Piloto morre após queda de avião em Ubatuba
9 de janeiro, 2025Dois adultos e duas crianças sobreviveram e foram levadas ao hospital
Nicola Assisi foi detido com o filho Patrick em uma cobertura na Baixada Santista em 2019
Autoridades italianas prenderem no fim de dezembro Rosalia Falletta, de 59 anos, e Rita Siria, de 26, respectivamente, mulher e filha do mafioso Nicola Assisi, um dos principais nomes do tráfico de cocaína no continente europeu. As duas mulheres haviam decolado do Brasil para a Itália no dia 18 de dezembro.
Segundo o jornal italiano La Reppublica, elas foram detidas assim que desembarcaram no aeroporto de Malpensa. Acusadas de gerenciar o tráfico de drogas em nome de Nicola Assisi, preso em 2019 junto ao filho Patrick no Brasil, elas estão presas em Turim.
Mãe e filha, batizadas de “narcoladies” na imprensa italiana, negam ter participação na associação criminosa. Conversas entre as mulheres e Nicola e Patrick Assisi na prisão foram apresentadas pela Procuradoria como evidências das relações das duas com o tráfico de drogas entre Brasil e Itália. As duas são investigadas na operação Samba, da polícia italiana.
Para as autoridades, Rosalia Falleta atuava na gestão dos bens ilícitos da família na Itália, intervindo “no âmbito brasileiro para a recuperação de créditos do narcotráfico pertencentes aos familiares presos”, segundo o La Reppublica. Já Rita Siria foi encarregada pelo pai de recuperar um crédito em Portugal originário da venda de um apartamento. A movimentação faria parte de um esquema de lavagem de dinheiro.
Lideranças da máfia ‘Ndrangheta, Nicola e Patrick Assisi, pai e filho, foram presos num apartamento de luxo em Praia Grande, na Baixada Santista, em julho de 2019. No momento, Nicola Assisi aguarda a extradição.
Em documentos relativos aos processos de extradição de ambos no Supremo Tribunal Federal (STF), há menções a Rosalia Falleta. Consta nos autos que a mulher manteve contato com familiares e integrantes da organização e administrou a contabilidade e os lucros das atividades ilícitas, além de ocultar dinheiro. Falleta também “administrou o patrimônio familiar de origem ilícita financiando as despesas para transferências aéreas, contatos e comunicações entre os associados”.
Na cobertura em que pai e filho foram presos, foi encontrado um passaporte em nome de Vicenzo Pasquino. Depois da captura dos dois, Pasquino tomou o lugar deles e passou a negociar em nome das principais famílias mafiosas o transporte de carregamentos de drogas com destino ao Piemonte e à Calábria. Pasquino foi preso m maio de 2021 em João Pessoa, na Paraíba, ao lado de Rocco Morabito, o “rei da cocaína”.
Dois adultos e duas crianças sobreviveram e foram levadas ao hospital
Método que infecta mosquitos com bactéria será ampliado a 40 cidades
Até o momento, 14 pessoas foram localizadas e identificadas
Caso aconteceu em setembro do ano passado; envolvidos afirmam que destino original era o Mali, mas precisaram pousar por falta de combustível