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Tenente-coronel relatou discussões golpistas em depoimentos à Polícia Federal, mas defesa tenta diminuir seu papel
O tenente-coronel Mauro Cid será o primeiro dos oito réus do chamado núcleo crucial da trama golpista a ser interrogado no Supremo Tribunal Federal ( STF), a partir desta segunda-feira. Cid é o primeiro a falar porque fechou um acordo de delação premiada.
Em depoimentos anteriores, Cid narrou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — de quem foi ajudante de ordens — e de outras autoridades em discussões de medidas de teor golpista. Sua defesa, no entanto, tenta diminuir a atuação dele e alega que o militar estava apenas no desempenho de seu papel funcional.
Um dos principais pontos de sua delação, confirmado posteriormente por outros elementos de provas, foram as reuniões de Bolsonaro com os então comandantes das Forças Armadas, em que o ex-presidente teria discutido medidas como estado de defesa, de sítio ou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Outro ponto, complementado em um depoimento posterior, foi a participação do general e ex-ministro Walter Braga Netto nos planos. Cid afirmou que o militar entregou dinheiro, dentro de uma sacola de vinho, que seria utilizado em um plano para matar autoridades. Esse relato ajudou a embasar a decisão que determinou a prisão preventiva do ex-ministro, que segue valendo.
No interrogatório, as defesas de cada réu poderão fazer perguntas. Por isso, os advogados de Bolsonaro, de Braga Netto e dos demais acusados poderão questionar o que consideram contradições ou omissões nos relatos de Cid.
Na defesa prévia da ação penal, apresentada após o recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República ( PGR), os advogados de Cid afirmaram que “estava apenas desempenhando sua função de Ajudante de Ordem da Presidência da República, cumprindo, portanto, seu dever legal”.
Na denúncia, a PGR afirmou que Cid tinha “menor autonomia decisória”, mas que também fazia parte do núcleo principal, “atuando como porta-voz de Jair Messias Bolsonaro e transmitindo orientações aos demais membros do grupo”. A defesa de Cid, que é comandada pelo advogado Cezar Bitencourt, alegou que a conduta de “porta-voz” fazia parte justamente da sua obrigação como ajudante de ordens.
“Essa conduta de Mauro Cid, de ‘porta-voz’ a fim de ‘transmitir’ orientações que lhe eram repassadas, era a sua obrigação legal vinculada ao estrito cumprimento de seu ofício”, escreveram os defensores.
BS20250609030024.1 – https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/06/09/mauro-cid-sera-1o-a-depor-no-stf-saiba-o-que-delator-deve-dizer-em-seu-interrogatorio-sobre-trama-golpista.ghtml
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