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A mudança será proposta via alteração na Lei Geral do Esporte e foi motivada pelo aumento dos episódios de racismo em eventos esportivos
O Ministério do Esporte vai propor a criação de um novo requisito que obrigue clubes, federações e confederações de todas as modalidades esportivas a adotarem medidas práticas de combate ao racismo. Caso contrário, ficarão impedidas de receberem recursos públicos federais.
A mudança será proposta via alteração na Lei Geral do Esporte e foi motivada pelo aumento dos episódios de racismo em eventos esportivos, principalmente nos estádios de futebol
Em fase de elaboração final no Ministério do Esporte, a mudança na lei será encaminhada à análise da Casa Civil e Presidência da República nos próximos dias. A alteração alcançará inclusive as entidades que busquem obter as certificações que lhes garantem acesso a recursos públicos para investimento em projetos esportivos. Após aval do Palácio do Planalto, a proposta de mudança na Lei Geral do Esporte será encaminhada ao Congresso Nacional.
— Toda vez que um novo caso de racismo acontece, repudiamos com veemência exigindo a apuração dos fatos e punição rigorosa para os racistas. Mas não dá pra ficar apenas produzindo notas de repúdio. É preciso fazer mais. Por isso, estamos sugerindo ao presidente Lula essa mudança na Lei Geral do Esporte. Racismo não combina com a sociedade democrática, justa e diversa que estamos construindo — afirma o ministro do Esporte, André Fufuca.
Na semana passada, Luighi, do Palmeiras, foi vítima de racismo enquanto disputava partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai. O jovem de 18 anos foi um dos alvos de um torcedor do Cerro Porteño, que fez gestos de macaco na sua direção durante a vitória alviverde por 3 a 0. Logo após a partida, o Palmeiras se pronunciou em nota oficial, repudiando o crime, prestando solidariedade ao elenco e garantindo tomar medidas para que os responsáveis sejam punidos.
A Conmebol também se manifestou após o caso de racismo apontado por Luighi, alegando que tomará “medidas disciplinares apropriadas”.
“A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área”, disse a entidade sul-americana em nota.
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