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As pás eólicas produzem sons altos durante a captação do vento e também podem causar o “efeito estroboscópico” na visão
A proximidade com parques eólicos, instalações que geram energia elétrica a partir do vento, causam impacto na saúde dos moradores da região. Um estudo feito entre a Fiocruz Pernambuco, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), mostrou que a “síndrome da turbina” causou perda auditiva em 54% da população rural próxima a equipamentos localizados no estado.
Além disso, 41% dos moradores relataram alergias e dermatites por conta da poeira espalhada pelas hélices nas casas ao redor, 66% utilizam medicamentos para dormir (por conta do som alto produzido pelas pás das turbinas) e 31% reclamaram do incômodo visual causado pelas sombras das pás girando, o chamado “efeito estroboscópico”. Por isso, 70% manifestaram a vontade de deixar suas residências.
De acordo com a equipe, atualmente não existem soluções eficazes para minimizar os impactos das torres e turbinas nas comunidades locais. Como consequência, muitas pessoas encontram como única solução encontrar uma nova residência nas áreas urbanas.
Para ajudar os moradores, no mês passado os pesquisadores promoveram um mutirão de saúde no sítio Sobradinho, em Caetés. A iniciativa contou com uma equipe multidisciplinar formada por enfermeiros, médicos, fonoaudiólogos, sanitaristas, psicólogos e nutricionistas.
“Temos contribuído com diversas entidades e com nossos alunos da Universidade de Pernambuco, do Campus Garanhuns, e do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), para minimizar os efeitos decorrentes das torres eólicas em Caetés, especialmente no que se refere às infrações ambientais. Esse trabalho é uma iniciativa colaborativa, em que o processo está sendo reorientado e compartilhado com outros pesquisadores”, afirma o coordenador da pesquisa, André Monteiro, em comunicado.
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