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O grupo divulgar uma carta com o objetivo de pressionar o petista a assentar 100 mil famílias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta quinta-feira integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), às 15h, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre seis dias depois de o grupo divulgar uma carta com o objetivo de pressionar o petista a assentar 100 mil famílias.
Além de criticar a atuação do governo petista e contestar os cálculos de assentamentos divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o MST também criticou o Congresso Nacional pelo que classificou como “atuação perversa” em defesa do agronegócio.
O documento, assinado pela coordenação nacional do MST, marcou a conclusão de quatro dias de reunião da cúpula do grupo, em Belém (PA), nesta semana. Na carta, o MST alegou que há uma “paralisação da reforma agrária” no atual governo, contestando o nível de entrega da administração petista em uma das principais bandeiras históricas do partido.
Em dezembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, chefiado pelo petista Paulo Teixeira, afirmou que o governo Lula assentou 71,4 mil famílias ao longo de 2024. No ano passado, o governo havia se comprometido com a meta de incorporar 295 mil novas famílias ao Programa Nacional de Reforma Agrária até o fim de 2026. Os dados, porém, são contestados pelo MST.
O documento do MST também listou entre seus compromissos, além de “pressionar o governo para assentar as 100 mil famílias Sem Terra acampadas”, a luta para “demarcar os territórios indígenas e reconhecer os territórios quilombolas”.
O MST sinalizou ainda estar “de mãos dadas” com países como Cuba, Palestina e Venezuela. Neste mês, uma comitiva com cinco integrantes do movimento acompanhou a cerimônia de posse de Nicolás Maduro, acusado de manter um regime ditatorial na Venezela.
Entre as reivindicações do MST está ainda “lutar por justiça” após os assassinatos de dois militantes do movimento, Valdir do Nascimento e Gleison Carvalho, em um ataque a tiros no interior de São Paulo em janeiro. O ataque trouxe à tona uma escalada de conflitos no campo desde 2021.
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