Um pouquinho bandidos
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
O Esporte na linha de tiro Desde março, quando o Congresso Nacional abriu a atual legislatura, a ministra do Esporte, Ana Moser, não teve mais sossego: o seu cargo passou a ser cobiçado pelas excelências da Câmara dos Deputados, principalmente. Essa voracidade cresceu na medida em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou …
Desde março, quando o Congresso Nacional abriu a atual legislatura, a ministra do Esporte, Ana Moser, não teve mais sossego: o seu cargo passou a ser cobiçado pelas excelências da Câmara dos Deputados, principalmente. Essa voracidade cresceu na medida em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou aumentar a base de apoio no Congresso Nacional, a fim de ver aprovados os projetos de governo.
O Esporte, como se sabe, tem o menor orçamento da Esplanada. Mas, afinal, por que tanto desejo dos partidos políticos nessa pasta sem dinheiro? Ocorre que já está no Congresso a Medida Provisória 1.182/2023, que regulamenta a atuação das operadoras de apostas esportivas. Isso significa a entrada de muita grana nos cofres públicos, do Esporte, inclusive. Confira o conteúdo completo da MP no site www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/sumarios-de-proposicoes/mpv1182.
Ou seja, juntando-se dinheiro com projetos esportivos – leia-se “atletas”… “eleitores”… – os políticos ficam ouriçados. Daí a pressão para que o presidente Lula tire do comando da pasta uma ex-atleta medalhista olímpica, gestora por excelência, para ali acomodar um político que nada entende do setor. Já vimos esse filme em anos passados, quando por lá estiveram Agnelo Queiroz, Orlando Silva. George Hilton, Leonardo Picciani e por aí vai. O que deixaram de concreto para o fortalecimento do esporte?
Quando candidato, Lula se reuniu com atletas e prometeu uma pasta do Esporte fortalecida a partir da nomeação de alguém do ramo. E assim foi. O tempo passou, a necessidade de fortalecer a bancada governista no Congresso cresceu e a bola da vez tornou-se a ministra Ana Moser, que está sendo “fritada” há mais de três meses, provocando-lhe constrangimentos diários e desmoralização do esporte em nível oficial, como um todo.
A ser confirmada a troca ministerial, o Progressista (PP) ocupará o Esporte. E o maranhense André Fufuca é o indicado para o lugar de Ana Moser. Falta o presidente Lula bater o martelo. Mas, trocas à parte, a pasta não terá tão cedo o desejado dinheiro das apostas esportivas. Pela MP das apostas, ainda em tramitação no Congresso, a previsão é que apenas 1,63% das arrecadações seja destinada ao Ministério. Como a estimativa é de uma arrecadação de R$ 2 bilhões nos primeiros meses, isso quer dizer que o Esporte seria contemplado com algo em torno de R$ 20 milhões. O valor é muito pequeno diante das necessidades do segmento e o nobre desejo das excelências.
JOSÉ CRUZ
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