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Jornalista compara a diferença de postura de uma mulher como a personagem do folhetim com aquelas que têm um comportamento submisso

Longe da TCA e da mansão de Celina (Malu Galli), Odete Roitman (Debora Bloch) encontra o prazer nos braços de César (Cauã Reymond) em “Vale tudo”. O empoderamento da empresária da novela das nove, inclusive o sexual, é visto com bons olhos por Maria Cândida, jornalista que virou porta-voz da valorização da mulher madura e contra o etarismo.
— Adoro a Odete, o fato de ela “pegar” os meninos. A postura dela de entender o prazer e até comprar o prazer que ela quer é ótima. Mulheres da minha geração não podiam tocar no próprio corpo e até se escondiam quando ficavam menstruadas. Não tinham entendimento sobre si, nem viam a masturbação como algo positivo, que gera o hormônio do bem-estar — destaca a comunicadora, de 54 anos.
Maria compara a diferença de postura de uma mulher como Odete com aquelas que têm um comportamento submisso, lamentando:
— O sexo tem que ser livre, gostoso e prazeroso. A mulher submissa vai chegar com um sugador de clitóris na frente de um cara? Não vai. Isso já é tolher sua própria liberdade. Fica muito difícil quando ela não pode nem colocar na relação um brinquedo que vai ajudá-la a gozar.
A jornalista havia desistido de um relacionamento sério quando, há dois anos, reencontrou um ex-colega do colégio. Quarenta anos após estudar com Patrick Gountier, a jornalista engatou o namoro com o empresário:
— Eu já tinha esquecido o amor. Sei que tem homens legais, mas não os encontrava. Não tenho saco com homens que abusam e dão perdido. Dizia que não me casaria mais, mas faz dois anos que Patrick e eu moramos juntos. Ele me conhecia da escola e, depois de décadas, me mandou mensagem. Resolvi reencontrá-lo e começamos a namorar.
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Animada com a relação, Maria quer mostrar que uma pessoa madura pode fazer o que quiser, inclusive usar vestido de noiva, independentemente da idade. A celebração do casal está marcada para agosto de 2026.
— Vou casar vestida de noiva. Acho legal uma mulher de 54 anos usar o traje. Temos que trocar o conceito de idade pelo conceito do desejo, do querer. Ficar datando uma coisa é ruim. Vou fazer o que quero. Sou assim, sou Odete Roitman — brinca.
Longe da TV desde o ano passado, hoje Maria tem uma produtora e dá palestras. Recentemente, ela lançou o livro “Menopausa como jornada”, em que desmistifica o período.
— Muitas mulheres chegam a essa fase com sintomas e sem informação. Esse tema tem que ser falado para romper o preconceito. Conhecia a menopausa de ver as mulheres sentindo calor, mas não pensei que as impactasse tanto — pontua.
O engajamento contra o etarismo veio depois de a jornalista sentir o preconceito na própria pele:
— Sofri sendo uma mulher branca, loira, de olho azul. Imagina quem não é privilegiada?
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Além do poder feminino, outros temas estarão presentes na palestra “Reprogramando o envelhecer: menopausa, etarismo e a nova revolução feminina da longevidade”, que Maria Cândida dará amanhã no 63º Congresso Científico do Hospital Universitário Pedro Ernesto — Longevidade e Saúde, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
— Luto pela valorização das pessoas mais velhas, inclusive no trabalho. O etarismo feminino é pior, ainda mais para as mulheres pretas, indígenas e pobres. Quando a mulher é descartada, por volta dos 50 anos, eu me revolto porque ela tem pelo menos 30 anos pela frente. Essas são descredibilizadas e chamadas de velhas pejorativamente. Por isso, elas não querem envelhecer — defende Maria, que recorda sua própria trajetória para inspirar outras pessoas: — Fiquei três anos tentando mudar de função e meu dinheiro acabou. Tive que mudar de vida com uma filha pequena para criar. Vendi apartamento e o carro. Minha mãe e minha tia faziam compras no mercado para mim. Pessoas sumiram e nem para festa de criança me convidavam. Quando eu tinha 43, cheguei a ouvir: “Você devia procurar outras coisas. Não acha que o seu tempo passou?”.
BS20250827081513.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2025/08/maria-candida-avisa-que-vai-casar-vestida-de-noiva-e-elogia-liberdade-sexual-da-vila-de-vale-tudo-sou-odete-roitman.ghtml

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