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Ação idealizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania marca fase de expansão do combate ao preconceito racial nos campos de futebol pelo país
Com mais de 45 mil torcedores no Estádio Olímpico do Pará – Mangueirão, a campanha Cartão Vermelho para o Racismo estreou neste sábado (21) no Pará, durante o clássico Remo x Paysandu, pela Série B do Campeonato Brasileiro. A iniciativa, criada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), emocionou o público com uma forte mensagem contra o racismo nos estádios.
“Essa campanha nasceu em Brasília, mas carrega uma causa que é de todo o Brasil. Ver o Mangueirão lotado, com torcedores, atletas e autoridades unindo forças contra o racismo é a prova de que estamos no caminho certo. O futebol tem o poder de transformar realidades”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani.
A articulação para levar a campanha ao Pará começou no início de junho, durante reunião da Sejus-DF no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A proposta foi aprovada por unanimidade e recebeu apoio do Ministério Público do Pará (MPPA), por meio do promotor Eduardo Falesi, que coordenou a realização da ação. “Ver a reação do público foi emocionante e encorajadora”, afirmou Falesi.
Antes da partida, vencida pelo Paysandu por 1 a 0, atletas, arbitragem e autoridades se uniram ao redor de uma grande faixa com o lema da campanha, em um minuto de silêncio simbólico durante o Hino Nacional. Nas arquibancadas, torcedores também levantaram cartões vermelhos em protesto contra o racismo.
“Foi uma noite histórica para a campanha e para o enfrentamento ao racismo no esporte. Ver a mobilização das instituições e o apoio das torcidas aqui no Pará reforça que essa causa é de todos nós”, declarou o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial Juvenal Araújo.
Um dos momentos mais marcantes foi a homenagem a Josiele Meireles, funcionária do estádio vítima de injúria racial no clássico anterior. Ela recebeu flores das mãos do procurador Eduardo Falesi, em gesto de solidariedade, ovacionado pelas arquibancadas e amplamente repercutido nas redes.
Mais do que manifestações simbólicas, a campanha aposta em ações permanentes. Por meio de uma plataforma de letramento racial, promove a capacitação de atletas, árbitros, dirigentes e demais profissionais do esporte para a construção de ambientes mais inclusivos.
Criada no âmbito da Lei Distrital nº 22.084/2024 (Lei Vinícius Júnior), a campanha já passou por três jogos da CBF na Arena BRB Mané Garrincha — Vasco x Palmeiras, Aparecidense x Fluminense e Capital x Botafogo —, com apoio da Federação Brasiliense de Futebol (FBF).
Na última quinta-feira (19), em parceria com a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), a campanha foi levada às finais dos campeonatos candangos Sub-11 e Sub-13, envolvendo crianças e adolescentes numa mobilização educativa desde a base.
*Com informações da Sejus-DF
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