
Plenário do Senado vota fim de atenuante para estupro cometido por menor de 21 anos
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As ministras Sonia Guajajara (PSOL) e Marina Silva (Rede), que têm candidato próprio na Câmara, não foram licenciadas para votar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou nesta sexta-feira 10 ministros que são parlamentares para votarem nas eleições para as mesas da Câmara e do Senado, nos próximos dias 1º e 3 de fevereiro.
Para as presidências, os favoritos, que contam com o aval do Planalto, são Davi Alcolumbre (União-AP) no Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara.
Apesar de não haver risco para a vitória dos dois por causa dos apoios de partidos amarrados, a volta dos ministros ao Congresso é considerada um gesto importante para uma boa relação com os novos presidentes.
Os ministros devem voltar aos seus cargos na próxima semana. São eles:
Alexandre Padilha (PT-SP), da Secretaria de Relações Institucionais
Juscelino Filho (União-MA), Ministério de Comunicações
Paulo Teixeira (PT-SP), Ministério do Desenvolvimento Agrário
André Fufuca (PP-MA), Ministério dos Esportes
Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), Ministério de Portos e Aeroportos
Celso Sabino (União-PA), Ministério do Turismo
Luiz Marinho (PT-SP), Ministério do Trabalho
Carlos Fávaro (PSD-MT), Ministério da Agricultura
Wellington Dias (PT-PI), Ministério do Desenvolvimento Social
Camilo Santana (PT-CE), Ministério da Educação
As ministras do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (Psol) não foram licenciadas por Lula para votar. Marina e Guajajara são deputadas da Federação Psol/Rede, que tem um candidato próprio para a presidência da Câmara, o Pastor Henrique Vieira, o que poderia gerar um constrangimento ao presidente.
O ministro Renan Filho (Transportes), que tem mandato como senador, também não foi licenciado porque já tem compromissos familiares na data, segundo sua assessoria.
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