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Objetivo é oferecer estrutura moderna para pesquisa, reprodução de orquídeas raras e de espécies do cerrado ameaçadas de extinção
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) ampliou e reformou o laboratório de reprodução in vitro. Com investimento de R$ 454 mil, a obra do único laboratório dessa natureza no GDF começou em novembro de 2020 e foi concluída em junho deste ano. A cerimônia de entrega do espaço será na quarta-feira (29), às 10h, encerrando as comemorações da Semana do Cerrado.
“Nossa intenção é aumentar a produção para abastecimento do orquidário, do Centro de Visitantes e, quem sabe, poder espalhar orquídeas pelas quadras de Brasília”Aline De Pieri, diretora executiva do Jardim Botânico
O objetivo é oferecer uma estrutura moderna para pesquisa, reprodução de orquídeas raras e espécies do cerrado ameaçadas de extinção, além da manutenção dessas espécies por meio de rotinas laboratoriais como germinação, propagação, repicagem, confecção de meio de cultura, lavagem de frascos e esterilização de instrumentos e materiais. O novo laboratório também vai dobrar a capacidade de mudas produzidas na unidade de conservação: de 15 mil, serão 30 mil mudas por semestre.
O laboratório, que até então funcionava de forma improvisada em uma antiga residência funcional, agora contará com uma infraestrutura adequada para a preservação do cerrado. A ampliação foi de 80 m². Foram construídas novas calçadas e um viveiro externo com plástico agrícola para abrigar as espécies de plantas.
A reforma contou com melhorias na estrutura, como troca do piso, construção de um novo telhado e rampas de acessibilidade, além da instalação de portas de blindex, acabamentos para vedação de portas e do teto, instalação de bancadas e tomadas exclusivas para o uso de autoclave, entre outras mudanças.
Infraestrutura
“A obra trará grandes melhorias na pesquisa e reprodução das espécies do cerrado ameaçadas de extinção”Jorge Pinheiro, gerente do laboratório de reprodução in vitro
E as melhorias não param por aí. O sistema elétrico foi todo modernizado para o modelo trifásico com aterramento próprio, tendo sido instaladas tomadas especiais que suportam uma carga maior e estabilizam a rede de alta tensão para atender equipamentos mais modernos. O novo layout foi elaborado também para atender melhor os servidores do laboratório. Foram construídos dois banheiros, copa, depósito e área de manipulação e pesquisa adequados.
Após um ano no laboratório – espécies mais raras podem ficar até três anos –, as orquídeas vão para a estufa
“Agora temos uma infraestrutura adequada com observatório de vidro que evita contaminação, sala de climatização e layout apropriado para tratamento do material”, informa a superintendente técnico-científica do Jardim Botânico, Lilian Breda.
O gerente do laboratório de reprodução in vitro do JBB, Jorge Pinheiro, explica que a ampliação foi planejada para facilitar o fluxo contínuo e constante na multiplicação e nas etapas de crescimento das plantas. “O sistema de vedação não permitirá a contaminação desde o piso até o teto, inclusive no berçário”, pontua. “A obra trará grandes melhorias na pesquisa e reprodução das espécies do Cerrado ameaçadas de extinção”.
Reprodução in vitro de orquídeas no Jardim Botânico de Brasília. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemora a entrega da obra. “O novo laboratório ganhou funcionalidade com foco na germinação e crescimento in vitro das espécies, melhorou o ambiente de trabalho dos servidores e proporcionou maior capacidade na preservação das espécies, com a perspectiva de expandir os estudos”, resume.
A ação promete bons desdobramentos. “Com o cultivo in vitro pelo método de micropropagação, o JBB pode garantir a reprodução rápida e eficaz de quase 100% das sementes viáveis, gerando milhares de mudas”, afirma Aline. “Nossa intenção é aumentar a produção para abastecimento do orquidário, do Centro de Visitantes e, quem sabe, poder espalhar orquídeas pelas quadras de Brasília”.
Orquídeas nas quadras
A iniciativa do Jardim Botânico se estende a outros pontos da cidade. É o caso do projeto Orquídeas do Cerrado nas Quadras, que implanta exemplares da planta em árvores existentes nas áreas verdes das quadras residenciais do Plano Piloto, ajudando a retirar as orquídeas da lista de espécies ameaçadas de extinção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Além de orquídeas, o JBB pretende trabalhar com outras espécies arbóreas e herbáceas que sejam raras ou estejam ameaçadas. Desde 2010, quando o projeto começou, já foram plantadas, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), cerca de 5 mil mudas.
*Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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