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Treinador viveu dias intensos entre o sonho de comandar o Brasil e a pressão pela continuidade no Real Madrid
Nas últimas 48 horas, Carlo Ancelotti tem vivido um turbilhão de emoções. Na terça-feira, já havia sinais de que o técnico italiano não assumiria o cargo de treinador da Seleção Brasileira, como informou o jornal espanhol Marca em primeira mão. Na noite do mesmo dia, a primeira reunião aconteceu em Madri para definir a estratégia de renovação com o Real Madrid.
Segundo apurou o jornal espanhol, Ancelotti chegou a se encontrar com emissários da CBF em Londres, onde deveria formalizar o acordo, mas retornou a Madri sem rubricar o contrato. O treinador chegou à capital espanhola no fim da tarde de terça-feira e seguiu direto para o centro de treinamento do Real Madrid, onde comandou a equipe normalmente. À noite, por volta das 22h30, a negociação colapsou de vez. “Está tudo desmoronando”, relatou uma fonte presente à reunião.
Antes da desistência, o cenário parecia resolvido. Ancelotti havia se reunido com Diego Fernandes, emissário da CBF, após a eliminação do Real Madrid para o Arsenal na Liga dos Campeões. Durante um almoço em Madri, ficou acordado que o treinador assumiria a Seleção Brasileira após o fim da temporada europeia — ele se apresentaria no dia 26 de maio para anunciar a convocação das partidas contra Equador e Paraguai, válidas pelas Eliminatórias.
Com a ausência do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o encontro decisivo ocorreu em Londres. Na ocasião, o treinador já demonstrava hesitação. Novas versões do contrato foram trocadas entre a CBF e representantes do Real Madrid, que não colocavam obstáculos às conversas, mas também não desejavam um anúncio oficial enquanto Ancelotti ainda estivesse à frente da equipe na La Liga.
Fontes ligadas à CBF sugerem que o técnico gostaria de receber parte do salário relativo ao período em que esteve sem vínculo com o clube espanhol — informação negada pelo entorno do treinador, segundo o Marca. A versão mais aceita nos bastidores é de que Ancelotti temia assinar com a Seleção antes de uma liberação formal do Real Madrid, o que poderia comprometer sua relação com o clube merengue.
Outro ponto que causou desconforto em Madri foi o fato de o treinador ter voltado da Inglaterra acompanhado do emissário brasileiro, movimentação que, segundo interlocutores, tornou-se visível demais após reportagens da imprensa revelarem detalhes do encontro.
Durante as negociações, surgiu ainda a possibilidade de uma oferta da Arábia Saudita. Embora fontes próximas a Ancelotti digam não ter sido formalmente informadas sobre a proposta, ela teria sido colocada à mesa em Londres. A incerteza sobre o futuro profissional do técnico cresce, enquanto especulações ganham força.
Com a negociação prestes a se encerrar, o Real Madrid avalia agora os próximos passos. Caso Ancelotti permaneça, ele pode comandar o time no Mundial de Clubes. A diretoria chegou a cogitar a possibilidade de contar com um técnico interino, como Santiago Solari, caso o italiano deixasse o cargo antes do torneio. Xabi Alonso é considerado o favorito para assumir o time no futuro.
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