
Responsáveis por prematuros internados na rede pública passam a ter transporte gratuito
Lei de iniciativa da distrital Paula Belmonte garante direito para usuários do transporte público do DF
Presidente da Câmara alegou que projeto não desrespeita separação de Poderes
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal ( STF) o conteúdo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas de ministros da Corte. De acordo com Lira, o projeto não interfere na “autonomia” do tribunal e tem como objetivo um “aprimoramento”.
A manifestação foi apresentada ao STF como resposta a um mandado de segurança protocolado pelo deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) para impedir a tramitação do PEC. O relator, ministro Nunes Marques, solicitou a posição da Câmara.
Lira rebateu o argumento de que a proposta afrontaria o princípio da separação dos Poderes. “Não se busca suprimir ou extinguir a função jurisdicional do Supremo Tribunal Federal (STF), tampouco há interferência em sua autonomia como órgão de controle constitucional. Ao contrário, o objetivo primordial da PEC é a racionalização do exercício de medidas cautelares e de decisões monocráticas, conferindo maior previsibilidade e transparência à atuação judicial”, escreveu.
Para o presidente da Câmara, “trata-se, portanto, de um aprimoramento da dinâmica jurisdicional, respeitando os limites constitucionais e preservando a independência funcional do Judiciário”.
A PEC, já aprovada pelo Senado, estabelece os seguintes pontos:
proíbe decisões individuais que suspendam a eficácia de leis ou atos dos presidentes da Câmara e do Senado
permite decisões individuais apenas para a suspensão de eficácia de lei durante o recesso do Judiciário, em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável, com prazo de 30 dias para o julgamento colegiado após o fim do recesso;
determina o prazo de seis meses para o julgamento de ação que peça declaração de inconstitucionalidade de lei, após a decisão cautelar
A proposta foi aprovada há duas semanas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ao lado de outros projetos que também afetam o STF. Os textos ainda precisam passar por comissões especiais.
Na argumentação enviada ao STF, Lira afirma que a “a deliberação pelo Congresso Nacional deve ser considerada legítima, sem que se precipite um controle prematuro de constitucionalidade” — ou seja, uma decisão que interrompesse a tramitação da PEC.
Lei de iniciativa da distrital Paula Belmonte garante direito para usuários do transporte público do DF
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
As cantinas têm até 180 dias para se adequarem à lei
O deputado Joaquim Roriz Neto, autor da nova Lei, ressalta que o a medida traz mais segurança alimentar às famílias carentes do Distrito Federal