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Patamar supera o teto da meta definido pelo governo para este ano, que é de até 4,75% Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação deste ano, de 6,01% para 6,04%, e também passaram a projetar um crescimento maior da economia. Foi a quarta alta seguida na expectativa de inflação desse ano. A …
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Patamar supera o teto da meta definido pelo governo para este ano, que é de até 4,75%
Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação deste ano, de 6,01% para 6,04%, e também passaram a projetar um crescimento maior da economia. Foi a quarta alta seguida na expectativa de inflação desse ano.
A informação consta do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia. Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Se confirmado, esse será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, ou seja, no qual o IPCA fica acima do teto fixado pelo sistema de metas. Em 2022, a inflação somou 5,79%. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro ficou estável em 4,18% na semana passada.
A meta de inflação do próximo ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
Para o crescimento Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a expectativa do mercado financeiro subiu de 0,90% para 0,96% na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2024, a previsão de crescimento subiu de 1,40% para 1,41%.
No começo de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB avançou 2,9% em 2022, contra uma alta de 5% no ano anterior. Na última semana, o Ministério da Fazenda estimou uma expansão do PIB de 1,61% para 2023 e de 2,34% para o próximo ano.
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 12,50% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, o índice está em 13,75% ao ano. Para o fim de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável, em 10% ao ano. Com isso, o mercado segue estimando queda do juro também no próximo ano. A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 caiu de R$ 5,24 para R$ 5,20. Para o fim de 2024, caiu de R$ 5,26 para R$ 5,25.
As declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em Londres, sinalizando que pode não haver uma queda dos juros no curto prazo, aumentaram a pressão no governo por uma saída fiscal para tentar fomentar o crescimento do PIB.
Num evento na sexta-feira (21), Campos Neto disse que “o anseio pela queda de juros é político, mas nosso trabalho é técnico” e sinalizou que as condições para a queda dos juros, hoje em 13,75%, ainda não estão dadas.
A fala do presidente do Banco Central repercutiu mal não só no governo, mas no Congresso ao ser interpretada como uma resposta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que antes, no mesmo evento em Londres, havia feito um apelo para a queda da Selic.
Lula está cobrando integrantes do governo que busquem alternativas que possam compensar a política monetária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem sido praticamente uma voz isolada ao defender a harmonia entre o fiscal e a política monetária.
Com a sinalização de Campos Neto na sexta, integrantes do governo apostam que Lula insistirá na adoção de políticas parafiscais, com o uso dos bancos públicos para subsidiar taxa de juros.
Medidas como essas, já adotadas em gestões passadas do PT, são criticadas pelo efeito contrário que podem causar na Selic e pelo fato de que o crédito subsidiado acaba indo para as mãos de empresários — e não necessariamente com retorno em geração de empregos e crescimento econômico.
Na última ata do Copom, o BC disse que o uso de políticas parafiscais eleva o juro neutro da economia (patamar que não acelera nem desestimula economia). A declaração sinaliza que, se o governo puxar de um lado com o fiscal, está agravada a queda de braço: o BC puxará do outro com a monetária.
Sorteio será realizado neste sábado, a partir das 20h, em São Paulo
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