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Índice de aprovação ao governo recua cinco pontos e fica, pela primeira vez, atrás do percentual dos que reprovam gestão
Ministros do governo Lula veem as crises envolvendo o Pix e o aumento do preço dos alimentos como os principais responsáveis pelo tombo na aprovação da gestão, e apostam na mudança da comunicação, com a entrada do publicitário Sidônio Palmeira na Secom, para reverter o quadro.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira mostra que o índice de aprovação ao governo recuou cinco pontos, de 52% para 47%, e ficou pela primeira vez atrás do percentual dos que reprovam a atual gestão. Segundo o levantamento, 49% agora dizem desaprovar o presidente, dois pontos a mais do que o índice dos que aprovam.
Contatados pelo Globo, ministros de Lula apontam como um erro a norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização em transações financeiras por meio do Pix. A normativa entrou em vigor na virada do ano e causou uma onda de fake news sobre a taxação do Pix e uma série de dúvidas nos brasileiros, sobretudo trabalhadores informais.
O governo revogou a decisão em 15 de janeiro, medida que aumentou as menções negativas relacionadas ao tema nas redes sociais. Um ministro palaciano afirma que, após o episódio, a queda da popularidade já era esperada.
A avaliação é que o governo já fez o que precisava ser feito para melhorar o quadro, com a troca do petista Paulo Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social ( Secom).
Sidônio assumiu um dia antes de o governo decidir recuar na portaria do Pix, em 14 de janeiro. Ele defende que mentiras e desinformações têm criado uma “cortina de fumaça” que impede que as ações da gestão cheguem à população brasileira, e que a gestão precisa saber se antecipar a isso.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, acredita que a alta nos preços dos alimentos pesou mais que a crise Pix na queda de popularidade de Lula:
— O preço dos produtos que subiram foi sentido na prateleira, na feira… e dentro de casa. É um problema real, mas tem solução. A decisão já foi tomada e o governo já está cuidando. (…) Também acho que a chegada do Sidônio e a organização da orquestra da comunicação gerou ‘um sentimento de time do governo’. Vamos melhorar cada vez mais.
A inflação dos alimentos virou um dos principais temas de debate no governo. Na primeira reunião ministerial do ano, no último dia 20, Lula cobrou o primeiro escalão por uma solução rápida para a alta.
Alimentos e bebidas formam juntos a categoria que liderou a inflação de dezembro medida pelo IPCA, com alta de 1,18%. O índice fechou o mês em 0,52%. Em 2024, a alimentação em casa ficou 8,23% mais cara, de acordo com o IBGE.
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