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Ruanda sofre com surto do patógeno que tem mortalidade de 88%
O número de mortos pelo vírus Marburg aumentou para 11 em Ruanda, de acordo com comunicado do Ministério da Saúde do país publicado nesta terça-feira (1). Foi confirmado que cerca de 29 pessoas contraíram a doença desde o início do surto em 27 de setembro.
Dezenove deles estavam isolados e recebendo tratamento em todo o país. Os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças disseram na terça que a maioria dos casos eram de profissionais de saúde e mais de 290 contatos foram rastreados.
O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, mesma do ebola, que causa uma febre hemorrágica. Trata-se de um zoonose, ou seja, uma doença disseminada normalmente entre animais que passou a contaminar humanos – como foi o caso com o HIV, a Covid-19 e a monkeypox.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela começa abruptamente, com altas temperaturas, dor de cabeça e mal-estar intensos. A maioria dos pacientes desenvolvem quadros graves em até sete dias. O patógeno é altamente letal, chegando a uma mortalidade de 88% dos casos (muito próxima dos 90% do vírus ebola), segundo a organização.
A transmissão acontece por meio de morcegos frugívoros, que se alimentam de frutas, e se espalha entre os humanos pelo contato direto com os fluidos corporais de pessoas contaminadas e por superfícies e materiais infectados.
Não há vacinas ou tratamentos antivirais aprovados, embora uma série de fármacos estejam em testes. A OMS criou um consórcio para vacinas contra o vírus Marburg (MARVAC).
O grupo reúne líderes na área de desenvolvimento de imunizantes que trabalham juntos para o avanço nas pesquisas em relação ao vírus. O objetivo pode ser direcionar esforços para avançar em estudos durante o surto.
O vírus foi descoberto nas cidades de Marburg e Frankfurt, na Alemanha, em 1967. Na época, funcionários de laboratórios adoeceram após entrarem em contato com tecidos de macacos infectados que vieram de Uganda.
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