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Tarcísio conta com Alesp governista para extinguir estatais e regulamentar funcionamento da Polícia Civil em 2025
Trabalhos devem ser coordenados pelo deputado André do Prado (PL), que tem o apoio do governador para reeleição na presidência da Casa
Ministros de Lula já se colocaram à disposição para acionar o governador do Pará, Helder Barbalho, para ajudar na articulação caso haja resistências entre deputados da legenda
O Palácio do Planalto trabalha para ter a adesão de toda bancada do MDB na Câmara à candidatura do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Casa. Além de contar com os votos dos deputados do PT, articuladores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mobilizam aliados pelo apoio dos 44 parlamentares do MDB. O partido integra a base do governo e está à frente de três ministérios na Esplanada (Planejamento, Transportes e Cidades).
O líder do PT na Câmara, Odair Cunha (MG) é um dos escalados para conversar com emedebistas. Em paralelo, ministros de Lula já se colocaram à disposição para acionar o governador do Pará, Helder Barbalho, para ajudar na articulação caso haja resistências entre deputados do MDB ao nome de Motta. Por ter nove dos 44 deputados, o MDB do Pará tem grande influência sobre a bancada.
No Planalto, articuladores de Lula trabalham com a possibilidade de o líder da bancada do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), ser o coordenador da campanha de Motta. Emedebistas ponderam que essas negociações também dependerão do andamento das discussões para distribuição de cargos para a Mesa Diretora e comissões. Questionado, o Bulhões não respondeu.
O presidente e seus ministros mais próximos têm atuado diretamente para construir um nome de consenso para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL). A candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) é considerada a que tem mais chances de unificar o centrão e evitar uma disputa que poderia provocar fissuras na base governista. Motta é descrito como “jeitoso” por auxiliares do presidente. Até a proximidade do parlamentar com o ex-deputado Eduardo Cunha e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro, é minimizada pelo entorno presidencial.
Lula tem acionado também a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), para conversarem com partidos em busca de um consenso.
Integrantes do MDB com assento na Esplanada avaliam que, em um cenário em que Motta tenha o apoio do governo federal, o caminho mais provável do partido é de apoio ao candidato do Republicanos. Membros da legenda lembram que havia um acordo entre MDB, Republicanos e PSD, que fazem parte do mesmo bloco na Câmara, de apoiar o nome que se mostrasse mais viável. Também pesa o fato de Hugo Motta já ter sido do MDB no passado.
Caso seja confirmada a decisão do MDB de apoiar Motta, auxiliares de Lula entendem que a candidatura de Antônio Brito (PSD-BA) à presidência da Casa ficaria esvaziada e desse jeito só restaria a ele apoiar o líder do Republicanos ou Elmar Nascimento (União-BA). No Planalto, a aposta é que Brito pode deixar a corrida nos próximos dias.
Embora o PSD faça parte do bloco de Motta na Casa, integrantes do Republicanos e do MDB não descartam que o partido de Brito e de Gilberto Kassab faça uma aliança com Elmar. Para os concorrentes do deputado do União Brasil, a única maneira de ele se manter na disputa seria atrair o apoio do PSD — que tem 44 deputados — e é o único dos partidos relevantes da Câmara, fora o União Brasil de Elmar, que ainda não sinalizou favoravelmente a Hugo Motta.
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