
Alexandre de Moraes rejeita novo recurso de Zambelli contra execução da condenação
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
Manifestações ‘político-partidárias’ foram proibidas em edital disponibilizado para patrocinadores do evento
O Ministério Público de Minas Gerais abriu uma investigação contra o prefeito do município de Carmo do Rio Claro, Felipe Carielo (PSD), para apurar o pedido de anistia aos presos do 8 de janeiro feito por ele durante um evento na cidade. O episódio teria acontecido durante um rodeio aberto ao público que teria sido custeado cerca R$ 1 milhão pela prefeitura. As informações foram reveladas pelo portal de notícias O Tempo e confirmadas pelo GLOBO.
Ao subir no palco, Carielo teria estendido uma faixa que pedia “anistia já” e “liberdade aos patriotas perseguidos no 8 de janeiro”. Durante a sua fala, ele defendeu que os acusados teriam ido à Brasília para “pedir justiça, um país melhor, menos roubalheira e menos corrupção”.
Ao longo da manifestação, ele pediu para que o Congresso, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), aprovassem a liberação dos condenados pelos atos golpistas e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “para ele se candidatar democraticamente a presidente da República em 2026”. Carielo também teria mencionado situações em que as pessoas permanecem presas “sem sequer terem recebido alguma acusação” e exibido um vídeo em que aparece ao lado do ex-mandatário.
No entanto, em um edital aberto pela Secretaria de Cultura e Turismo do Município voltado para a participação de patrocinadores, fica vetada “publicidade de natureza religiosa ou político-partidária, bem como de produtos fumígenos e outros que atentem contra a moral e os bons costumes”.
Ao GLOBO, o MPMG disse que “a Promotoria de Justiça de Carmo do Rio Claro recebeu relatos sobre o ocorrido” e que “foram solicitadas informações preliminares para apuração da conduta do prefeito”. Procurada, a prefeitura de Carmo do Rio Claro não se manifestou. O espaço segue em aberto.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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