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Agência diz que todos foram contratados no regime de teletrabalho
Na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) em função da suspeita de “funcionários fantasmas”, a Embratur vai alegar à Corte que monitora o registro de frequência das equipes via celular e analisa relatórios de produtividade.
Como revelou a colunista Malu Gaspar, do GLOBO, a área técnica do TCU apontou “indícios de irregularidades” ao analisar uma denúncia anônima a respeito de contratações sob suspeita. Um processo em andamento analisa o caso.
Em resposta ao TCU, a agência afirma que o desempenho dos contratados é avaliado com frequência. Além disso, os funcionários que atuam em home office marcam o ponto em um aplicativo no celular que também registra a localização. No caso específico dos 30 nomes alvos da denúncia, uma auditoria interna foi aberta para analisar os casos com mais profundidade. A Embratur diz que todos foram contratados no regime de teletrabalho, que foi regulamentado em junho do ano passado.
Cinco pessoas já foram dispensadas por, segundo a Embratur, não atenderam aos “critérios mínimos esperados para a continuidade de suas atividades”. De acordo com a colunista Malu Gaspar, duas delas são ligadas ao ministro do Turismo, Celso Sabino — a Embratur é subordinada à pasta.
— É uma denúncia anônima, irresponsável, movida por gente que tiramos daqui. É um ato de vingança em um momento em que os resultados da Embratur falam por si só, com recorde de empregos e investimentos. Temos plena convicção de que será arquivada. A denúncia quer gerar um desgaste em um setor que vai indo bem. Órgãos de controle são sérios, respeitamos, e é lamentável a tentativa de usá-los indevidamente — afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.
A área técnica do TCU aponta que os colaboradores da Embratur em cargos de confiança “foram livremente nomeados, sem processo seletivo público”. A agência, por sua vez, afirma no documento que será enviado à Corte que o organograma institucional foi atualizado para “refletir adaptações e realocações de setores estratégicos”. Atualmente, 226 funcionários trabalham na instituição, contra 250 do começo do atual mandato. Todos estão em regime CLT.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirma que se os relatórios demonstrarem que a atuação dos alvos das denúncias estiverem abaixo do esperado, todas perderão o emprego, ainda que sejam filiadas ao União Brasil, seu partido. Segundo a colunista Malu Gaspar, um dos citados pela denúncia ao TCU é Marcelo Cebolão, dirigente da legenda no Pará, estado de Sabino. Cebolão afirma que trabalha remotamente e não há “incompatibilidade de horário com as minhas atividades laborais
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