Segundo o ministro francês do Interior, o bombeiro morreu quando combatia um incêndio num veículo na noite de domingo.
“Um jovem do corpo de bombeiros de Paris morreu, apesar da resposta rápida da sua equipa”, escreveu Gérald Darmanin no Twitter, acrescentando que o incidente ocorreu num “parque de estacionamento subterrâneo”.
Segundo o Ministério do Interior, na última noite foram detidas 157 pessoas. Três polícias ficaram feridos nos confrontos.
Sexta noite de confrontosA noite em França voltou a registar confrontos. Em Lyon, foi preciso usar gás lacrimogéneo para dispersar um grupo de extrema-direita com cerca de uma centena de pessoas.
O presidente Emmanuel Macron deverá reunir-se com os presidentes do Senado (câmara alta do parlamento francês), Gérard Larcher, e da Assembleia Nacional (câmara baixa), Yaël Braun-Pivet.
Na terça-feira, Emmanuel Macron vai também reunir-se com todos os presidentes de câmara das cidades afetadas pelos confrontos.
Por outro lado, a primeira-ministra recebe os líderes dos grupos parlamentares.
Ontem, o Presidente francês esteve reunido já durante a noite com vários ministros para avaliar a situação e está prevista uma nova reunião governamental dentro de 48 horas.
A França vive quase uma semana de protestos violentos, motivados pela morte de Nahel, que foi baleado na passada terça-feira por um polícia durante uma operação de trânsito. O Ministério Público disse que o jovem estava a conduzir na faixa dos autocarros, tendo sido mandado parar pelas autoridades, mas não obedeceu à ordem.
O governo francês voltou a mobilizar no domingo 45 mil agentes policiais para lidar com os protestos. Em cinco noites, cinco mil viaturas foram incendiadas e quase mil edifícios públicos foram vandalizados.
Entre os incidentes registados está um ataque à residência de Vincent Jeanbrun, presidente da Câmara de L’Haÿ les Roses, uma pequena cidade da região parisiense. O ataque ocorreu na noite de sábado.