
Após dia de caos, Rio amanhece em estágio de normalidade
Cidade voltou ao estágio 1, sem ocorrências de grande impacto

Número de vítimas fatais pode passar de 100

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


A ONU (Organização das Nações Unidas) fez um post, no fim da noite de ontem, em seu perfil na rede X (antigo Twitter), onde escreveu: Brasil: estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro, que já teria resultado na morte de mais de 60 pessoas, incluindo quatro policiais. Esta operação letal reforça a tendência de consequências extremamente fatais das ações policiais nas comunidades marginalizadas do Brasil. Relembramos às autoridades suas obrigações sob o direito internacional dos direitos humanos e instamos a realização de investigações rápidas e eficazes”.
A seguir, a publicação escreveu: “A operação — a mais letal da história do Rio — começou de madrugada e teve intensa troca de tiros nos arredores das favelas do Alemão e Penha, onde moram cerca de 300 mil pessoas”. E complementou: “Fotos terríveis com alguns dos jovens homens mortos se espalharam pelas redes sociais”.
O Le Figaro, importante jornal da França, relata em sua reportagem que há muita “contestação sobre a eficácia destas operações policiais de grande porte no Rio de Janeiro, no entanto, elas são comuns na cidade”.
O periódico argentino Clarín reproduziu o post de um brasileiro e estampou em seu site: “não é Gaza, é o Rio”.
O número oficial de mortos deve aumentar nas próximas horas desta quarta-feira (29). Já há mais de 50 corpos entregues às autoridades pela população local.

Cidade voltou ao estágio 1, sem ocorrências de grande impacto

Até o momento, 64 pessoas foram mortas e 81 presas

Entre os mortos no confronto estão policiais civis e do Bope

Mais de 2.500 policiais civis e militares participam da ação
