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“Solidez in Loco”, promovido pelo Instituto Solidez (Soberania, Liberdade e Desenvolvimento)
PSD convive com insatisfações internas de políticos que não conseguem emplacar seus apadrinhados em cargos da máquina federal
Presidente do PSD e secretário de governo e Relações Institucionais, no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, Gilberto Kassab mudou o tom após declarar na semana passada que o presidente Lula não seria reeleito se a eleição presidencial fosse hoje. Kassab afirmou nesta quinta-feira que o petista “é forte” e “ainda pode reverter o cenário”.
— Ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa sobre a eleição. Ele ainda pode reverter o cenário. Ele é forte — disse Kassab ao jornal Estado de S. Paulo durante a Premiação Outliers Infomoney.
O PSD tem três ministérios no governo Lula, (Minas e Energia, Agricultura e Pesca), mas o partido convive com insatisfações internas de políticos que não conseguem emplacar seus apadrinhados em cargos da máquina federal e, na outra ponta, de uma ala que resiste a aderir à gestão petista, segundo reportagem do Globo.
Kassab havia dito que, no momento, o PT não estaria na condição de favorito, mas de derrotado.
— Hoje (a reeleição) não é fácil. Em quase 23 anos, desde que Lula se elegeu, o PT nunca teve uma queda (de popularidade) no Nordeste. Se fosse hoje, ele estaria na campanha, mas não na posição de favorito, mas sim de derrotado. Mas Lula sempre é um candidato forte — disse Kassab na semana passada em painel da Latin America Investment Conference, evento realizado pelo UBS e UBS/BB nesta quarta-feira, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo.
A fala de Kassab ocorreu após a divulgação da pesquisa da Quest/Genial que mostrou o aumento da desaprovação ao governo de Lula puxada pelo Nordeste e pelo Sul. De acordo com o levantamento, a queda na aprovação foi de 8 pontos no Nordeste e 7 pontos no Sul. Com isso, a aprovação do governo chegou a 59% no Nordeste e a 39% no Sul. No país, a desaprovação do governo Lula chegou a 49%, ante os 47% da pesquisa anterior.
O presidente do PSD acrescentou, na ocasião, que o sucesso da economia depende de um ministro forte na área, que consiga se impor no governo. Após listar ex-ministros que considera que considera que foram titulares da economia fortes, como Pedro Malan, Antonio Palocci, Henrique Meirelles e Paulo Guedes, Kassab disse vero ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com dificuldades para comandar a pasta:
— Ele (Haddad) externaliza convicções e projetos, que acabam não se tornando realidade porque ele não consegue se impor no governo. Um ministro da economia fraco não é um bom indicativo.
Lula reagiu na semana passada ao afirmar que o presidente do PSD foi injusto ao chamar Haddad de “fraco”:
— Quando eu vi a história do companheiro Kassab, eu comecei a rir. Eu olhei no calendário e vi que a eleição vai ser só daqui a dois anos eu fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição. Eu acho que ele foi injusto com o companheiro Haddad. Eu posso não gostar de uma pessoa e ter crítica pessoal a uma pessoa, mas não reconhecer que ele começou nosso governo coordenando a PEC da Transição Porque nós não tínhamos dinheiro para governar em 2023. A gente conseguiu aprovar a PEC da Transição.
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