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Parte do inquérito que apura elo de empresários com jogo do bicho deve continuar
Nesta segunda-feira (dia 25), o Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) solicitou o arquivamento parcial do processo contra a empresa Esportes da Sorte, investigada desde a Operação Integration, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em setembro.
Na ocasião, a ação resultou na prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra e no indiciamento do cantor sertanejo Gusttavo Lima por suposta participação em um esquema de lavagem de dinheiro e práticas de jogos ilegais.
O parecer do MP responde ao pedido de manifestação em relação ao caso feito na semana passada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife. Ao considerar o andamento da regulamentação das bets no Brasil, a promotora atuante no caso, Mariana Pessoa de Melo Vila Nova, pediu o arquivamento de parte do inquérito relacionado à prática de lavagem de dinheiro através das bets administradas pela Esportes da Sorte.
A manifestação do MP, no entanto, orienta a continuação de parte do inquérito que investiga crimes de lavagem de dinheiro provenientes de jogo do bicho, acusação que também decai sobre o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e de seu pai, Darwin Henrique da Silva.
Em dezembro de 2022, uma operação da Polícia Civil encontrou R$ 180 mil em espécie e um caderno no qual constavam canhotos do jogo do bicho. A apreensão teria acontecido em uma banca em Recife denominada “Caminhos da Sorte”, que seria comandada por Darwin pai. A partir disso, um inquérito policial foi aberto para investigar a “possível mescla entre os valores decorrentes do jogo do bicho e das apostas promovidas pela Esportes da Sorte (HSF Entretenimento e Promoção de Eventos)”, diz o MPF.
Na manifestação desta segunda-feira, o MP também reforça a posição a favor do arquivamento da investigação de Gusttavo Lima. A suposta participação do cantor sertanejo no esquema passou a ser levantada em decorrência da venda de um avião de modelo Cessna Citation XLS, que estava no nome da produtora Balada Eventos — responsável pelos shows do artista. O jatinho chegou a ser vendido duas vezes para pessoas também investigadas pela Operação Integration.
A primeira compra, realizada em 2023 pelo valor R$ 32,6 milhões, foi feita pela empresa Sports Entretenimento, que também pertence ao pernambucano Darwin Filho. O comprador se desfez do avião dois meses depois, alegando problemas técnicos. No entanto, a polícia identificou que tanto o contrato quanto o distrato foram emitidos no mesmo dia, 25 de maio de 2023, além da informação de que o laudo — que apontou a suposta falha mecânica — foi emitido em 29 de junho daquele ano.
O mesmo avião voltou a ser vendido em 2024. Dessa vez, a compra foi realizada pela J.M.J Participações, empresa de José André da Rocha Neto, também alvo da operação. Segundo a polícia, a segunda venda (no valor de R$ 33 milhões) foi realizada sem que nenhum laudo comprovasse o reparo na aeronave. Além disso, a transação envolveu um helicóptero que também era da empresa de Gusttavo Lima e já tinha sido comprado por outra empresa de Rocha Neto, mas na negociação a segunda aeronave voltou para a Gusttavo Lima.
No entanto, o MP não vê correlação entre as atuações da Esportes da Sorte e do último comprador da aeronave, que também administra a empresa de apostas online Pix 365 Soluções Tecnológicas, conhecida pelo nome “Vai de Bet”. Para a promotora, o descobrimento de novos indícios de lavagem de dinheiro só seria possível diante da abertura do sigilo bancário e fiscal de uma empresa identificada como Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos, uma possível intermediadora de transações feitas entre as administradoras de bets.
O pedido de arquivamento parcial também aconteceu na véspera da CPI das Bets, que tem início nesta terça-feira no Senado Federal. A comissão, comandada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos), deve convocar uma série de influenciadores digitais e artistas ligados à divulgação das bets, como Wesley Safadão, Jojo Todyinho e a própria Deolane Bezerra.
A expectativa é que ainda nesta terça-feira aconteça o depoimento como testemunha do empresário Fernando Oliveira Lima, conhecido pelo apelido “Fernandin OIG”. Ele é um dos sócios da One Internet Group (OIG), que é alvo de suspeitas de senadores por ser apontada como uma das representantes do Jogo do Tigrinho (Fortune Tiger) no Brasil.
Em uma publicação de agosto deste ano, a OIG negou a vinculação com práticas ilícitas, como o tigrinho, e disse ser alvo de “fake news”. A empresa, que também administra bets, informou que havia solicitado participação no processo de regulamentação de suas atividades, a partir dos processos movidos pela Secretaria de Prêmios e Apostas, do Ministério da Fazenda.
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