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Aos 76 anos, o aposentado Espedito Rodrigues Bastos sabe o quanto a medicina pode transformar vidas. Em maio de 2024, ele recebeu um marcapasso no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), e recuperou energia para aproveitar a rotina. “Passei a me sentir muito melhor depois do procedimento. O acompanhamento também foi rápido e tranquilo. De seis em seis meses venho aqui e sou muito bem tratado”, conta o paciente, que pode comemorar o Dia do Portador de Marcapasso, nesta terça-feira (23).
Antes da cirurgia, Espedito convivia com cansaço e fortes dores de cabeça, sintomas que limitavam tarefas simples. A filha, Andressa Rodrigues Bastos, destaca o impacto do dispositivo na vida da família: “Ele ficava sempre indisposto e reclamava de dor. Hoje não sente nada disso e a rotina melhorou muito. Foi um verdadeiro renascimento”.
Histórias como a de Espedito se repetem no HBDF, referência em atendimento cardiológico no Distrito Federal. Entre janeiro e julho de 2025, foram implantados 305 marcapassos, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. Em todo o ano passado, o total chegou a 396, e até 21 de agosto de 2025, 333 pacientes já haviam sido beneficiados.
Segundo o cirurgião cardíaco José Joaquim Vieira Junior, chefe do ambulatório de marcapasso do HBDF, o procedimento é indicado quando o coração perde a capacidade de manter um ritmo adequado. “O marcapasso emite impulsos elétricos que estimulam o coração a bater corretamente. É fundamental em casos de bradicardia, arritmias, doença do nó sinusal ou complicações pós-infarto”, explica.
“Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada”Patricia Rueda, cardiologista
A cardiologista Patricia Rueda reforça que a decisão pelo implante só é tomada após avaliação detalhada, incluindo exames como eletrocardiograma, holter e ecocardiograma. Os sinais de alerta incluem tonturas, desmaios, palpitações, falta de ar e cansaço excessivo. “Muitos sintomas são ignorados no início, mas a arritmia pode levar à morte súbita se não tratada”, alerta.
Hoje, portadores de marcapasso vivem praticamente normalmente, com pequenas restrições nos primeiros meses. “É importante evitar movimentos bruscos e levantar peso inicialmente, mas depois o paciente pode retomar suas atividades, inclusive exercícios, sempre com acompanhamento médico”, explica Joaquim.
Imagem mostra a diferença entre o marcapasso convencional (abaixo) e o novo dispositivo (ao lado da moeda), que além de ser menor, dispensa os eletrodos que conectam o gerador ao coração.
O acompanhamento periódico é essencial para avaliar o funcionamento e a durabilidade da bateria, que varia entre 7 e 10 anos. “Chamamos de avaliação eletrônica, como se fosse uma revisão de carro. É nesse momento que ajustamos a programação do aparelho de acordo com a condição do paciente”, complementa Patricia.
*Com informações do IgesDF
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