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Em entrevista ao The New Times, ex-presidente também afirmou que se sente ‘vigiado o tempo todo’ e fez elogios a Mark Zuckerberg
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou o convite recebido para a posse de Donald Trump (PL) e afirmou que estaria animado “como uma criança”, em entrevista ao The New York Times. O ex-mandatário também teria dito que “pede a Deus” pela chance de “apertar a mão” do aliado reeleito nos Estados Unidos, caso seja autorizado a comparecer ao evento. Isso porque, o passaporte dele está retido desde fevereiro do ano passado, após ter sido alvo de investigações ligadas à trama golpista. Um pedido de liberação do documento foi protocolado pela defesa e está sob análise do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Otimista em relação à recondução de Trump à Casa Branca, Bolsonaro descreveu o aliado como “o cara mais importante do mundo” e reconheceu o convite como “um gesto para se orgulhar”. Ele foi chamado para comparecer à cerimônia por um e-mail encaminhado para o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
— Estou me sentindo criança de novo com o convite do Trump. Estou animado. Não vou nem tomar mais Viagra — disse.
Expectativa para liberação do passaporte e resposta a acusações
Durante a entrevista, no entanto, ele também teria admitido a possibilidade de acompanhar o evento de casa. Na tarde desta quarta-feira, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, recomendou que Moraes mantenha o passaporte retido, afirmando que a viagem não atenderia “o interesse público”.
“O requerente não apresentou fundamento de especial relevo que supere o elevado valor de interesse público que motiva a medida cautelar em vigor. A viagem desejada pretende satisfazer interesse privado do requerente, que não se entremostra imprescindível. Não há, na exposição do pedido, evidência de que a jornada ao exterior acudiria a algum interesse vital do requerente, capaz de sobrelevar o interesse público que se opõe à saída do requerente do país”, pontuou Gonet.
Ao comentar sobre as investigações da trama golpista e sobre seu indiciamento no ano passado, ele afirmou que estaria sendo “vigiado o tempo todo”. Também questionado obre sua ilegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, o ex-presidente caracterizou a decisão como “um estupro da democracia”.
— Não estou preocupado em ser julgado. Minha preocupação é quem vai me julgar — disse ele.
Bolsonaro também elogiou recente decisão de Mark Zuckerberg de “trabalhar com o presidente Trump para reagir contra governos ao redor do mundo” que estariam “perseguindo empresas americanas e provocando censura”. A fala do CEO da Meta foi acompanhada do anúncio do fim de iniciativas de moderação de conteúdo nas redes sociais, visto como uma medida positiva pelo ex-presidente brasileiro e por seus aliados no Brasil.
— Estou gostando do Zuckerberg. Bem-vindo ao mundo das pessoas boas, da liberdade — afirmou.
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