
Câmara Legislativa homenageia personagens históricos da política de Brasília
Em comemoração pelos 65 anos da Capital Federal, a Câmara Legislativa do DF homenageou figuras históricas da política brasiliense
Tendência é que Márcia Lopes, ex-titular do Desenvolvimento Social, substitua Cida Gonçalves, que se reúne com o presidente nesta sexta
Depois de meses de impasse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve dar sequência nos próximos dias à reforma ministerial com a troca no comando da pasta das Mulheres. De acordo com aliados, o petista escolheu Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social, para substituir Cida Gonçalves, que se reúne com Lula nesta tarde.
Havia expectativa de que a troca acontecesse antes do feriado do Dia do Trabalho, mas o presidente mais uma vez protelou o anúncio. A saída de Cida Gonçalves, filiada ao PT, já é dada como certa desde o começo do ano, apesar da proximidade da ministra com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
Há descontentamento no Planalto quanto à gestão da pasta. A Comissão de Ética da Presidência já arquivou um processo que acusava Cida Gonçalves de negociar a demissão de uma ex-secretária propondo verba para apoiá-la em candidatura e também uma acusação de racismo.
Uma gravação que veio a público também gerou constrangimento. Em áudio divulgado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Cida Gonçalves diz a interlocutores que interrompe suas agendas imediatamente para atender à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Os únicos no governo que recebem o mesmo tratamento, segundo ela, são o Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Cida afirma ainda que consegue “enrolar” os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (na época na Secretaria de Relações Institucionais). Interlocutores da ministra dizem que a escolha é “prerrogativa do presidente”.
Márcia Lopes, também filiada ao PT, é irmã de Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula. Formada em assistência social, foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social no segundo mandato de Lula. Em 2010, comandou a pasta por nove meses. Dois anos depois, disputou a prefeitura de Londrina e ficou em terceiro lugar.
Além do Ministério das Mulheres, ainda há possibilidade Lula mudar a Secretaria-Geral da Presidência, que hoje tem Márcio Macêdo como ministro. A reforma também deve contemplar a bancada do PSD na Câmara. Os deputados do partido estão insatisfeitos com o Ministério da Pesca,hoje com André de Paula, e querem uma pasta maior.
Desde o começo do ano, Lula fez mudanças na Secretaria de Comunicação Social (Secom), na Saúde e na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Na primeira pasta, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) deu lugar ao marqueteiro Sidônio Palmeira. Na segunda, Nisia Trindade foi substituída por Alexandre Padilha, que estava na SRI, assumida por Gleisi Hoffmann.
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