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Astro pop de 44 anos faz show com jeitão de flashback, mas arranjos contemporâneos, e incluiu faixa polêmica sobre traição
Justin Timberlake não economizou na entrada: foi ao som do mega hit “Mirrors” que debutou no palco do Lollapalooza para encerrar de vez a décima segunda edição do festival no país. Ciente de que a canção de seu já antigo álbum “20/20 Experience”, lançado há 13 anos, seria capaz de mobilizar um grande coral — mal cantou na primeira parte da canção, deixou que a plateia fizesse o serviço. Repetiu o feito em “Cry me a river” — lançada em 2002, na esteira do término do namoro com a cantora Britney Spears, fato que Justin usou para faturar no videoclipe da canção, em que escalou uma atriz praticamente sósia para encenar um enredo de traição. O fato (e o comportamento do artista à época) virou motivo para questionamentos ao astro, anos depois, em relação ao tratamento que deu às mulheres em essa e outras ocasiões — o que colabora em certa “desconfiança” em seus lançamentos recentes. A faixa foi devidamente acompanhada pela plateia, com mãos ao alto.
Justin precisou mesmo cantar por si só em “No angels”, lançada do ano passado, por exemplo. Logo, porém, voltou ao repertório da época de seu auge: tirou do bolso a faixa “LoveStoned/ I think she knows” do celebrado álbum “FutureSex/LoveSounds” em que Justin pintou e bordou numa vertente pop com referências do que parecia um funk eletrônico. Foi de lá também que tirou a faixa “My love” — outro sucesso arrasa-quarteirão de quase 20 anos atrás.
Trata-se da tônica do show: Justin se veste numa armadura de hits que seguem saborosos anos após o lançamento e os entrega bem embalados, em jeitão contemporâneo, ao lado de uma banda potente, com um belo time de backing vocals e metais.
A bem da verdade, Justin pareceu dedicado aos fãs. Fez coraçãozinho com as mãos e até deu uma paradinha no show para conceder um autógrafo. Nos trajes, outro afago: prendeu a bandeira do país no cós da calça amarela que vestia.
A dificuldade se deu claramente em transferir o show para o presente, ou pelo menos a um passado recente. A faixa “Play”, lançada no ano passado, por exemplo, moveu bem menos paixões do que “Summerlove”, de 19 anos atrás, e fruto da época mais celebrada do artista. O tal “amor de verão”, é justo dizer, ganhou uma versão atualizada, num contorno que lembra uma versão em trap.
“What goes around… comes around” surgiu em versão acústica, com o artista ao violão. Dali faltava pouco para o fim que foi precedido de “TKO”, e um pout-pourri com “Ayo Technology”, “Chop me up”, “4 minutes”, “Let the groove get in”. O que inaugurou um baile pop/R&B no gramado de Interlagos (bem aos moldes da virada do século XXI quando Justin brilhava absoluto).
Faltava só “Sexyback” para encerrar. Mas ele elegeu uma mais, “Until the end of time”, que fez ao piano e despediu-se de vez, sob palmas da plateia nostálgica.
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