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Prêmio Educador Nota 10 recebe inscrições de todo o país Vencedores das três categorias podem receber até R$ 25 mil
Oftalmologista esclarece dúvidas do pós-operatório e explica como evitar complicações
A catarata é uma das principais causas de cegueira no mundo, atingindo cerca de 65,2 milhões de pessoas, de acordo com o mais recente relatório global sobre saúde da visão, a partir de dados de 2019 coletados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas a doença tem tratamento e pode ser detectada precocemente.
— A cirurgia de catarata é uma das operações mais seguras e comumente realizadas em toda medicina — declara Gustavo Bonfadini, especialista em cirurgia de Catarata pela Universidade Johns Hopkins e doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
A doença consiste no processo de opacificação do cristalino, um problema que causa a perda da transparência na estrutura, o que acaba tornando a visão embaçada — ou, em casos mais severos, à cegueira.
O tratamento consiste na remoção deste cristalino opacificado, substituindo-o por uma lente intraocular artificial que resolve o problema de forma definitiva, explica Bonfadini. Ou seja, a catarata não pode voltar após o procedimento cirúrgico, já que o tecido natural que causava a opacidade foi retirado.
— Além de promover a melhora visual, em muitos casos, também é possível oferecer independência dos óculos tanto para visão de perto como de longe.
No entanto, apesar da catarata não mais acometer o olho, o médico alerta que complicações podem ocorrer durante o pós-operatório. Um deles é a opacidade da cápsula posterior do cristalino, a qual é deixada intacta durante a cirurgia para apoiar a lente intraocular, informou Bofadini.
— A boa noticia é que essa condição é facilmente solucionada com um procedimento a laser no consultório, chamado capsulotomia com laser — esclareceu.
Bonfadini caracteriza o período pós-operatório como “crucial para o sucesso da cirurgia”. Ele afirma ser essencial que os pacientes sigam as recomendações médicas — incluindo o uso de colírios e adoção de medidas de cuidados.
— Geralmente, a recuperação é rápida, e os pacientes experimentam uma melhora importante na visão nos primeiros dias após a cirurgia — acrescentou.
Mesmo que não seja possível prevenir a opacificação da cápsula posterior do cristalino somente com cuidados pós-operatórios, manter o acompanhamento oftalmológico adequado pode ajudar a detectar qualquer problema relacionado, sinaliza Bonfadini.
— A jornada para uma visão clara começa com a consciência dos sintomas e uma consulta oftalmológica.
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Interessados podem se inscrever até o dia 20 de junho, pela internet ou presencialmente em um dos centros olímpicos e paralímpicos