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Iniciativa enfrenta risco de paralisação devido à restrição do uso de verbas de dois fundos
Ainda não há uma solução para acomodar os R$ 13 bilhões em despesas do programa Pé-de-Meia no Orçamento federal deste ano. A informação foi dada por Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta segunda-feira (dia 10), após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o assunto.
Nardes é o relator do caso que bloqueou parte das verbas do programa. Ao ser questionado se os dois encontraram uma solução para adequar as despesas do programa, estimadas em R$ 13 bilhões ano ano, no Orçamento de 2025, o ministro do TCU afirmou que ainda estão buscando um caminho para resolver o impasse até quarta-feira.
— Essa questão que ainda não está solucionada, dos R$ 13 bilhões que serão gastos esse ano, conforme o cálculo da equipe técnica — disse à jornalistas após reunião com Haddad no Tribunal.
Nardes ainda afirmou que vai se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) nesta terça-feira, e conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Além disso, o ministro vai receber deputados de oposição e do governo amanhã.
— O que foi retido inicialmente foi R$ 6 bilhões. O total que se gasta por ano é próximo de R$ 13 bilhões. Conversamos sobre esse tema, o governo pode encontrar uma saída entre hoje e quarta-feira, é um programa muito importante — disse o ministro na saída da reunião desta segunda.
No fim de janeiro, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso contra a decisão do TCU que bloqueia parte das verbas para financiar o programa social Pé-de-Meia, voltado a estudantes do ensino médio público inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
A avaliação do recurso do governo está na pauta da sessão do TCU de quarta-feira à tarde.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que levou a Nardes uma “série de considerações” sobre o programa e o quadro do Orçamento de 2025 e 2026.
Segundo Haddad, o governo quer “acertar o passo” com o TCU sobre o financiamento do Pé-de-Meia, mas ponderou que o programa está previsto em lei, que foi aprovada com apoio generalizado, tanto da base quanto da oposição.
— Ele (Nardes) se manifestou favoravelmente ao programa, à importância para a educação. Estamos procurando atender a área técnica do tribunal e ao mesmo tempo garantir a continuidade do programa, que hoje atende 4 milhões de estudantes.
O programa, uma das principais iniciativas sociais do governo Lula, enfrenta risco de paralisação devido à restrição do uso de recursos provenientes do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
O TCU argumenta que esses fundos, por conterem participação privada, devem ser incluídos no Orçamento da União antes de serem destinados ao programa.
Do outro lado, a AGU argumenta que não há ilegalidade no uso dos fundos e alerta que o bloqueio de cerca de R$ 6 bilhões pode comprometer a continuidade do programa, prejudicando milhares de estudantes.
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