
Fux avisou Moraes que abriria divergência em julgamento no STF e votaria contra imposição de tornozeleira a Bolsonaro
Ministro foi o único da Primeira Turma a votar de forma favorável a ex-presidente; Medidas foram referendadas por maioria
Presidente eleito deve passar a semana na capital federal e despachar de sua sala no CCBB O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (27) em Brasília para tentar destravar as negociações envolvendo a proposta de emenda à Constituição que prevê o Bolsa Família fora do teto de gastos, …
Continue reading “Lula chega a Brasília com Haddad para destravar PEC”
Presidente eleito deve passar a semana na capital federal e despachar de sua sala no CCBB
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (27) em Brasília para tentar destravar as negociações envolvendo a proposta de emenda à Constituição que prevê o Bolsa Família fora do teto de gastos, costurar acordos com o Congresso e começar a definir sua equipe de ministros.
Lula chegou a Brasília acompanhado do ex-ministro Fernando Haddad (PT), o mais cotado para assumir o Ministério da Fazenda, e da socióloga e futura primeira-dama Rosângela Silva, a Janja. Os três viajaram no mesmo avião, assim como nas viagens para o Egito e Portugal.
O presidente eleito deve passar a semana na capital federal e despachar de sua sala no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do gabinete de transição. A vinda de Lula para Brasília estava prevista para a semana passada, mas teve de ser adiada por conta do tratamento pós-operatório ao qual o petista foi submetido em São Paulo.
Antes disso, o presidente eleito viajou – também acompanhado de Haddad – para o Egito, para participar da COP27, e para Portugal, onde se reuniu com o presidente e o primeiro-ministro do país. A expectativa de aliados é a de que a chegada de Lula à capital federal possa ajudar a reorganizar a articulação política e destravar as negociações para dar início à tramitação da PEC.
A equipe de Lula tem pressa em aprovar a PEC no Congresso, mas vem enfrentando dificuldades. A apresentação do texto já foi adiada mais de uma vez devido à falta de acordo entre líderes na Câmara e no Senado.
Os principais pontos de discordância são o prazo de vigência e o valor que ficaria fora do teto. A proposta garante o pagamento da parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil – que voltará a se chamar Bolsa Família – a partir de janeiro mais um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.
O relator-geral do orçamento de 2023 e vice-líder do MDB no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), informou que vai protocolar a PEC até terça-feira (29). O texto precisa ser aprovada tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados até 10 de dezembro.
A chegada de Lula a Brasília também é aguardada por aliados para dar início à definição dos nomes que vão compor a equipe de ministros de seu governo. Na semana passada, o senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que “falta um ministro da Fazenda” no governo eleito.
O senador, amigo próximo de Lula, avaliou, em conversa com jornalistas no CCBB, que a indicação de um nome para o ministério facilitaria a articulação política para aprovar a PEC no Congresso.
A presença de Haddad na comitiva de Lula na viagem a Brasília tem peso e é simbólica.
Lula também deve definir os nomes que vão integrar o grupo temático da Defesa, o 31º do gabinete de transição e o último que falta ser anunciado.
O grupo deve contar com ex-comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e anúncio dependia da chegada do presidente eleito ao Brasil. Todos os grupos temáticos devem enviar na quarta-feira (30) um relatório preliminar para a coordenação-geral do gabinete de transição com um diagnóstico sobre a situação atual da administração federal e propostas de medidas para o novo governo.
Integrantes do grupo de transição avaliam que há mais chances de aprovar a PEC que viabiliza o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família pelo governo eleito, de R$ 600 com prazo de 2 anos fora do teto fiscal – o que duraria, pelo menos, metade do mandato do novo governo. A ideia inicial do governo eleito era garantir Auxílio Brasil permanentemente livre da regra fiscal.
Diante das resistências, a equipe de Lula-Alckmin admitiu outra versão que restringe o furo no teto para o pagamento do benefício a 4 anos, portanto, até o fim do governo. No entanto, o texto não andou mesmo assim.
Agora, há avaliação de que uma proposta de meio termo reúne mais consensos.
“Se um ano é pouco, quatro era demais, então vamos com dois anos”, afirmou um presidente de partido que faz parte da base de apoio ao novo governo. O Congresso Nacional tem dado sinais claros ao governo eleito de que não irá aprovar o texto inicialmente apresentado, no formato de minuta.
Enquanto a ideia do governo é de PEC de no mínimo R$ 175 bilhões; textos alternativos propostos por senadores preveem menos da metade de espaço fiscal. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice presidente eleito Geraldo Alckmin têm reunião nesta segunda-feira (28) no gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. O primeiro relatório do governo de transição com diagnóstico do atual cenário das políticas públicas do país deve ser entregue nesta semana.
Segundo o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator geral do Orçamento de 2023, disse em entrevista à CNN neste domingo (27) que a versão final da PEC da Transição deveria ser apresentada até esta terça-feira para que tenha tempo hábil de ser votada no Congresso e permitir a reelaboração do orçamento antes do início do ano.
Ministro foi o único da Primeira Turma a votar de forma favorável a ex-presidente; Medidas foram referendadas por maioria
Ex-presidente iria participar de reuniões nos colegiados para aprovar moções de repúdio contra as medidas cautelares impostas pelo STF
Deputados do PL planejavam votar moções em apoio ao Jair Bolsonaro
Parlamentares de oposição se reuniram com o ex-presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados