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Em fase final de estudos, a insulina do laboratório Eli Lilly mostrou ter o mesmo controle e o grau de segurança das tradicionais
Pesquisa publicada no New England Journal of Medicine e apresentada na Reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD) mostrou que uma nova classe de insulina, que está em fase final de testes, injetada uma vez por semana é tão eficaz e segura quanto as tradicionais injeções diárias de insulina para o controle do açúcar no sangue.
Quando pacientes com diabetes tipo 2 descobrem que seus medicamentos orais não conseguem mais controlar o açúcar no sangue, a terapia com insulina é acionada, porém, a frequência das injeções está entre os principais fatores que podem contribuir para falhas na adesão ao tratamento.
Uma nova injeção, entretanto, chamada de efsitora alfa (efsitora) da farmacêutica Eli Lilly, projetada para ser injetada apenas uma vez por semana, mostrou ser tão segura e eficaz quanto as injeções diárias da degludeca.
O estudo foi feito em pacientes adultos que ainda não haviam iniciado a terapia com insulina (tomando vários medicamentos orais para diabetes, mas ainda não atingindo suas metas glicêmicas). Os dados clínicos até o momento sobre segurança e eficácia foram limitados a pequenos ensaios de fase 1 ou fase 2.
Os autores conduziram um estudo de 52 semanas no qual os participantes foram aleatoriamente designados em uma proporção de 1:1 para receber efsitora ou degludeca.
Um total de 928 participantes foram aleatoriamente designados para efsitora (466) ou degludeca (462). O nível médio de hemoglobina glicada (HbA1c – uma medida de controle do açúcar no sangue) diminuiu de 8,21% na linha de base para 6,97% (mudança absoluta de 1,26%) na semana 52 com efsitora e de 8,24% para 7,05% (mudança absoluta de -1,17%) com degludeca; uma diferença de tratamento de 0,09% que demonstrou redução não inferior de Hb1Ac entre efsitora e degludeca.
Efsitora também não foi inferior a degludeca com relação à mudança no nível de hemoglobina glicada em participantes usando e não usando agonistas do receptor GLP-1.
A porcentagem de tempo em que o nível de glicose estava dentro da faixa alvo foi de 64,3% com efsitora e 61,2% com degludeca (diferença estimada de tratamento, 3,1 pontos percentuais; estatisticamente significativa).
A taxa de hipoglicemia clinicamente significativa ou grave combinada foi de 0,58 eventos por participante-ano de exposição com efsitora e 0,45 eventos por participante-ano de exposição com degludeca, mas esse achado não foi estatisticamente significativo.
Nenhuma hipoglicemia grave foi relatada com efsitora; seis episódios foram relatados com degludeca. A incidência de eventos adversos foi semelhante nos dois grupos.
— Isso quer dizer que houve um controle glicêmico semelhante assim como baixa frequência de ocorrências hipoglicêmicas. Estabelece o mesmo controle, com o mesmo grau de segurança sendo uma vez por semana — explica Antonio Carlos do Nascimento, Colunista do GLOBO e doutor em endocrinologia pela Faculdade de medicina da USP.
Segundo o endocrinologista, a diferença está na comodidade e praticidade do processo. Enquanto a insulina tradicional libera toda a sua carga em 24 horas, a nova é ligada em estruturas que liberam poucas quantidades em sete dias de maneira regular e equilibrada.
— Uma insulina uma vez por semana tem o potencial de simplificar a administração da dose e diminuir as barreiras para iniciar a terapia com insulina por meio de uma redução na carga de injeção em comparação com uma insulina uma vez por dia. Um estudo recente avaliando as preferências por uma insulina basal uma vez por semana em adultos com diabetes tipo 2 indicou que tanto os pacientes quanto os provedores prefeririam a insulina basal uma vez por semana em vez das preparações atuais de insulina basal — disse Carol Wysham, pesquisadora do Centro Rockwood para Diabetes e Endocrinologia de multiplos cuidados e principal autora do estudo.
Além da efsitora, a Nova Nordisk está produzindo a Icodeca, que também tem utilização semanal e também está em testes de fase 3. Os especialistas acreditam que ambas devem chegar no Brasil para comercialização em 2025.
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