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Ciência diz que hoje não há evidências sobre necessidade de outra dose de reforço. Sociedade de Infectologia se posiciona sobre tema
A necessidade de um reforço na imunização contra qualquer doença evitável por meio de vacinas só é apontada a partir da queda de proteção conseguida anteriormente por um esquema vacinal completo. No caso da Covid-19 não é diferente e a pessoa é considerada protegida a partir da aplicação de três doses de imunizante.
Enquanto algumas cidade e estados brasileiros programam a aplicação da 4ª dose para conter a pandemia, especialistas e o Ministério da Saúde indicam que ainda não é a hora de discutir ou indicar mais uma aplicação.
“Não há nenhuma evidência que temos de dar a quarta dose para ninguém. Se for notada que os indivíduos que receberam as três doses, passado um determinado tempo, começaram a perder a proteção, aí é recomendada o reforço com a melhor vacina que estiver disponível à época”, explica Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).
“Hoje, não há nenhuma evidência de perda de proteção. Essa preocupação é completamente extemporânea [fora do tempo apropriado]. É uma discussão que deve ser feita, os profissionais devem ficar de olho nos indicadores. Mas não é o momento de anunciar uma data, como o Governo de São Paulo quer anunciar o dia 4 de abril.”, acrescenta o infectologista.
Na última quinta-feira (11), Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, alertou que esse tipo de discussão atrapalha. “Essa ansiedade em querer aplicar a quarta dose sem evidência científica também não ajuda no enfrentamento da pandemia. É fundamental avançar a dose de reforço, eu tenho dito e reitero. ”
A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgou uma nota oficial hoje em que indica que a preocupação do PNI (Plano Nacional de Imunizações) deve ser aplicação da terceira dose.
“Devemos sim, insistir junto à população, que procurem os postos de vacinação espalhados em território nacional para que possa ser regularizado o esquema básico e a dose de reforço, a fim de realmente ocorrer benefício no tocante a internação e mortalidade. Estes dados de vida real são bem cristalinos evidenciando que os pacientes vacinados com três doses geralmente estão apresentando sintomas leves e transitórios. Em contrapartida, aqueles que não fizeram uso do esquema vacinal completo, estão sob maior risco de internação e com risco de óbito”, divulgou a SBI por meio da assessoria de imprensa.
Além de não ter sido comprovada a queda de proteção imunológica e o número ainda pequeno de brasileiros com a 3ª dose, Kfouri salienta que ainda não é possível saber como quanto tempo vai durar os efeitos da variante Ômicron.
“Não dá para prever qual impacto terá Ômicron, quanto tempo vai durar a proteção das terceiras doses. O que se sabe é que a gente precisa talvez um dia, com o passar do tempo, reforçar essa imunização. Agora, com que vacina, quando não há nenhuma evidência que aponte nesse sentido ainda não”, diz o infectologista.
Fonte: SAÚDE | Carla Canteras, do R7
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