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Plano da CEB, está em fase de licitação. Equipes vão trabalhar 24 horas por dia
Responsável pela iluminação pública do DF, a CEB Ipes vai substituir 173 mil luminárias em todas as regiões administrativas. Em fase de licitação, o projeto prevê a troca de 100% dos equipamentos de vapor de sódio por lâmpadas de LED, o que reflete em segurança e qualidade de vida para a população e mais eficiência energética e sustentabilidade. Os detalhes operacionais do plano de modernização do parque de iluminação pública do DF foram apresentados nesta quarta-feira (27).
O plano da companhia é concluir os trabalhos em 2026. Na primeira etapa do cronograma serão instaladas 69 mil novas luminárias de LED. Áreas com maior fluxo de pessoas e veículos serão priorizadas, a exemplo de regiões de Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Brazlândia, Sobradinho e do Plano Piloto. O mapeamento levou em conta um trabalho integrado com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), observando o mapa de calor para identificar áreas mais críticas.
Desde 2019, foram modernizadas mais de 135 mil luminárias, com investimento superior a R$ 114 milhões. Agora, o diretor-presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, espera concluir este trabalho nos próximos anos.
“Estamos comprometidos em fazer de Brasília um modelo de eficiência energética e sustentabilidade”, afirma o gestor. “A modernização da iluminação pública não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de colocar a cidade na vanguarda das melhores práticas ambientais. Essa visão reflete o esforço da CEB em integrar a modernização das infraestruturas urbanas com um forte compromisso ambiental.”
Para acelerar o trabalho, as equipes da CEB Ipes vão trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço de iluminação pública é previsto pela Constituição Federal e financiado por meio da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), cobrada nas faturas de energia elétrica dos cidadãos. O valor da taxa é calculado com base no consumo de energia de cada imóvel – unidades com consumo inferior a 80 kWh são isentas.
A escolha de equipamentos LED, as chamadas lâmpadas brancas, visa à melhoria da luminosidade nas ruas, bem como ao aumento da segurança pública e à redução no consumo de energia, com uma economia que pode chegar a até 50%.
O DF ainda é predominantemente iluminado por lâmpadas amarelas de vapor de sódio, que consomem mais energia e geram custos mais altos, além de impactarem negativamente o meio ambiente. As lâmpadas LED, por serem recicláveis, possuem uma vida útil de até 60 mil horas, enquanto as de vapor de sódio têm no máximo 32 mil horas de duração. Graças à sua maior durabilidade, as de LED necessitam de menos trocas, o que resulta em menores custos com mão de obra para manutenção do sistema.
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