessoas, o peru passou a ser servido aos monges, padres e bispos que viram naquela ave uma alternativa de matar a fome da população em datas festivas, com baixo orçamento, e, ao mesmo tempo ditar uma certa regra de unificação da Ceia de Natal. A fama do peru de Natal alcançou tamanha proporção que em Portugal, no século 18, passou-se a chamar de Peru toda a região latina da América do Sul colonizada pelos espanhóis.
A importância nutritiva da carne de peru, para os Estados Unidos, ainda no período de colônia inglesa, foi vital. Com a expansão da criação desta ave, conseguiu-se aplacar a fome dos colonos ingleses que lá chegavam para ocupar o interior do continente. E até hoje o peru é prato obrigatório na Festa de Ação de Graças!
Foi Cristóvão Colombo quem primeiro conheceu e experimentou a carne de peru quando chegou à América. Ele pensava que estava desembarcando nas Índias, por um novo caminho, e por essa razão, quando a ave chegou à Itália foi chamada de gallo d’Índia ou dindio/dindo. Na França era dinde ou coq d’Índe. E numa referência a Calcutá, os alemães a chamavam de calecutischerhahn.
O peru pegou os europeus pelo estômago, literalmente. O excelente sabor de sua carne foi aceito nas principais mesas. Devido ao sucesso, o peru foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris, em 1549. No banquete foram servidas cem aves: 70 “galinhas da Índia” e 30 “galos da Índia”. Depois dessa “solenidade” de introdução à nobreza, o peru foi guindado ao posto de principal prato das grandes ocasiões, substituindo as aves nobres de até então e reduzindo o custo dos banquetes. No Brasil, trazido pelos portugueses, o peru é apreciado desde o período colonial.
Harmonize vinho branco com a parte mais seca, como o peito. Mas se preferir vinho tinto, opte pela coxa e sobrecoxa, que são mais gordurosas
Chardonnay ou tinto leve na harmonização
Se o peru for cozido tem de ser vinho branco. O melhor é Chardonnay. Mas se o peru for assado, também pode ir no vinho branco, desde que seja encorpado, com mais madeira. Mas se você preferir vinho tinto para acompanhar o peru assado, pode acompanhar com um tinto mais leve, com toques adocicados e frutados. O Pinot Noir norte-americano é uma boa pedida, especialmente os do Oregon. São vinhos leves, equilibrados e não vão brigar com a textura da carne do peru. Outros vinhos que se forem jovens e frutados vão combinar com o peru assado no Natal são os de uva Cabernet Sauvignon. Essa uva combina principalmente com a carne escura da coxa. Outra ótima opção é o Merlot, mais frutado. Nesse caso, os rosés das mesmas uvas são uma ótima harmonização. Mas, para esse prato, fuja dos vinhos chilenos.