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O governo reduziu significativamente a previsão de economia com o pente-fino em benefícios previdenciários em 2025. Segundo projeção contida no projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) de 2026, será possível poupar R$ 2,5 bilhões com as ações para aumentar a eficiência do gasto público este ano.
Nas bases orçamentárias de 2025, estava previsto inicialmente uma economia de R$ 7 bilhões, quase três vezes mais.
O secretário de Orçamento do Ministério do Planejamento, Clayton Montes, afirmou que as novas projeções derivam de revisões de desempenho. Ele deu como exemplo que a concessão de auxílio-doença por meio da análise de atestados, sem perícia presencial, o chamado Atestmed, não alcançou ainda as estimativas esperadas inicialmente.
— O Atestmed não performou no montante esperado para este ano. Mas a gente espera recuperar esse resultado, tendo em vista os investimentos necessários para que essa ação tenha sua performance total. Trazemos essa revisão e dizemos no PLOA que vamos trazer novas, com uma potência bem maior desse número, porque é necessário escalar e aprofundar as medidas de revisão de gastos tendo em vista o patamar de despesas discricionárias.
No total, o governo divulgou em 2024 uma previsão geral com o pente-fino das despesas de R$ 25,9 bilhões este ano. Só nas medidas que dizem respeito ao aumento da eficiência do gasto público, a previsão atualizada no PLDO é de 9,0 bilhões. Nas bases do Orçamento de 2025, a projeção era de R$ 9,2 bilhões.
Além da redução da economia esperada com as ações sobre os benefícios previdenciários, agora o governo prevê poupar mais com o Proagro, de R$ 2,0 bilhões para R$ 3,8 bilhões. Ainda houve a inclusão das ações referentes ao BPC, com as quais há expectativa de economizar R$ 2,7 bilhões.

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