Um pouquinho bandidos
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Apostas esportivas: lazer e dor de cabeça O funcionamento das casas de apostas no Brasil, a partir de janeiro, projeta arrecadação bilionária, também para o cofre do governo federal. Mas, já se sabe, trará dor de cabeça para a polícia e investigadores, devido às ameaçadoras manipulações de resultados, fáceis de ocorrerem e difíceis de serem …
O funcionamento das casas de apostas no Brasil, a partir de janeiro, projeta arrecadação bilionária, também para o cofre do governo federal. Mas, já se sabe, trará dor de cabeça para a polícia e investigadores, devido às ameaçadoras manipulações de resultados, fáceis de ocorrerem e difíceis de serem identificadas. Sem falar no já conhecido problema social provocado por apostadores viciados, candidatos à pobreza total e, claro, na lavagem de dinheiro de poderosos apostadores. Ou seja, não faltarão emoções.
José Francisco Manssur, titular da Secretaria Nacional de Apostas, órgão do Ministério da Fazenda, fez o seguinte alerta, em audiência pública no Senado Federal:
voltando à audiência pública que tratou desse tema, no Senado, José Francisco Manssur ofereceu dados que dão a dimensão do problema: operadoras movimentam até 150 bilhões de dólares em todo o mundo, anualmente. E o Brasil está entre os maiores mercados das apostas esportivas. Estados Unidos, China, Japão, Itália e Reino Unido são os países onde mais se aposta. Por aqui, numa “projeção econômica”, o governo estima arrecadar até R$ 2 bilhões em 2024. Para os anos seguintes, a previsão fica entre R$ 6 bilhões e R$ 12 bilhões. O projeto de lei e a medida provisória que regulamentam as apostas já foram aprovados na Câmara dos Deputados e está em debate no Senado Federal.
Para completar, até os operadores do VAR (Video Assistant Referee ou Árbitro Assistente de Vídeo), contratados pela CBF, se juntam às suspeitas de manipulação do placar. A não marcação de um pênalti em favor do Grêmio, no recente jogo com o Corinthians, levantou essa possibilidade. Os tentáculos das quadrilhas não têm limites.
É oportuno lembrar o recente escândalo no estado de Goiás envolvendo atletas, financiadores e aliciadores que manipularam resultados em jogos de futebol das séries A e B do Brasileirão de 2022 e torneios estaduais deste ano. A operação “Penalidade Máxima”, do Ministério Público de Goiás, começou depois de denúncia do presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, ao dar detalhes sobre uma organização criminosa que corrompia atletas profissionais para manipular resultados.
Fora do futebol, os jogos de tênis sugerem que o grupo fique atento à manipulação de resultados. Por exemplo: quando um determinado tenista comete dupla falta (erra dois saques simultaneamente) com frequência no mesmo jogo, precisamos ter uma tecnologia que imediatamente compare esse erro com o número de apostas naquele jogador no fundamento “saques”. Conforme o resultado dessa comparação, isso poderá ser indício ou não de fraude. Se for observado que há apostas fora do normal no quesito “dupla falta” daquele tenista em observação, caracteriza-se a fraude e a aposta é retirada do sistema. “E tudo isso deve ser feito com rigor, mas sem que se tire a credibilidade do esporte e dos jogadores ou se cometa injustiças”, disse Manssur.
Para enfrentar os criminosos, Mansur explicou aos senadores que uma estrutura foi criada, com representantes dos ministérios da Fazenda, do Esporte e da Justiça, da Controladoria Geral da União, da Polícia Federal, da OAB, dos Comitês Olímpico e Paralímpicos, da CBF e da Associação Nacional de Jogos e Loterias. Manssur explicou:
JOSÉ CRUZ
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