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Área entre as quadras 707 e 708 Sul passará por uma transformação completa, com novo paisagismo, mobiliário urbano e acessibilidade
A reforma da Praça 21 de Abril, localizada entre as quadras 707 e 708 Sul, na Asa Sul, começou na última quarta-feira (10). Com investimento de R$ 1,2 milhão do Fundo de Desenvolvimento Urbano do DF (Fundurb), a obra, executada por empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), integra o processo do Governo do Distrito Federal (GDF) de transformação dos espaços públicos do centro de Brasília.
Com mais de 10 mil m², o espaço, criado na década de 1960, está na fase de demolição e limpeza para, em seguida, receber todo o material necessário ao serviço. Segundo a fiscal da obra, Talita Guardieiro, a praça terá a pavimentação completamente trocada e ganhará piso colorido, novo mobiliário urbano, lixeiras, bicicletários, pergolados de madeira e um projeto de paisagismo que inclui arborização. “Teremos também um PEC [Ponto de Encontro Comunitário] diferenciado, com mais aparelhos de ginástica e equipamentos de fisioterapia, para oferecer uma estrutura maior e mais completa”, destaca.
A reforma vai beneficiar diretamente a comunidade da região, especialmente os alunos e professores de três escolas públicas localizadas no entorno da praça, além de frequentadores do Espaço Cultural Renato Russo, um dos principais equipamentos culturais da Asa Sul. A proposta é criar um ambiente mais acolhedor e funcional, que incentive o uso coletivo e o convívio social.
“A reforma da Praça 21 de Abril representa mais do que a preservação de um espaço histórico de Brasília; é um gesto de cuidado com a nossa memória coletiva. Estamos trabalhando para devolver à comunidade um local revitalizado, seguro e acessível, que valorize a identidade cultural do Plano Piloto”, afirma o administrador regional, Bruno Olímpio.
O diretor de obras da administração, Gabriel Malmin, ressalta que a reforma atende a uma demanda antiga dos moradores. “A praça é um espaço histórico que acompanhou a trajetória de Brasília, mas que, com o tempo, perdeu condições de uso e deixou de oferecer segurança e acessibilidade”, diz. “A comunidade reclamava muito da dificuldade de mobilidade, principalmente para cadeirantes, que não conseguiam trafegar pelo local. Essa foi uma das principais mudanças no projeto atual, tornando a praça mais acessível do que no desenho original”, explicou.
Malmin destacou ainda que o antigo rinque de patinação será removido e dará lugar a uma área de convivência, com bancos de concreto. “O rinque foi uma ideia interessante, mas acabou ficando sem manutenção e deixou de ser utilizado. Agora, a praça ganhará um novo sentido, voltado para o lazer e a integração da comunidade”, completou.
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