
Boletim Focus: mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 5,07%
Estimativa para o PIB é 2,23% este ano
Alta ocorre em meio ao aumento da taxa básica da economia, a Selic
Os juros médios cobrados pelos bancos atingiram 43,7% ao ano em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. A alta foi de 1,5 ponto percentual em relação ao mês anterior. Esse é o maior patamar desde maio de 2023 e reflete o cenário de alta da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 14,25% ao ano.
O aumento dos juros afeta diretamente quem faz compras parceladas, usa o cartão de crédito ou entra no cheque especial. As linhas mais caras continuam sendo:
Cartão de crédito rotativo: subiu para 450,6% ao ano.
Cheque especial: passou de 135,6% para 144,4% ao ano.
Juros para pessoas físicas: subiram de 53,9% para 56,3% ao ano — maior nível desde agosto de 2023.
Mesmo com uma regra em vigor desde 2024 que limita o tamanho da dívida no cartão rotativo (não pode mais ultrapassar o dobro do valor original), os juros seguem elevados.
Apesar da alta dos juros, o volume de crédito no país cresceu 0,4% em fevereiro e alcançou R$ 6,48 trilhões, puxado tanto por empresas quanto por famílias. Mas a inadimplência também aumentou, e já atinge 3,3% das operações, o maior nível desde novembro do ano passado. Entre as famílias, a taxa é de 3,8%, e nas empresas, 2,3%.
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Para receber, estudante deve ter frequência escolar mínima de 80%
Próximo sorteio será na terça-feira (5)
A maior parte desse montante, R$ 31,7 milhões, foi investida no programa Cartão Prato Cheio que teve 1,5 mil novos contemplados