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Iniciativa pioneira visa fortalecer a produção artesanal, gerar renda e transformar o queijo do DF em atrativo cultural e turístico, com apoio técnico e políticas públicas de fomento
Durante a abertura da 33ª Expoabra, nesta terça-feira (2), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo importante para valorizar a produção artesanal ao entregar o primeiro Registro Provisório da Queijaria Potiguar e apresentar o relatório final da Rota do Queijo, programa que incentiva a regularização de pequenos produtores, garante segurança alimentar, oferece apoio técnico e transforma o setor em atrativo cultural e turístico.
O primeiro destaque foi o Registro Provisório da Queijaria Potiguar, concedido à primeira produtora artesanal do Distrito Federal a solicitar o certificado. Criado por meio de portaria da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), o documento visa simplificar e agilizar a regularização de pequenos produtores, garantindo segurança alimentar, formalização e novas oportunidades de crescimento para o setor.
Em seguida, o GDF apresentou o relatório final da Rota do Queijo, programa instituído em janeiro de 2025 por decreto. O documento resulta de 150 dias de trabalho de uma comissão coordenada pela Secretaria de Governo (Segov), que reuniu semanalmente representantes de diversos órgãos do Executivo. Entre as propostas, estão ações de fomento, apoio e incentivo à produção artesanal, que servirão de base para a formulação de novas políticas públicas.
“A Expoabra é uma alegria para todos nós e já se tornou uma tradição, que movimenta negócios e incentiva o desenvolvimento sustentável do agronegócio no Distrito Federal. Hoje lançamos novas rotas, como a do Queijo e do Vinho, que já fazem sucesso, que integram agricultura, turismo e economia local. Também adquirimos mais de R$ 60 milhões da agricultura familiar para a merenda escolar, incluindo mel, mostrando que é possível unir produção, economia e qualidade de vida para a nossa população. Será um momento de festa, com shows e exposições, valorizando produtores e famílias que tornam nosso campo cada vez mais produtivo e reconhecido”, disse a vice-governadora Celina Leão.
“A Expoabra é uma alegria para todos nós e já se tornou uma tradição, que movimenta negócios e incentiva o desenvolvimento sustentável do agronegócio no Distrito Federal. Hoje lançamos novas rotas, como a do Queijo e do Vinho, que já fazem sucesso, que integram agricultura, turismo e economia local. Também adquirimos mais de R$ 60 milhões da agricultura familiar para a merenda escolar, incluindo mel, mostrando que é possível unir produção, economia e qualidade de vida para a nossa população. Será um momento de festa, com shows e exposições, valorizando produtores e famílias que tornam nosso campo cada vez mais produtivo e reconhecido”Celina Leão, vice-governadora
Já o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, disse que a experiência foi fantástica, com grande envolvimento de todos os queijeiros do DF. “No início, esperávamos apenas alguns produtores, e de repente chegamos a 26, estimulando outras pessoas a começarem a produzir queijo artesanal”, lembrou. “É preciso que o queijo seja feito de maneira que possa ser colocado no mercado, e esse trabalho facilita isso, oferecendo assistência técnica, levantamento dos potenciais turísticos da região e fomento financeiro para aquisição de equipamentos. Mais do que isso, é a oportunidade de identificar o produto como legítimo, com selo de qualidade, dando perspectiva para que todos alcancem sucesso, sejam reconhecidos e ganhem dinheiro com seus negócios”, concluiu.
O projeto da Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno nasceu em 2024, com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e os produtores, e está em fase de estruturação como roteiro turístico pela Secretaria de Turismo (Setur). Inspirada na experiência da Rota das Uvas, a iniciativa pretende transformar o queijo artesanal em atrativo cultural e gastronômico, para impulsionar também o turismo rural da região.
“O Distrito Federal é a primeira unidade da federação a criar o registro provisório das queijarias artesanais. Hoje, entregamos o primeiro certificado à Queijaria Potiguar, que passa a produzir de forma regularizada, com segurança alimentar e novas oportunidades de crescimento. É renda, emprego e valorização da produção local”, destacou o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno. “A regularização das queijarias artesanais é uma prioridade. Com a Rota do Queijo, fortalecemos o agronegócio e valorizamos o queijo artesanal como patrimônio do DF”, concluiu.
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape/DF), Fernando Cezar Ribeiro destacou o potencial local de produção. “Esse nosso pequeno quadrilátero tem produtos que a grande maioria não conhece. Através de um evento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi feita uma degustação às cegas de alguns produtos. No caso do vinho, recebemos o melhor vinho do Brasil; a mesma coisa aconteceu com a cachaça. Temos aqui no DF um produtor de café que foi reconhecido como o melhor do Brasil. E agora vários projetos mostram que o queijo de Brasília pode se destacar com grande produção. Tudo que produzimos, talvez não em quantidade, mas com qualidade, mostra nossa vitrine tecnológica para o resto do país. É isso que reforça a valorização do queijo artesanal e de outras culturas locais”, detalhou.
O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), Cláudio Abrantes, destacou que a área rural é uma grande fonte que a região tem. “É uma inspiração, está dentro de um rol de economia criativa que trata justamente dessa parte de inovação, toda essa parte de produção agrícola, ela é muito importante também no campo cultural porque a gastronomia ela é sim um dos nossos finais econômicos de cultura, porque quando você trata de vinho e de queijo, você está trabalhando também com experiências sensitivas, culturais e hereditárias”, afirma. Ele destacou ainda que a Secec-DF mantém proximidade com a Expoabra justamente por esse viés, além de ser responsável pela programação artística do evento.
O evento é promovido pelo Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT), pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento (Seagri-DF), com o apoio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), empresas privadas e organizações e associações de criadores de animais e de produtores rurais.
O diretor-executivo do Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT), Luciano Mendes, destacou a participação recorde de produtores e o sucesso das atividades da feira. “Estamos tendo uma participação muito boa do público urbano e dos produtores rurais, quebrando alguns recordes. Por exemplo, a participação dos produtores com gado de elite já superou os 750 animais. As provas com equinos e muares também estão sendo um sucesso, e ao final de cada dia há happy hour com duplas e artistas locais, valorizando nossa cultura. Além disso, temos diversas atividades acontecendo simultaneamente, como exposições de orquídeas, queijo, mel e produtos da agricultura africana”, lembrou.
Aberto gratuitamente ao público, o evento tem a expectativa de receber cerca de 100 mil visitantes. É uma das exposições agropecuárias mais tradicionais e importantes da região, impulsionando fortemente o agronegócio local e do Entorno, assim como o setor cultural
Produtores rurais devem manter áreas de plantio sem resquícios dos grãos para evitar propagação de pragas para a próxima safra. Prazo segue até 20 de outubro
Interrupção temporária é necessária para garantir segurança dos profissionais que trabalharão na manutenção e na modernização da rede elétrica
Público-alvo, inicialmente, será idosos, bombeiros e policiais militares, que podem testar a tecnologia já neste mês
Certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) foi entregue nesta terça-feira (2), ocasião em que também foram concedidas cartas de crédito para produtores rurais