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Governo enviará estudos ao TCU para privatização do Porto de Santos ainda em agosto
5 de agosto, 2022A expectativa é de que a corte de contas, que pode pedir alterações ou ajustes, conclua o parecer até outubro deste ano Governo enviará estudos […]
A expectativa é de que a corte de contas, que pode pedir alterações ou ajustes, conclua o parecer até outubro deste ano
O governo federal vai encaminhar ainda neste mês de agosto ao Tribunal de Contas da União (TCU) os estudos para a privatização do Porto de Santos (SP). O terminal é o maior da América Latina e responde pela movimentação de quase um terço das trocas comerciais brasileiras.
A expectativa é de que a corte de contas, que pode pedir alterações ou ajustes, conclua o parecer até outubro. A realização da oferta é normalmente de 90 dias e, dessa forma, o leilão poderia ocorrer apenas em 2023, mas o governo corre contra o tempo para fazer a licitação ainda neste ano.
“Informamos em primeira mão que encaminharemos ao TCU, ainda neste mês de agosto, os estudos para a desestatização do Porto de Santos. Leilão será em dezembro de 2022. Vamos em frente, garantindo investimentos importantes para a infraestrutura do Brasil”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Dos R$ 18,5 bilhões em investimentos obrigatórios, R$ 14,1 bilhões serão aplicados em manutenções ao longo dos 35 anos da concessão. Cerca de R$ 3 bilhões estão reservados para a construção de um canal ligando Santos e Guarujá. O R$ 1,4 bilhão restante deve ser injetado em obras como acessos rodoviários e aprofundamento do canal.
A Santos Port Authority (SPA), estatal que administra o Porto de Santos, encerrou 2021 com o melhor resultado de sua história ao registrar lucro líquido de R$ 329,1 milhões, alta de 62,6% sobre 2020, até então a melhor marca da companhia. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 1,1 bilhão, ligeira queda de 0,3%.
Com 7,8 milhões de metros quadrados, o porto está localizado a 70 quilômetros da Grande São Paulo e possui 43 terminais marítimos e retroportuários, situados em duas margens, uma em Santos (direita) e outra em Santos e Guarujá (esquerda).
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