
Policlínica do Gama amplia acesso à saúde especializada
Unidade alcança média de 12 mil atendimentos mensais em 2025, crescimento de 50% em relação aos anos anteriores

Em caso de crise, a recomendação é buscar atendimento em uma das unidades de saúde do Distrito Federal

Os sintomas mais comuns da asma incluem respiração curta e acelerada, falta de ar e chiado no peito (sibilos) | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF
Preocupante para os pais e desconfortável para as crianças, a asma é a doença crônica mais comum na infância e uma das principais causas de atendimento em emergências pediátricas. Nos primeiros anos de vida, pode ser confundida com outras doenças respiratórias – por isso, a recomendação é buscar atendimento nas unidades de saúde do Distrito Federal para um correto diagnóstico.
Com a chegada do período sazonal das doenças respiratórias, muitas crianças têm chegado ao pronto-socorro pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com crises agudas de asma. A doença é caracterizada pela inflamação das vias aéreas, que provoca inchaço e estreitamento, dificultando a respiração. Afeta os pulmões, especificamente os brônquios, responsáveis por conduzir o ar. O estreitamento desses canais pode desencadear crises que, em casos graves, levam à falta de oxigenação dos tecidos e, em situações extremas, ao óbito.
Por ser uma condição crônica, o primeiro passo é obter um diagnóstico correto, realizado por meio de avaliações com o pediatra
“A asma se manifesta de forma heterogênea, mas tem como principal característica a inflamação crônica das vias aéreas. Geralmente, surge nos primeiros anos de vida. O termo asma é mais comumente utilizado a partir dos 6 anos, enquanto antes dessa idade, alguns médicos e autores preferem chamá-la de sibilância ou bronquite”, explica o infectologista pediátrico do HRSM, Pedro Bianchini.
Os sintomas mais comuns incluem respiração curta e acelerada, falta de ar e chiado no peito (sibilos). Além disso, infecções virais respiratórias desempenham um papel fundamental na piora das crises, pois aumentam a hiperreatividade brônquica e o processo inflamatório.
“Outros fatores, como poluição, tabagismo passivo e exposição a alérgenos, também contribuem para o agravamento da doença. Além disso, um histórico familiar de asma é um fator de predisposição”, acrescenta o especialista.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a asma afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, abrangendo todas as faixas etárias. No Brasil, estima-se que aproximadamente 20 milhões de pessoas tenham a doença, com alta prevalência entre crianças e adolescentes, chegando a 20% em algumas regiões urbanas.
Segundo Bianchini, por ser uma condição crônica, o primeiro passo é obter um diagnóstico correto, realizado por meio de avaliações com o pediatra. O diagnóstico preciso e o tratamento – tanto para crises agudas quanto para o controle da doença a longo prazo – costumam ser conduzidos pelo pediatra, podendo haver encaminhamento para um pneumologista ou alergista pediátrico, quando necessário.
“As orientações sobre mudanças de hábitos e o uso de medicações específicas para reduzir a frequência e a intensidade das crises devem ser feitas pelo pediatra, com ajustes frequentes conforme a evolução do quadro. O acompanhamento regular da criança é essencial”, conclui o especialista.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Unidade alcança média de 12 mil atendimentos mensais em 2025, crescimento de 50% em relação aos anos anteriores

Último sábado de 2025 terá doses para pessoas de todas as faixas etárias

Temperaturas podem ficar até cinco graus acima do normal

Narrador está na Santa Casa de Londrina após se sentir mal na noite de Natal
