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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que vai indicar os integrantes do grupo de trabalho para analisar a reforma tributária nesta semana. Lira já indicou o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) como relator, e o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) para coordenador do grupo. A ideia, segundo o presidente, é revisitar os pontos …
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que vai indicar os integrantes do grupo de trabalho para analisar a reforma tributária nesta semana. Lira já indicou o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) como relator, e o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) para coordenador do grupo. A ideia, segundo o presidente, é revisitar os pontos principais do texto para que os deputados estejam familiarizados com a proposta. Segundo ele, o texto da reforma tributária está pronto e não vai começar do zero. Lira participou de encontro com a Frente Parlamentar da Agricultura nesta terça-feira (7).
“As matérias já foram exauridas, tivemos comissão mista, o que nós estamos tentando fazer, junto com o governo, que está disposto a aprovar a reforma, é revisitar a reforma para dar naturalidade, familiaridade [do assunto] aos novos deputados. Não vai começar do zero. O texto está pronto e precisa ser ajustado dependendo da conveniência do momento”, afirmou Lira.
A reforma tributária é apontada como uma das pautas prioritárias do novo governo e do Congresso Nacional. Na Câmara e no Senado, estão em discussão algumas propostas de emenda à Constituição (PECs) que têm o propósito de modificar as normas de tributação. Três delas (PEC 45/19 e PEC 7/20, na Câmara, e PEC 110/19, no Senado) foram objeto de debate nos últimos anos.
A PEC 7, aprovada na comissão especial, pretende cobrar o imposto sobre o consumo apenas na venda final ao consumidor, permite aos estados a adoção de alíquotas complementares de Imposto de Renda e busca retirar encargos da folha de salários. As duas outras propostas têm um mecanismo que busca descontar o imposto pago em fases anteriores.
Em 2020 e 2021, o deputado Aguinaldo Ribeiro produziu um relatório, unificando os textos das PECs 45 e 110. A PEC 45, que chegou a ser avocada para ser votada diretamente pelo Plenário, foi baseada em estudos realizados pelo novo secretário especial da Reforma Tributária, Bernard Appy.
O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) negou na terça-feira (7) que vai pleitear a presidência da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. Ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro, Salles foi exonerado em junho de 2021 após ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a facilitação à exportação ilegal de madeira do Brasil para os Estados Unidos e Europa.
O nome dele tem sido defendido para ocupar o comando da comissão por colegas de partido. “Eu não quero. Acabei de entrar na Câmara, não conheço o trâmite. Presidir comissão, na minha opinião, é uma função muito importante para quem já tem alguma experiência parlamentar. Pelo menos no primeiro ano, quem acabou de entrar, devia se abster de presidir comissão. Não quero a de Meio Ambiente e nenhuma outra”, afirmou Salles a jornalistas nesta terça.
De acordo com o parlamentar, quarto mais votado no estado de São Paulo, o seu partido, o PL, não deverá ficar com o comando do colegiado.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defendeu o nome do colega para a presidência da comissão. “É claro, ele tem qualificação. Se depender do PL, ele vai ter meu apoio. Ele não quer, mas a gente quer”, pontuou. Eduardo disse que, dentro da bancada do partido, “muita gente gosta” dessa opção de Salles assumir o comando do colegiado pelo fato de o deputado ter sido ministro.
Alberto Fraga (PL-DF) declarou apoiar a ideia. Para ele, se Salles não quiser comandar a comissão, pode, pelo menos, ser membro do grupo, que tem por prerrogativa análise de propostas relacionadas ao direito ambiental, defesa ecológica e desenvolvimento sustentável.
A possível indicação gerou diversas críticas de entidades, como o Observatório do Clima. “Condenação em primeira instância por fraude ambiental em São Paulo; perseguição a servidores do Ibama e ICMBio; paralisação do Fundo Amazônia -mais de R$ 3 bilhões em caixa; menor valor em multas ambientais em duas décadas; investigação da PF por tráfico de madeira e mais 8 crimes; 56 mil km² de desmatamento na Amazônia e no cerrado; e genocídio na Terra Yanomami [durante a gestão Bolsonaro]”, elencou o observatório.
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