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21 de janeiro, 2025Investigação da Operação Overclean foi encaminhada à Corte na semana passada; Relator atual é Nunes Marques
Ex-deputada federal foi vice de Fernando Haddad na disputa à Presidência em 2018, e chegou ao segundo turno na eleição de 2020 em Porto Alegre disputada contra o atual prefeito Sebastião Melo
A ex-deputada federal Manuela D’Ávila declarou ser uma “mulher sem partido” após 25 anos de filiação ao PCdoB. A afirmação foi dada durante a participação de um debate promovido na última quarta-feira sobre o futuro da esquerda no Brasil.
— Depois de 25 anos num único partido, eu não sou uma mulher sem partido por opção, eu sou por falta de opção, por falta de condições de qual caminho seguir. Esta é minha reflexão individual e coletiva daqueles que militam comigo — disse a ex-parlamentar, que analisava a crise das legendas de esquerda nos últimos anos — Hoje sou uma mulher sem partido, por isso posso criticar todos eles.
Ativista, jornalista, escritora e empresária, Manuela D’Ávila iniciou na carreira política dentro da UNE, mas se filiou ao PCdoB no início dos anos 2000, e foi eleita em 2004 a vereadora mais jovem de Porto Alegre, aos 23 anos. De lá para cá, chegou à Câmara dos Deputados em 2006, e conquistou a reeleição e, posteriormente, vaga na Câmara dos Deputados do Rio Grande do Sul.
Em 2018 assumiu como vice na chapa à presidência de Fernando Haddad (PT), quando Lula foi impedido de participar da disputa. Os dois foram derrotados por Jair Bolsonaro.
Ao longo da carreira política, ela tentou por três vezes a prefeitura de Porto Alegre. A última, em 2020, chegou ao segundo turno contra o atual prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo, de quem subiu o tom das críticas diante da crise das chuvas em maio deste ano.
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