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Em nota divulgada pela equipe do candidato, apresentador diz que o ato foi uma ‘resposta extrema a um histórico de agressões’
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) voltou a se pronunciar sobre o episódio em que agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) durante debate na TV Cultura no domingo. Em nota divulgada pela equipe da campanha do jornalista na manhã desta segunda-feira, Datena disse que não defende o uso da violência para resolução de conflitos, mas que “não deixaria de repetir o gesto”.
” Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter […] Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz”, diz o comunicado.
Ainda de acordo com o documento, o ato ocorreu após o apresentador ter sido “agredido verbal e moralmente por um adversário”. Datena afirma que Marçal feriu a sua honra e “maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio”.
O candidato tucano se refere à acusação de assédio sexual, resgatada por Marçal durante o debate. O jornalista afirma que errou, mas “de forma alguma” se arrepende. “Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões”.
O apresentador afirma que espera ter demonstrado “o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas […] espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto despreza e desamor por alguém que se propõe a governá-la”.
A equipe de Datena também divulgou prints da suposta conversa entre ele e Marçal que ocorreu poucos dias antes do debate, em que o empresário teria pedido perdão “pelas palavras pesadas” que disse contra o jornalista.
Veja a nota completa:
Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem.
Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.
Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto.
Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.
Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.
As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.
Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.
Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.
Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.
Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.
Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população.
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