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‘Precisamos entender por que cresceram em 12 meses’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que vai se reunir com representantes de setores de alimentos para discutir uma solução para combater a alta do preço dos produtos.
— Temos feitos reuniões sistemáticas com setores que estão na nossa visão, e na visão de especialistas, mais altos [preços]. Por exemplo, a carne está alta, e nós precisamos conversar com o setor para entender porque esses preços cresceram tanto de 12 meses para cá. Não tem um único fator que mostra o preço das coisas, o que nós precisamos é tentar ajudar, pq a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador.
Na segunda-feira da semana passada, a pesquisa Genial/Quaest mostrou que o índice de aprovação ao governo Lula recuou cinco pontos, de 52% para 47%, e ficou pela primeira vez atrás do percentual dos que reprovam a atual gestão. Segundo o levantamento, 49% agora dizem desaprovar o presidente, dois pontos a mais do que o índice dos que aprovam.
Os segmentos que puxaram a piora foram aqueles que costumam despontar — e ainda despontam — como base de sustentação de Lula. Eleitores de baixa renda e moradores do Nordeste registraram quedas de sete e oito pontos na aprovação, respectivamente. Para o instituto, o cenário resulta da mistura entre frustração com promessas não cumpridas.
Já o governo vê o aumento do preço dos alimentos e a crise envolvendo o Pix como os principais responsáveis pelo tombo na aprovação da gestão. O Planalto aposta na mudança da comunicação, com a substituição do petista Paulo Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social (Secom), para reverter o quadro.
Sidônio assumiu um dia antes de o governo decidir recuar na portaria do Pix, em 14 de janeiro, com o compromisso de intensificar a atuação do governo nas redes sociais, de olho no enfrentamento ao bolsonarismo e à disseminação de fake news. Ele defende que mentiras e desinformações têm criado uma “cortina de fumaça” que impede que as ações da gestão cheguem à população brasileira, e que a gestão precisa saber se antecipar a isso.
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